Criança foi encontrada na carrinha, apática, desidratada e com fome oito horas depois
Um motorista do colégio O Carinho, no Barreiro, terá deixado uma menina de apenas dois anos esquecida na carrinha escolar durante oito horas. O caso foi denunciado pela própria mãe da criança, Soraia Antão. O caso ocorreu na segunda-feira mas a mãe só teve conhecimento no dia seguinte por denúncia de uma auxiliar. A mãe, de 26 anos, culpa o fundador do colégio, e que assegura o transporte das crianças e já apresentou queixa na PSP do Barreiro e vai ser ouvida em Novembro. Em causa, pode estar o crime de abandono. A criança foi encontrada na carrinha, apática, desidratada e com fome. O Colégio recusou prestar esclarecimentos sobre o caso.Criança esquecida durante horas num autocarro escolar |
E a criança estava mesmo na carrinha. "Ele trouxe a Diana para a sala. A educadora admitiu-me depois que a Diana vinha desidratada, com fome e com a roupa cheia de urina". Ao todo, a criança passou perto de oito horas sozinha dentro da carrinha escolar.
O caso foi já entregue à polícia. "Apresentei queixa às autoridades e fui notificada de que serei ouvida pela polícia no dia 29 de Novembro", revelou Soraia, que continua a aguardar por um pedido de desculpas por parte do colégio. "A direção do colégio enviou um mail aos restantes pais a pedir desculpa pelo sucedido. Mas até agora nunca tentaram contactar comigo, nunca pediram desculpa, nunca tentaram saber sequer como estava a minha filha", queixou-se a mãe da criança, que garante que o motorista "não vai escapar assim" desta situação, até porque, segundo disse, já "há relatos de que isto acontece há muito tempo".
O caso foi já entregue à polícia. "Apresentei queixa às autoridades e fui notificada de que serei ouvida pela polícia no dia 29 de Novembro", revelou Soraia, que continua a aguardar por um pedido de desculpas por parte do colégio. "A direção do colégio enviou um mail aos restantes pais a pedir desculpa pelo sucedido. Mas até agora nunca tentaram contactar comigo, nunca pediram desculpa, nunca tentaram saber sequer como estava a minha filha", queixou-se a mãe da criança, que garante que o motorista "não vai escapar assim" desta situação, até porque, segundo disse, já "há relatos de que isto acontece há muito tempo".
Soraia fez a denuncia do caso nas redes sociais e houve pais que terão partilhado outras queixas relativas ao funcionário em causa.
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