Comissão Europeia aprova terminal de contentores na cidade
O administrador principal das Redes Transeuropeias de Transporte, José Laranjeira Anselmo, reiterou, na terça-feira, que o Barreiro é uma “solução bastante interessante” para o novo terminal de contentores do porto de Lisboa, sublinhando a qualidade e exequibilidade do projeto.“O Connecting Europe Facility tem 38 mil milhões de euros de fundos para serem aplicados no desenvolvimento da rede de transportes na Europa. A posição do Governo português parece ser clara e a posição da comissão, designadamente do Coordenador Europeu para o Eixo Atlântico, Carlo Secchi, é que o porto de Lisboa é um dos eixos fundamentais do corredor atlântico e tem limitações de crescimento, de expansão e de ligação com a própria cidade”, explicou José Laranjeira Anselmo, sublinhado que “o Barreiro é uma solução bastante interessante, porque é uma zona que tem espaço para crescer, é industrializada e [a existência do terminal de contentores] podia ajudar também a resolver os problemas ambientais existentes”. Reina a confiança entre os interessados na construção do novo terminal, mas o presidente da Câmara do Barreiro recorda que ainda nem sequer se sabe se Portugal vai apresentar uma candidatura para o efeito.
O administrador principal das Redes Transeuropeias de Transporte, José Laranjeira Anselmo, reiterou, na terça-feira, que o Barreiro é uma “solução bastante interessante” para o novo terminal de contentores do porto de Lisboa, sublinhando a qualidade e exequibilidade do projeto.“O Connecting Europe Facility tem 38 mil milhões de euros de fundos para serem aplicados no desenvolvimento da rede de transportes na Europa. A posição do Governo português parece ser clara e a posição da comissão, designadamente do Coordenador Europeu para o Eixo Atlântico, Carlo Secchi, é que o porto de Lisboa é um dos eixos fundamentais do corredor atlântico e tem limitações de crescimento, de expansão e de ligação com a própria cidade”, explicou José Laranjeira Anselmo, sublinhado que “o Barreiro é uma solução bastante interessante, porque é uma zona que tem espaço para crescer, é industrializada e [a existência do terminal de contentores] podia ajudar também a resolver os problemas ambientais existentes”. Reina a confiança entre os interessados na construção do novo terminal, mas o presidente da Câmara do Barreiro recorda que ainda nem sequer se sabe se Portugal vai apresentar uma candidatura para o efeito.
Comissão Europeia acha Barreiro "boa solução" para terminal |
O responsável pelas Redes Transeuropeias de Transportes defendeu que os terminais de contentores em Sines e Setúbal “são outras realidades”, que não substituem a ampliação da atividade portuária no concelho do Barreiro que “tem despertado o interesse de várias entidades privadas”.
“Existem fundos europeus, independentes de toda e qualquer pressão industrial, que podem ajudar numa planificação global e de planeamento, mas para fazer investimento vão ser as entidades privadas, seguindo as linhas diretrizes que serão previamente definidas nos estudos. Não temos dinheiro para a parte privada, temos dinheiro para a parte pública”, disse o responsável.
José Laranjeira Anselmo falou aos jornalistas durante a visita de uma delegação da União Europeia ao concelho do Barreiro, composta também por Carlo Secchi, coordenador europeu para o Corredor Atlântico e Brian Simpson, coordenador das Autoestradas do Mar.
O presidente da Câmara do Barreiro defendeu que a ampliação da atividade portuária do Barreiro pode ajudar a revitalizar todo o território da atual Baía do Tejo, criando postos de trabalho.
“Temos informação que várias empresas se estão posicionar para vir para o território. Este território já teve mais de 11 mil postos de trabalho diretos nos tempos da CUF [Companhia União Fabril], hoje tem cerca de três mil. Existe uma margem de crescimento imensa e a criação de emprego e riqueza é fundamental para o país”, afirmou, enaltecendo que o desejo do município é que o projeto seja “mais do que um terminal de contentores”, disse Carlos Humberto.
“Queremos mais que um terminal. Queremos que seja um polo de desenvolvimento e criação de riqueza e de emprego, que ajude a potenciar o território da Baía do Tejo, o Arco Ribeirinho Sul e toda a região. Queremos um porto-cidade, que viva integrado na vivência da cidade e não fechado sobre si próprio”, salientou, acrescentando que a autarquia quer um projeto que “dê mais sustentabilidade ao porto de Lisboa, que responda melhor aos interesses regionais e nacionais e que aproveite as potencialidades que o Barreiro tem, nomeadamente a capacidade de crescer de forma sustentada, uma vez que o concelho possui infraestruturas suficientes para acolher, pelo menos, mais 20 mil habitantes”, realçou o chefe do executivo municipal.
Municípios da região estão, na maioria, com o Barreiro
José Laranjeira Anselmo falou aos jornalistas durante a visita de uma delegação da União Europeia ao concelho do Barreiro, composta também por Carlo Secchi, coordenador europeu para o Corredor Atlântico e Brian Simpson, coordenador das Autoestradas do Mar.
O presidente da Câmara do Barreiro defendeu que a ampliação da atividade portuária do Barreiro pode ajudar a revitalizar todo o território da atual Baía do Tejo, criando postos de trabalho.
“Temos informação que várias empresas se estão posicionar para vir para o território. Este território já teve mais de 11 mil postos de trabalho diretos nos tempos da CUF [Companhia União Fabril], hoje tem cerca de três mil. Existe uma margem de crescimento imensa e a criação de emprego e riqueza é fundamental para o país”, afirmou, enaltecendo que o desejo do município é que o projeto seja “mais do que um terminal de contentores”, disse Carlos Humberto.
“Queremos mais que um terminal. Queremos que seja um polo de desenvolvimento e criação de riqueza e de emprego, que ajude a potenciar o território da Baía do Tejo, o Arco Ribeirinho Sul e toda a região. Queremos um porto-cidade, que viva integrado na vivência da cidade e não fechado sobre si próprio”, salientou, acrescentando que a autarquia quer um projeto que “dê mais sustentabilidade ao porto de Lisboa, que responda melhor aos interesses regionais e nacionais e que aproveite as potencialidades que o Barreiro tem, nomeadamente a capacidade de crescer de forma sustentada, uma vez que o concelho possui infraestruturas suficientes para acolher, pelo menos, mais 20 mil habitantes”, realçou o chefe do executivo municipal.
Municípios da região estão, na maioria, com o Barreiro
Investimento pode atingir os 700 milhões |
O presidente da câmara do Barreiro ficou satisfeito com o que ouviu mas, à cautela, lembra que primeiro é preciso que Portugal entregue a candidatura e que esta seja aprovada. “Estas coisas depois têm actos formais, é preciso que formalmente Portugal apresente uma candidatura”, lembrou Carlos Humberto.
“Agora, o que posso transmitir, pelo que me é dado observar, é que da parte das entidades consideram que o projecto é credível e que tem possibilidades. Mas ninguém garante que Portugal faça a candidatura e depois de fazer, ela tem de ser avaliada e aprovada. Ainda há muito trabalho para fazer, mesmo ao nível técnico”, afirmou o presidente da autarquia.
O que já seguiu foi a candidatura a fundos comunitários para a realização dos necessários de estudos de impacte ambiental. Se tudo correr bem, o presidente da autarquia barreirense, espera que o Governo possa lançar o concurso público internacional para a concessão do terminal ainda antes do fim do ano. Em causa está um investimento global que pode rondar os 700 milhões de euros.
Relativamente aos acessos ferroviários, o autarca explicou que continuam em análise duas soluções: a utilização do ramal existente até à Estação Barreiro-Mar de onde irá partir em direção ao terminal ou a utilização do canal anteriormente previsto para a Terceira Travessia do Tejo, ou seja, que ao chegar à Estação do Lavradio penetre diretamente para o território da Baía do Tejo. Caso avance a solução que estava estudada para a Terceira Travessia do Tejo, os terrenos onde está atualmente localizada a Estação Barreiro-Mar serão dedicados, de acordo com o responsável da autarquia, à náutica de recreio.
Carlos Humberto referiu que existe concordância dos municípios da margem esquerda e da margem direita do rio Tejo sobre a opção Barreiro, com exceção de Setúbal.
“A presidente da Câmara de Setúbal tem defendido os interesses do seu concelho e, por isso, não pode estar de acordo com o terminal do Barreiro. Mas dos restantes municípios, não conheço nenhum que esteja em discordância. Há apoios firmes, nomeadamente das autarquias de Almada, Seixal, Moita, Alcochete e Lisboa”, concluiu o autarca.
“A presidente da Câmara de Setúbal tem defendido os interesses do seu concelho e, por isso, não pode estar de acordo com o terminal do Barreiro. Mas dos restantes municípios, não conheço nenhum que esteja em discordância. Há apoios firmes, nomeadamente das autarquias de Almada, Seixal, Moita, Alcochete e Lisboa”, concluiu o autarca.
Há cada vez mais investidores privados estrangeiros interessados na construção do novo terminal de contentores do Barreiro.
Esta quarta-feira, os responsáveis autárquicos vão receber no concelho o terceiro grupo chinês a manifestar interesse no projecto, o banco ICBC. O anúncio foi feito esta terça pelo presidente da Câmara. Chineses e Dinamarqueses são, para já, os grandes interessados em investir no terminal de contentores no Barreiro.
Esta quarta-feira, os responsáveis autárquicos vão receber no concelho o terceiro grupo chinês a manifestar interesse no projecto, o banco ICBC. O anúncio foi feito esta terça pelo presidente da Câmara. Chineses e Dinamarqueses são, para já, os grandes interessados em investir no terminal de contentores no Barreiro.
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