Única solução para fazer face ao estrangulamento do aeroporto
O empresário David Neeleman, um dos donos da TAP, disse ontem que é necessário um aumento do aeroporto de Lisboa, sugerindo a utilização do Montijo, e defendeu que este processo tem de avançar rapidamente porque a TAP não pode esperar mais. "Nós precisamos de mais pistas, mais terminais. Nós temos um aeroporto do lado de lá [do Tejo, a base do Montijo] que tem de ser aberto, porque sem isso não vamos poder crescer ", afirmou o empresário, do consórcio Atlantic Gateway, o acionista privado da TAP. O Governo já disse que está a estudar essa hipótese e avança com um prazo de três anos.
"Até ao ano que vem temos muitas coisas que queremos fazer, que podíamos fazer, mas não vamos poder fazer", afirmou o responsável, que já à margem defendeu aos jornalistas explicitamente a solução Portela + 1, referindo que no Montijo poderiam ficar companhias low cost, como Easyjet e Ryanair, enquanto a TAP (incluindo TAP Express) ficaria com o usufruto do terminal 2 do aeroporto da Portela.
Neeleman defendeu ainda que assim todas as companhias ganhariam espaço para fazer crescer as suas operações, sobretudo nos horários de pico.
Na conferência, Neeleman afirmou também que desde que a ANA - Aeroportos de Portugal foi privatizada que os custos para a TAP já subiram 20 por cento, mas que ainda não houve investimentos grandes no aeroporto e que é tempo de começarem a fazer.
O empresário disse aos jornalistas que três anos, o tempo que se fala para aumentar o aeroporto, é demasiado para a companhia aérea de que é acionista.
O empresário David Neeleman, um dos donos da TAP, disse ontem que é necessário um aumento do aeroporto de Lisboa, sugerindo a utilização do Montijo, e defendeu que este processo tem de avançar rapidamente porque a TAP não pode esperar mais. "Nós precisamos de mais pistas, mais terminais. Nós temos um aeroporto do lado de lá [do Tejo, a base do Montijo] que tem de ser aberto, porque sem isso não vamos poder crescer ", afirmou o empresário, do consórcio Atlantic Gateway, o acionista privado da TAP. O Governo já disse que está a estudar essa hipótese e avança com um prazo de três anos.
Líder da TAP quer aeroporto no Montijo |
"Até ao ano que vem temos muitas coisas que queremos fazer, que podíamos fazer, mas não vamos poder fazer", afirmou o responsável, que já à margem defendeu aos jornalistas explicitamente a solução Portela + 1, referindo que no Montijo poderiam ficar companhias low cost, como Easyjet e Ryanair, enquanto a TAP (incluindo TAP Express) ficaria com o usufruto do terminal 2 do aeroporto da Portela.
Neeleman defendeu ainda que assim todas as companhias ganhariam espaço para fazer crescer as suas operações, sobretudo nos horários de pico.
Na conferência, Neeleman afirmou também que desde que a ANA - Aeroportos de Portugal foi privatizada que os custos para a TAP já subiram 20 por cento, mas que ainda não houve investimentos grandes no aeroporto e que é tempo de começarem a fazer.
O empresário disse aos jornalistas que três anos, o tempo que se fala para aumentar o aeroporto, é demasiado para a companhia aérea de que é acionista.
"Nós não temos três anos", concluiu.
Lisboa ultrapassou a barreira dos 20 milhões de passageiros em 2015
O Governo incluiu na proposta das grandes opções do plano para 2017 a decisão sobre o futuro do aeroporto de Lisboa, que pode passar pela sua expansão ou pela existência de uma infraestrutura complementar.
No documento, a que a Lusa teve acesso a semana passada, é referido que "o Governo iniciou, em 2016, os estudos de avaliação da capacidade futura do Aeroporto Humberto Delgado, de modo a que, durante o ano de 2017, sejam tomadas as decisões necessárias sobre esta matéria".
O aeroporto de Lisboa ultrapassou a barreira dos 20 milhões de passageiros em 2015, uma subida de 10,7 por cento face ao ano anterior, segundo dados divulgados pela ANA - Aeroportos de Portugal, em Janeiro.
Na altura, o ministro do Equipamento e Infraestruturas, Pedro Marques, realçou que este número de passageiros coloca novos desafios, acrescentando que uma equipa estava a estudar todos os pormenores relativos à opção do Montijo como solução para responder ao aumento da procura de passageiros.
O presidente executivo da TAP, Fernando Pinto, também já tinha afirmado publicamente que considera que a Base Aérea do Montijo é a "única solução possível" para fazer face ao estrangulamento do aeroporto de Lisboa.
Lisboa ultrapassou a barreira dos 20 milhões de passageiros em 2015
O Governo incluiu na proposta das grandes opções do plano para 2017 a decisão sobre o futuro do aeroporto de Lisboa, que pode passar pela sua expansão ou pela existência de uma infraestrutura complementar.
No documento, a que a Lusa teve acesso a semana passada, é referido que "o Governo iniciou, em 2016, os estudos de avaliação da capacidade futura do Aeroporto Humberto Delgado, de modo a que, durante o ano de 2017, sejam tomadas as decisões necessárias sobre esta matéria".
O aeroporto de Lisboa ultrapassou a barreira dos 20 milhões de passageiros em 2015, uma subida de 10,7 por cento face ao ano anterior, segundo dados divulgados pela ANA - Aeroportos de Portugal, em Janeiro.
Na altura, o ministro do Equipamento e Infraestruturas, Pedro Marques, realçou que este número de passageiros coloca novos desafios, acrescentando que uma equipa estava a estudar todos os pormenores relativos à opção do Montijo como solução para responder ao aumento da procura de passageiros.
O presidente executivo da TAP, Fernando Pinto, também já tinha afirmado publicamente que considera que a Base Aérea do Montijo é a "única solução possível" para fazer face ao estrangulamento do aeroporto de Lisboa.
Comentários
Enviar um comentário