Zero satisfeita com antecipação do fecho das centrais a carvão do Pego e Sines
“A Zero congratula-se com o anúncio do primeiro-ministro no discurso da tomada de posse do Governo e considera que esta é uma oportunidade única para Portugal reduzir significativamente as suas emissões de carbono, dado que é possível assegurar todas as condições técnicas e económicas para encerrar as duas centrais termoelétricas a carvão e assegurar o fornecimento de electricidade em Portugal continental a um preço mais reduzido e com menores impactes ambientais”, lê-se no comunicado.
A associação lembra que as duas centrais são as instalações “com maior peso nas emissões de carbono em Portugal” e defende que o calendário faseado não tem “impactos significativos na segurança do abastecimento” de electricidade.
A Zero entende também que “não deve ser atribuída qualquer compensação aos operadores destas centrais pelo seu encerramento”. “A Central de Sines atingiu em 2017 o fim do período de operação previsto nos Contratos de Aquisição de Energia e Custos de Manutenção de Equilíbrio Contratual, através dos quais foram obtidos proveitos financeiros e o financiamento dos investimentos para reduzir o seu impacte ambiental. A Central do Pego termina o seu contrato em 2021, pelo que o período de operação acordado com o Estado também termina nesta data, não havendo lugar a qualquer compensação ao operador”, defende.
350 pessoas com emprego em risco em Sines
Sobre os impactos nos trabalhadores das centrais, a Zero entende que o calendário previsto permite uma reconversão profissional que não comprometa a empregabilidade destas pessoas.
“No total estima-se que o número de trabalhadores afectados atinja os 650, dos quais 350 em Sines, 200 no Pego e 100 no porto de carvão. Por outro lado, só no domínio do solar fotovoltaico prevê-se a criação de pelo menos 20 mil postos de trabalho nos próximos 10 anos no país, constituindo-se assim numa oportunidade de formação e reconversão profissional dos trabalhadores em causa, nomeadamente no domínio das energias renováveis, mas também da eficiência energética. Cabe ainda referir que um número significativo de trabalhadores se aposentará até 2023”, refere a associação.
A Zero lembra que “ambas as centrais têm o seu investimento 100 por cento pago”, pelo que “o seu encerramento no calendário sugerido se traduz numa redução de lucro e não em qualquer prejuízo”.
“Tendo os portugueses contribuído, ao longo dos anos, para o pagamento do investimento de implementação das duas Centrais e para o assegurar da sua operação, há também o dever moral das empresas de não contribuírem para o agravamento da crise climática, para além do calendário proposto pela Zero”, conclui o comunicado.
O primeiro-ministro anunciou neste sábado que o seu novo Governo está preparado para encerrar a central termoelétrica do Pego no final de 2021 e fazer cessar a produção da central de Sines em Setembro de 2023.
A associação ambientalista Zero congratulou-se com a anúncio do primeiro-ministro, António Costa, do encerramento das centrais termoelétricas de Sines e do Pego, em Abrantes, até 2023 e defende que não deve haver compensações do Estado aos seus operadores. Em comunicado, a associação ambientalista defende que o final faseado - a central do Pego até 2021 e a de Sines até 2023 - é “uma grande vitória para o ambiente e para o clima”. A medida vai afetar 650 trabalhadores, dos quais 350 em Sines, 200 no Pego e 100 no porto de carvão. A Zero defende "uma reconversão profissional que não comprometa a empregabilidade destas pessoas".
Central a carvão emprega 350 pessoas em Sines |
“A Zero congratula-se com o anúncio do primeiro-ministro no discurso da tomada de posse do Governo e considera que esta é uma oportunidade única para Portugal reduzir significativamente as suas emissões de carbono, dado que é possível assegurar todas as condições técnicas e económicas para encerrar as duas centrais termoelétricas a carvão e assegurar o fornecimento de electricidade em Portugal continental a um preço mais reduzido e com menores impactes ambientais”, lê-se no comunicado.
A associação lembra que as duas centrais são as instalações “com maior peso nas emissões de carbono em Portugal” e defende que o calendário faseado não tem “impactos significativos na segurança do abastecimento” de electricidade.
A Zero entende também que “não deve ser atribuída qualquer compensação aos operadores destas centrais pelo seu encerramento”. “A Central de Sines atingiu em 2017 o fim do período de operação previsto nos Contratos de Aquisição de Energia e Custos de Manutenção de Equilíbrio Contratual, através dos quais foram obtidos proveitos financeiros e o financiamento dos investimentos para reduzir o seu impacte ambiental. A Central do Pego termina o seu contrato em 2021, pelo que o período de operação acordado com o Estado também termina nesta data, não havendo lugar a qualquer compensação ao operador”, defende.
350 pessoas com emprego em risco em Sines
Sobre os impactos nos trabalhadores das centrais, a Zero entende que o calendário previsto permite uma reconversão profissional que não comprometa a empregabilidade destas pessoas.
“No total estima-se que o número de trabalhadores afectados atinja os 650, dos quais 350 em Sines, 200 no Pego e 100 no porto de carvão. Por outro lado, só no domínio do solar fotovoltaico prevê-se a criação de pelo menos 20 mil postos de trabalho nos próximos 10 anos no país, constituindo-se assim numa oportunidade de formação e reconversão profissional dos trabalhadores em causa, nomeadamente no domínio das energias renováveis, mas também da eficiência energética. Cabe ainda referir que um número significativo de trabalhadores se aposentará até 2023”, refere a associação.
A Zero lembra que “ambas as centrais têm o seu investimento 100 por cento pago”, pelo que “o seu encerramento no calendário sugerido se traduz numa redução de lucro e não em qualquer prejuízo”.
“Tendo os portugueses contribuído, ao longo dos anos, para o pagamento do investimento de implementação das duas Centrais e para o assegurar da sua operação, há também o dever moral das empresas de não contribuírem para o agravamento da crise climática, para além do calendário proposto pela Zero”, conclui o comunicado.
O primeiro-ministro anunciou neste sábado que o seu novo Governo está preparado para encerrar a central termoelétrica do Pego no final de 2021 e fazer cessar a produção da central de Sines em Setembro de 2023.
Comentários
Enviar um comentário