Distrito de Setúbal ultrapassa os 300 doentes com covid-19

Pandemia chega a mais 38 pessoas do distrito nesta quarta-feira 

A Direção Geral de Saúde informou que nas últimas 24 horas o número de pessoas infetadas com Covid-19 no distrito de Setúbal passou de 277 para 313. No entanto, este valor pode, no entanto, ser maior (320), uma vez que no concelho de Grândola, segundo revela a câmara municipal, existem oito casos confirmados e não os três que são oficialmente divulgados. Os casos mais graves continuam a ser nos concelhos do Seixal e Almada, onde existem 79 pessoas com o novo coronavírus em cada concelho. Barreiro (38),  Setúbal (31) e Moita (29), continuam na linha da frente do contagio distrital. Montijo, com 19 doentes, Palmela e Sesimbra com 11 e cinco pessoas infetadas em Alcochete fecham os números da pandemia na península de Setúbal. No litoral alentejano, sul do distrito de Setúbal há discrepância de números em terras da vila morena, em Grândola. A Direção Geral de Saúde diz que há três casos e a autarquia local afirma que há oito doentes com covid-19. Santiago do Cacém há seis casos e em Sines tem quatro casos confirmados, mais um que o boletim diário indica. Alcácer do Sal continua sem nenhuma pessoa contagiada. Até esta quarta-feira foram registadas 187 mortes causadas por covid-19 (mais 27 do que na terça-feira) e um total de 8251 pessoas infectadas em Portugal, mais 808 do que na terça-feira. Os números foram divulgados no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, que atualiza os dados diariamente. 
Coronavírus continua a avançar pelo distrito 

Portugal existem agora 8251 casos confirmados de covid-19 - mais 10,9 por cento em relação a terça-feira - e 187 mortes, sendo que 27 óbitos foram registados nas últimas 24 horas. Os dados mais recentes da pandemia no nosso país foram divulgados esta quarta-feira (dia 1 de Abril) no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde. 
Por regiões, contata-se que o Norte continua a ser aquela que inspira maiores preocupações. O número de pessoas que testaram positivo era nas últimas 24 horas de 4910, havendo a registar 95 mortos. Na zona Centro contavam-se 1043 doentes e 52 mortos. Em Lisboa o número de portadores do vírus já confirmados atingia os 1998, enquanto que as vítimas mortais eram 38. No Algarve contabilizavam-se 146 doentes e duas vítimas mortais.
Nos diversos hospitais do país há 726 pessoas internadas com a doença, sendo que 230 estão em unidades de cuidados intensivos.
Há 4957 pessoas que aguardam resultados das análises laboratoriais e mais de 20 mil estão em vigilância pelas autoridades de saúde, o que significa que recebem contactos regulares de profissionais por terem estado numa zona de risco ou por terem estado em contacto com alguém infetado.
Há 43 pessoas que recuperaram da doença, um número que se mantém há sete dias. O secretário de estado da Saúde, António Lacerda Sales, explicou, na terça-feira, que isto acontece por se tratar de um "doença de convalescença lenta" e por ser mais difícil ainda dar altas a quem está internado em casa, até porque têm de ser obtidos dois testes de despistagem negativos.​​​​
A Madeira tem 52 doentes, os Açores 48 e o Alentejo 54. Nestas zonas do país não há, por enquanto, o registo de qualquer morte.
Quanto à taxa de crescimento da doença, António Lacerda Sales, refere que ainda é cedo para análises mais profundas sobre a evolução da curva portuguesa.
Sobre isto, o primeiro ministrou declarou esta quarta-feira: "Os últimos dias dizem-nos que o ritmo de crescimento está menor, o que pode ser um bom sinal, mas este mês é perigosíssimo, em primeiro lugar porque há a Páscoa - um momento muito difícil para todos nós e temos de vivê-la este ano de uma forma radicalmente diferente daquela que estamos a viver", afirmou António Costa, no "Programa da Cristina", na SIC.

Governo requisita desempregados e estudantes
Face ao acréscimo diário dos números de doentes e de vítimas mortais, e sobretudo porque não existem pessoas suficientes para acudir a todos os que estão contaminados, o Governo decidiu esta quarta-feira de manhã ordenar a requisição, para trabalhos nos lares e hospitais do país, de todos os desempregados e parte dos jovens estudantes, sobretudo os que têm formação nas áreas da saúde e da assistência social.
O período de prestação obrigatória de cuidados por parte desta franja da população será, para já, de um mês, sendo que os desempregados irão auferir de um subsídio suplementar de 438 euros, enquanto aos restantes (estudantes) será pago um subsídio de 658 euros.

Agência de Notícias

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