PCP critica fecho do BPI em Palmela

Reajustamento financeiro deixa população sem balcão na vila 

O encerramento da dependência do Banco Português de Investimento (BPI) em Palmela está a gerar indignação entre a população e já motivou um protesto por parte do Partido Comunista Português (PCP), que diz estar a ser posto em causa o bem-estar dos utentes. Os comunistas dizem que há um ano outro banco fechou portas na freguesia e que quem sai prejudicada é a população, que agora tem de se deslocar a Setúbal, Pinhal Novo ou a Azeitão. Lembre-se que em Novembro do ano passado, o BPI, que apresentou lucros de 253,6 milhões de euros mas também anunciou um corte de "balcões" e de "29 funcionários". 
BPI encerra balcão em Palmela 

A população de Palmela voltou a ficar sem mais uma agência bancária no seu território, desta vez foi o balcão do BPI situado no Largo do Chafariz D. Maria I, que fechou o balcão da dependência bancária
Segundo o banco, a decisão de encerrar o balcão da vila passa pelo reajustamento financeiro que as instituições estão a passar no momento.
Já há um ano, na Volta da Pedra, na mesma freguesia, o balcão do Banco Santander também encerrou, deixando a população daquela localidade sem qualquer alternativa.
Uma medida fortemente criticada pelo Partido Comunista Português. “A Comissão de Freguesia de Palmela do PCP considera absolutamente condenável esta medida, pondo em causa o bem-estar das populações, privando de um serviço público de proximidade um número considerável de habitantes que têm o direito elementar da sustentação mínima do seu dia-a-dia, enquanto a banca em geral acumula enormes lucros”, diz o PCP em comunicado distribuído à imprensa, lembrando ainda que Palmela já perdeu, à cerca de um ano, o balcão do Santander Totta.
O banco, por sua vez, justifica o encerramento com motivos financeiros e aponta como alternativas as dependências de Setúbal, Pinhal Novo e Vila Nogueira de Azeitão.
Lembre-se quem em Novembro do ano passado, o BPI, que apresentou lucros de 253,6 milhões de euros até Setembro e anunciou um corte de 29 trabalhadores e 14 balcões no final do terceiro trimestre deste ano face ao mesmo período do ano passado.
Na apresentação que acompanhou a divulgação dos resultados do banco detido pelo espanhol CaixaBank, pode ler-se que, em Setembro de 2019, o BPI contava com 4.869 trabalhadores, ao passo que em Setembro do ano passado contava com 4.898 pessoas ao seu serviço. Um corte que continuou este ano.

Agência de Notícias 

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