Palmela continua a ter das tarifas mais baixas da AML

Preço da água sobe um por cento no concelho de Palmela 

A Câmara de Palmela aprovou, por unanimidade, em reunião pública uma alteração à Tabela de Tarifas e Preços que integra, entre outros, ajustes aos tarifários dos serviços de água para consumo humano, águas residuais domésticas e resíduos urbanos. A atualização anual do tarifário decorre das recomendações Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos, que viu os seus estatutos aprovados este ano, reforçando os seus poderes de regulação, e que continua, explica a Câmara de Palmela ao ADN, a "pressionar as entidades gestoras no sentido de fazerem refletir os custos reais de funcionamento dos sistemas na tarifa cobrada aos utilizadores". Ainda assim, diz a autarquia, o tarifário de Palmela "continuará a ser, em 2015, dos mais baixos ao nível da Área Metropolitana de Lisboa".
Palmela vai continuar com a água mais barata da região 

Apesar da "pressão"  da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), o município de Palmela continua "a pugnar pela gestão pública da água e pela autonomia do Poder Local, e, considerando as dificuldades financeiras que atingem a generalidade das famílias, instituições e empresas, a atualização tarifária para 2015 reflete apenas um pequeno ajuste, situando-se aquém dos valores mínimos estabelecidos pela ERSAR".
Assim, garante a autarquia, que o tarifário de Palmela "continuará a ser, em 2015, dos mais baixos ao nível da Área Metropolitana de Lisboa".
Nas águas de abastecimento (e tarifas de águas residuais domésticas e resíduos sólidos urbanos associadas), foram beneficiados os utilizadores domésticos do primeiro escalão e os não domésticos com tarifário social com a tarifa a manter-se inalterada. Nos escalões seguintes, a atualização cifra-se nos um por cento, taxa de inflação previsional para 2015, indicada pela ERSAR.
Ao nível das tarifas de águas residuais domésticas e de resíduos urbanos, foi atualizada a percentagem de afluência à rede, que passou a 60 por cento para os utilizadores domésticos e a 70 por cento para os utilizadores não domésticos, ficando, ainda assim, bastante abaixo dos valores de referência da ERSAR (90 por cento).
No que respeita ao tarifário de resíduos sólidos urbanos, o coeficiente de cálculo correspondente às águas de abastecimento passa de 45 para 55 por cento, no caso dos utilizadores domésticos, e de 60 para 70 por cento nos não domésticos.
Continuam em vigor tarifários reduzidos que revelam preocupações sociais. São exemplo "as famílias numerosas (agregados familiares com cinco ou mais elementos), famílias com carências económicas, movimento associativo, Instituições Particulares de Solidariedade Social e entidades de reconhecida utilidade pública", conclui a autarquia.

Agência de Notícias

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