Autoeuropa investe 300 milhões para reduzir impacto ambiental da fábrica
A Autoeuropa, fábrica do grupo Volkswagen em Palmela, prepara-se para uma transformação profunda nos próximos anos. Segundo o diretor-geral, Thomas Hegel Gunther, serão investidos 300 milhões de euros até 2029 para descarbonizar a unidade e reduzir drasticamente o consumo de gás, apostando em energia elétrica de origem renovável.
A unidade de Palmela prepara-se para uma das maiores transformações da sua história. A empresa anunciou esta terça-feira um plano que prevê eliminar quase por completo o uso de gás natural, substituindo os atuais fornos de secagem da pintura automóvel por modelos totalmente elétricos e mais eficientes.“Comparando com 2021, vamos reduzir a nossa pegada de CO2 em 90 por cento até 2030”, afirmou Thomas Hegel Gunther, diretor da fábrica e presidente do Conselho de Administração da Volkswagen Autoeuropa. Apesar de o consumo elétrico aumentar 25 por cento, o responsável garante que o consumo total de energia será menor, com benefício económico evidente.
A modernização da área de pintura ficará concluída em duas fases: a primeira em 2027 e a segunda em 2029. Atualmente, esta etapa representa 63 por cento de toda a energia consumida na fábrica, onde são produzidos cerca de mil veículos por dia por uma equipa superior a 4800 trabalhadores.
Geotermia para climatizar uma fábrica mais verde
Ao abandono do gás natural nos fornos soma-se a renovação completa do sistema de climatização industrial. Entre 2026 e 2027, duas centrais geotérmicas entrarão em funcionamento com 47 mil metros quadrados, 366 perfurações e 80 quilómetros de tubagens que transportam água até 120 metros de profundidade, estabilizando-a nos 19 graus.
Esta solução vai assegurar o aquecimento e arrefecimento das naves fabris, reduzindo custos e emissões. A energia elétrica tornar-se-á, assim, a principal fonte energética, o que implicará o reforço da subestação que abastece a unidade.
“Mesmo convertendo gás em eletricidade, a fatura energética final será significativamente inferior graças à tecnologia de ponta”, garante a empresa.
Ao abandono do gás natural nos fornos soma-se a renovação completa do sistema de climatização industrial. Entre 2026 e 2027, duas centrais geotérmicas entrarão em funcionamento com 47 mil metros quadrados, 366 perfurações e 80 quilómetros de tubagens que transportam água até 120 metros de profundidade, estabilizando-a nos 19 graus.
Esta solução vai assegurar o aquecimento e arrefecimento das naves fabris, reduzindo custos e emissões. A energia elétrica tornar-se-á, assim, a principal fonte energética, o que implicará o reforço da subestação que abastece a unidade.
“Mesmo convertendo gás em eletricidade, a fatura energética final será significativamente inferior graças à tecnologia de ponta”, garante a empresa.
Futuro elétrico na produção em Palmela
Este investimento acompanha a nova fase industrial da Autoeuropa. O arranque da produção do novo T-Roc híbrido já está a decorrer e, em 2027, chega à linha o futuro modelo 100 por cento elétrico ID.Every1.
“Quando se decide construir uma nova unidade de pintura com vida útil de 30 a 40 anos, é um sinal claro de confiança no futuro de Palmela”, sublinha Margarida Pereira, responsável de Gestão de Produto e Planeamento.
O peso económico da Autoeuropa permanece expressivo:
Este investimento acompanha a nova fase industrial da Autoeuropa. O arranque da produção do novo T-Roc híbrido já está a decorrer e, em 2027, chega à linha o futuro modelo 100 por cento elétrico ID.Every1.
“Quando se decide construir uma nova unidade de pintura com vida útil de 30 a 40 anos, é um sinal claro de confiança no futuro de Palmela”, sublinha Margarida Pereira, responsável de Gestão de Produto e Planeamento.
O peso económico da Autoeuropa permanece expressivo:
- 3,8 mil milhões de euros em vendas no último ano
- impacto de 1,6 por cento no PIB nacional
- 4,5 por cento do total de exportações portuguesas
- 99 por cento da produção segue diretamente para exportação
A meta: impacto zero até 2030
Embora o gás natural continue a ser usado de forma residual durante mais quatro anos, a meta está traçada: reduzir 90 por cento das emissões e tornar a fábrica um exemplo de sustentabilidade industrial na Europa.
Até ao final da década, o investimento de 300 milhões estará concluído um passo decisivo para uma Autoeuropa mais limpa, eficiente e preparada para o futuro elétrico.
Embora o gás natural continue a ser usado de forma residual durante mais quatro anos, a meta está traçada: reduzir 90 por cento das emissões e tornar a fábrica um exemplo de sustentabilidade industrial na Europa.
Até ao final da década, o investimento de 300 milhões estará concluído um passo decisivo para uma Autoeuropa mais limpa, eficiente e preparada para o futuro elétrico.
Projetos ambientais além da produção
O diretor-geral sublinha que o compromisso com a sustentabilidade vai muito além das linhas de montagem:
"Nós temos um grande projeto de sustentabilidade. Sempre tivemos e continuamos a ter projetos para reduzir o nosso impacto no meio ambiente", afirmou, destacando ainda a instalação de novos sistemas de climatização e equipamentos industriais mais eficientes.
Entre as iniciativas mencionadas está também o Projeto Renascer, focado na descontaminação de ecossistemas e desenvolvido com a participação ativa dos colaboradores da fábrica em ações de recolha de lixo nas praias junto ao Tejo. Há ainda plantação de árvores em parceria com organizações como a Brigada do Mar e a Quercus, entidades presentes neste encontro sobre o futuro ambiental da fábrica.
O diretor-geral sublinha que o compromisso com a sustentabilidade vai muito além das linhas de montagem:
"Nós temos um grande projeto de sustentabilidade. Sempre tivemos e continuamos a ter projetos para reduzir o nosso impacto no meio ambiente", afirmou, destacando ainda a instalação de novos sistemas de climatização e equipamentos industriais mais eficientes.
Entre as iniciativas mencionadas está também o Projeto Renascer, focado na descontaminação de ecossistemas e desenvolvido com a participação ativa dos colaboradores da fábrica em ações de recolha de lixo nas praias junto ao Tejo. Há ainda plantação de árvores em parceria com organizações como a Brigada do Mar e a Quercus, entidades presentes neste encontro sobre o futuro ambiental da fábrica.

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