Adega Leo do Petisco abre a porta a famílias carenciadas da cidade
Um restaurante de Setúbal especializado em choco frito vai lançar uma “campanha de ajuda” a quem mais precisa com a doação de pão, fruta e sopa, a partir desta terça-feira, 9 de Fevereiro. Depois de uma padaria em Faro e de um restaurante em Queluz tomarem iniciativas para ajudar quem mais precisa com pão e sopa gratuitos, o restaurante setubalense Adega Leo do Petisco, aberto há 36 anos, decidiu também criar uma “campanha de ajuda” em que vai oferecer sopa, pão e fruta durante o período de pandemia. As entregas serão todas às terças, quintas e sábados, tanto ao almoço como ao jantar. Uma ajuda importante a quem "pouco tem", tempos estranhos de covid-19. |
| Restaurante dá comida quente a quem necessitar |
“Todas as terças, quintas e sábados vamos ter sopa, pão e fruta para quem mais precisa”, anunciou a Adega Leo do Petisco nas redes sociais Facebook e Instagram. A iniciativa, que começa nesta terça-feira, 9 Fevereiro, toma forma com o contributo de “amigos e produtores” com relação com o restaurante, disse Ricardo Santiago, um dos responsáveis, citado pelo digital Evasões.
As doações vão ser feitas tanto ao almoço (das 12h às 14h30) como ao jantar (das 18h30 às 20h30) e destinam-se a quem, no período de confinamento decretado pelo Estado de Emergência, se tem visto a braços com dificuldades económicas e de alimentação. “Há muitos casos de famílias com crianças em casa” e dificuldades, disse Ricardo Santiago.
Desde que anunciou este “plano de ajuda”, o Adega Leo do Petisco tem recebido muitos contactos de pessoas que querem contribuir, mas o responsável deixa claro que o restaurante não aceita doações monetárias, mas as doações voluntárias de legumes, pão e fruta poderão ser aceites “caso exista uma grande afluência”, para evitar desperdício.
Aberto há quase 36 anos no final da Avenida Luísa Todi, (a data assinala-se já no próximo domingo, dia 14 de Fevereiro), o Adega Leo do Petisco é um dos restaurantes de choco frito mais procurados em Setúbal.
As longas filas à porta deram lugar aos serviços de take-away e entrega ao domicílio, em que a quase totalidade dos pedidos é de choco frito. A dose de choco custa 15 euros e 50 cêntimos e a meia-dose custa oito euros e meio. Os acompanhamentos são à parte.
Agência de Notícias
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