Estudo académico coloca o concelho no topo do progresso em Portugal mas há o desafio da habitação
Palmela figura entre os 29 municípios portugueses que alcançaram a pontuação máxima no Barómetro do Desenvolvimento Local, um estudo académico pioneiro do IPPS-ISCTE que avalia a vitalidade económica e o bem-estar das populações.![]() |
| Estudo académico confirma dinamismo económico e qualidade de vida |
Palmela, Alcochete, Grândola e Sines estão entre os municípios que obtiveram a classificação mais elevada – nota 5 – no índice de desenvolvimento local. O estudo, divulgado pelo Instituto para as Políticas Públicas e Sociais do ISCTE, analisou dados do Instituto Nacional de Estatística, cruzando 57 indicadores.
Trinta desses parâmetros medem a força económica dos territórios, através da atratividade socioeconómica, empregabilidade e competitividade. Os restantes 27 focam-se no bem-estar, incluindo rendimentos, habitação e acesso a serviços coletivos.
Palmela obteve nota máxima no desenvolvimento económico (5) e 4 no bem-estar, garantindo assim uma média de excelência. Para Álvaro Amaro, presidente da Câmara, esta avaliação é particularmente relevante:
“Estamos perante um trabalho académico, independente, baseado em indicadores sérios. É sempre uma referência e um ponto de partida para continuar a ir mais longe. Estes resultados confirmam o caminho de progresso que o concelho tem trilhado”, sublinha.
Dinâmica económica e qualidade de vida
O autarca defende que os resultados refletem a afirmação do concelho em várias áreas: “Temos recebido cada vez mais empresas, dispomos de emprego qualificado, equipamentos culturais e desportivos e dinâmicas associativas que proporcionam qualidade de vida. Também na educação nos distinguimos, com excelentes projetos que atraem famílias para o concelho”.
Álvaro Amaro acrescenta que o sucesso resulta de opções estratégicas sustentadas na auscultação da população e de agentes sociais, económicos e culturais. “Nada está concluído, mas o que se constrói em Palmela é fruto da participação e da cooperação”, reforça.
O desafio da habitação é o mais difícil
Se há um ponto em que Palmela não acompanha a nota máxima, é na acessibilidade à habitação. Um problema partilhado por muitos concelhos do litoral. Para o presidente da Câmara, a explicação vai além do mercado habitacional: “Somos o maior concelho da Área Metropolitana de Lisboa, com 465 quilómetros quadrados, o que obriga a um esforço de infraestruturação muito superior ao de concelhos mais pequenos, como o Barreiro, com apenas 34 quilómetros quadrados”.
O autarca recorda que, nos últimos 10 anos, foram investidos milhões de euros em prolongamentos de água, saneamento e reabilitação de redes. Ainda assim, admite que a dispersão territorial e a existência de ocupação ilegal são fatores que pesam na avaliação.
“Não conseguimos atingir o pleno em todas as dimensões, mas o caminho é imparável. Continuamos a ser um concelho muito procurado e em crescimento”, conclui.
Se há um ponto em que Palmela não acompanha a nota máxima, é na acessibilidade à habitação. Um problema partilhado por muitos concelhos do litoral. Para o presidente da Câmara, a explicação vai além do mercado habitacional: “Somos o maior concelho da Área Metropolitana de Lisboa, com 465 quilómetros quadrados, o que obriga a um esforço de infraestruturação muito superior ao de concelhos mais pequenos, como o Barreiro, com apenas 34 quilómetros quadrados”.
O autarca recorda que, nos últimos 10 anos, foram investidos milhões de euros em prolongamentos de água, saneamento e reabilitação de redes. Ainda assim, admite que a dispersão territorial e a existência de ocupação ilegal são fatores que pesam na avaliação.
“Não conseguimos atingir o pleno em todas as dimensões, mas o caminho é imparável. Continuamos a ser um concelho muito procurado e em crescimento”, conclui.
Agência de Notícias
Fotografia: CM Palmela

Comentários
Enviar um comentário