Venda um ano após compra ao BCP e com lucro de quase 70 milhões
A Finangeste vendeu o centro comercial Fórum Barreiro a investidores internacionais, anunciou a empresa de investimento imobiliário em comunicado, esta quinta-feira. O comprador foi um 'family office' e uma empresa de promoção imobiliária cujo nome não foi revelado em comunicado. A conclusão da venda acontece menos de um ano depois de a empresa de recuperação de créditos ter adquirido o shopping ao BCP por pouco mais de três milhões de euros.Fórum do Barreiro tem novos donos |
A Finangeste também não declarou o preço desta transação que, segundo o Jornal de Negócios, ascendeu a 72 milhões de euros, mais 69 mil milhões face ao preço de compra ao BCP.
O negócio contou com o apoio da CMS na estruturação legal e da Ernst&Young para a área da fiscalidade.
"À semelhança de outros projetos da Finangeste, o Fórum Barreiro foi melhorado através de investimento, reposicionamento no mercado, e novas medidas de gestão, tornado o Centro um espaço que melhor serve a comunidade do Barreiro", refere a empresa no comunicado.
A Finangeste adquiriu o imóvel ao Millenium BCP por 3,037 milhões de euros através da compra de cem por cento das ações de uma sociedade detida pelo banco, a Multi 24.
Em Janeiro deste ano, altura em que finalizou o negócio, a Finangeste assumiu uma dívida de 10 milhões de euros e investiu no centro comercial, incluindo na realização de obras ligeiras e de trabalhos de ocupação de espaços.
Localizado no centro da cidade do Barreiro e inaugurado em 2008, o espaço comercial teve “obras ligeiras” e foi “melhorado através de investimento, reposicionamento no mercado e novas medidas de gestão”. A Finangeste, que se apresenta como uma das principais promotoras imobiliárias em Portugal, estimou em janeiro um investimento de quatro milhões de euros na modernização.
O imóvel, com dois pisos acima de solo e duas caves, tem uma área bruta locável aproximada de 17.974 metros quadrados e “conta agora com insígnias de renome internacionais e continua a ser alvo de comercialização”.
Agência de Notícias
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