Casas mais caras em Alcochete, Barreiro e Montijo

Preços das casas neste concelhos aumentaram 25 por cento em 2019 

Os municípios do Montijo, Barreiro e Alcochete, no distrito de Setúbal, e de Mafra, a norte de Lisboa, foram os quatro mercados que registaram o maior crescimento homólogo [em comparação o ano passado] nos preços das casas em Portugal no terceiro trimestre de 2019, com variações no patamar dos 25 por cento, de acordo com os dados apresentados pelo Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário, esta terça-feira, 7 de Janeiro. Os preços também dispararam nos concelhos de Almada, Sesimbra, Moita, Seixal e Setúbal. Enquanto Palmela tem as casas "mais baratas" do distrito.  
Alcochete é um dos concelhos com preços mais altos 

Os preços das casas nos concelhos do Montijo, Barreiro, Alcochete e Mafra registaram uma subida de 25 por cento  no terceiro trimestre de 2019, a maior do país, de acordo com Índice de Preços Residenciais da Confidencial Imobiliário. Este indicador que acompanha a evolução dos preços de venda das casas em Portugal Continental, monitorizando 278 concelhos além de apurar os resultados nacionais agregados, revelou que no trimestre em análise foram os mercados periféricos de Lisboa os que mais valorizaram em todo o país, concentrando 15 dos 21 concelhos nacionais, onde a subida homóloga dos preços das casas no terceiro trimestre de 2019 foi superior a 15 por cento.
A cidade de Lisboa verificou um crescimento homólogo de 9,7 por cento, enquanto as zonas metropolitanas de Almada, Sesimbra, Amadora, Moita, Seixal, Sintra e Setúbal, observaram variações homólogas de 24,9 a 20 por cento. Com aumentos acima dos 15 por cento encontram-se Oeiras, Odivelas, Vila Franca de Xira e Palmela, mercados onde a valorização homóloga no terceiro trimestre se situou entre os 17,7 e os 15,9 por cento.
Dentro da Área Metropolitana de Lisboa (AML) somente a capital, Cascais e Loures ficaram abaixo do patamar dos 15 por cento. A nível nacional, os restantes seis concelhos acima dos 15 por cento por cento situam na Área Metropolitana do Porto. A cidade do Porto registou uma subida de 23,8 por cento  apresentando contudo, uma desaceleração de mais de 9 pontos percentuais face aos 32,9 por cento do final de 2018.

Agência de Notícias 
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