Almada distinguiu poetas populares do país

300 poetas escreveram 800 quadras populares sobre Almada 

“De Povo se fez a história. Cravos rubros… Madrugada! Permanece na memória: - É São João em Almada!…”; foi a quadra da autoria de Emília Penalba de Almeida Esteves, do Porto, vencedora do Concurso de Quadras Populares 2014. A iniciativa promovida há 19 anos pela Câmara de Almada em parceria com a SCALA – Sociedade Cultural de Artes e Letras de Almada, com o objetivo de distinguir, pela sua qualidade, as melhores quadras alusivas aos festejos de São João no concelho.

Almada premiou poetas populares de Portugal 

A entrega dos prémios às melhores quadras populares de 2014 aconteceu no Convento dos Capuchos, na Costa de Caparica. Este ano, diz o gabinete de imprensa da autarquia, participaram "cerca de 800 quadras, escritas pelos cerca de 300 concorrentes oriundos de vários pontos do país". “Almada” e “Memória” foram as palavras de inclusão obrigatória nas quadras a concurso.
Além do prémio pecuniário atribuído pela organização (1.º prémio – 450 euros; 2.º prémio – 350 euros; 3.º prémio – 250 euros), os vencedores e as duas dezenas de concorrentes distinguidos com as menções honrosas receberam também um troféu alusivo às festas populares, concebido por Luísa Moreno. A todos os participantes foram ainda atribuídos diplomas de participação.
No encerramento da cerimónia teve ainda lugar um momento musical protagonizado por Cristina Andrade (voz), Telmo Lopes (piano) e Armando Fonseca (acordeão), com arranjos e direção musical de André Santos.

Quadras vencedoras 
1º Prémio (450 euros). Autor: Emília Penalba de Almeida Esteves (Porto)
De Povo se fez a história.
Cravos rubros…Madrugada!
Permanece na memória:
- É São João em Almada!…

2º Prémio (350 euros). Autor: José António Alves de Azevedo (Cascais)
Foi São João que inspirou
Cada verso que componho
Quando a memória guardou
Almada em forma de sonho…

3º Prémio (250 euros). Autor: Maria Cristina Calixto Canas da Mota (Cascais)
És a memória que temos
Almada, nossa ilusão
Doce fogueira onde ardemos
Na noite de São João

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