‘Os Verdes’ querem médico no Passil, em Alcochete

Localidade do concelho de Alcochete sem médico há um ano 

A extensão de saúde do Passil, em Alcochete, está sem médico há um ano, situação que levou “Os Verdes” a questionarem a tutela sobre o prazo previsto para “a colocação de médico de família” naquela unidade de saúde. Depois do falecimento da médica que assegurava o serviço, os utentes da zona do Passil têm sido obrigados a deslocar-se cerca de 9 Km, em Alcochete, para serem consultados. "Os Verdes" questionam ainda a tutela sobre o prazo previsto para “a colocação de médico de família” na referida extensão de saúde.

Heloísa Apolónia quer  solução para falta de médico no Passil 

No documento entregue na Assembleia da República, o partido ecologista quer saber se o Ministério da Saúde considera “possível manter as condições existentes na extensão de saúde do Passil, no que se refere à ausência de consultas, devido à inexistência de médico, mantendo a população privada de acesso aos cuidados de saúde primários”, por um lado, e, por outro, questionam quais as medidas tomadas pela administração central “desde o final do ano passado” para procurar resolver a situação.
Além disso, no mesmo documento, "os Verdes" questionam ainda a tutela sobre o prazo previsto para “a colocação de médico de família” na referida extensão de saúde.
O pedido de esclarecimentos foi entregue pela deputada Heloísa Apolónia, considerando a actual situação “inaceitável”, já que a ausência de médico obriga os utentes a recorrerem à Unidade de Saúde de Cuidados Personalizados de Alcochete, que “dista 9 Km” da zona do Passil, sendo que a população que não consegue deslocar-se à sede do concelho fica privada de “assistência médica”.
“A localidade do Passil é um pequeno povoamento rural, constituído fundamentalmente por população idosa de baixos recursos, que vive essencialmente da sua parca pensão de reforma”, sublinha Heloísa Apolónia no documento, considerando “profundamente preocupante que, face a estas circunstâncias, na extensão de saúde do Passil, que pertence à Unidade de Saúde de Cuidados Personalizados de Alcochete do ACES Arco Ribeirinho, se tenha deixado de prestar consultas aos utentes, desde Setembro de 2015, devido ao falecimento da única médica”.
“Ora, decorreu um ano e a população continua privada de consultas. Os utentes que conseguem deslocam-se à Unidade de Saúde de Cuidados Personalizados de Alcochete, que dista cerca de 9 Km do Passil, os que não conseguem ficam sem assistência médica. Esta situação é inaceitável e é devida uma resposta urgente a esta população residente no Passil”, realça Heloísa Apolónia.

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