Santiago do Cacém pede reunião ao ministro da Saúde

Diminuição dos cuidados de saúde primários e hospitalares preocupa Álvaro Beijinha 

O presidente da Câmara de Santiago do Cacém pediu uma reunião com caráter de urgência ao ministro da Saúde, devido ao "agravamento" de problemas na área da saúde no concelho, como a falta de médicos e enfermeiros. As preocupações da autarquia já não são de agora, mas as respostas por parte do Governo continuam a ser praticamente inexistentes, com graves prejuízos para as populações, que se debatem com o agravamento de vários problemas relacionados com a falta de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, a diminuição dos cuidados de saúde primários e hospitalares, o encerramento de algumas extensões no Município e os já conhecidos problemas na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano.  

Falta de médicos e enfermeiros preocupa população e autarquia 

Num comunicado enviado à agência Lusa, Álvaro Beijinha, chefe do executivo de Santiago do Cacém, explica que pediu a reunião com caráter de urgência a Paulo Macedo "atendendo ao agravamento da situação que se vive no concelho e pela falta de respostas do Governo numa matéria tão delicada".
"As preocupações da autarquia já não são de agora, mas as respostas do Governo continuam a ser inexistentes, com graves prejuízos" para a população do concelho, lamenta o autarca.
Segundo Álvaro Beijinha, a população debate-se "com o agravamento de vários problemas" relacionados com a falta de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde, a diminuição dos cuidados de saúde primários e hospitalares, o fecho de extensões de saúde no concelho e "os já conhecidos problemas" na Unidade Local de Saúde do Litoral Alentejano (ULSLA).
Uma das principais preocupações do município de Santiago do Cacém, que "é extensível a outras câmaras do litoral alentejano, relaciona-se com os cuidados de saúde primários e hospitalares, "em particular agravados na freguesia do Cercal do Alentejo, que está há mais de dois meses sem médico", diz Beijinha.
Já o "principal problema" na ULSLA, segundo o autarca, relaciona-se com "a falta de profissionais de saúde", médicos, enfermeiros e auxiliares de ação médica, com repercussões na "qualidade do serviço" prestado.
O autarca de Santiago do Cacém lembra que expressou, no passado mês de Maio, a sua "indignação" por a Administração Regional de Saúde do Alentejo não ter candidatado a fundos comunitários uma intervenção na cantina da antiga escola primária da localidade de Alvalade, edifício escolhido para albergar as novas instalações da extensão de saúde da freguesia, a qual funciona atualmente na Casa do Povo "sem condições mínimas para profissionais e utentes".
No passado mês de Fevereiro, Álvaro Beijinha integrou uma comitiva da Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral (CIMAL) que abordou os problemas na área da saúde na região com o ministro da Saúde.

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