Seixal quer um novo centro de recolha de animais

Autarquia reitera “política municipal de não abate”

O Seixal afirma-se como um concelho na “linha da frente das políticas de promoção do bem-estar animal”. É isso que diz o documento aprovado na última reunião de Câmara que reitera a “política municipal de não abate”, ao mesmo tempo que “valoriza todos os intervenientes que ao serviço da autarquia contribuem para o bem-estar animal, em particular, os trabalhadores afectos a este serviço”. O mesmo documento reafirma a “necessidade de construção de um equipamento de raiz para o Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia do Seixal”, que a autarquia reabilitou à pouco tempo. 

Seixal reafirma não ao abate de animais 
A Câmara do Seixal aprovou, em reunião de câmara, uma tomada de posição sobre políticas de promoção do bem-estar animal. O documento reafirma a política de não abate defendida pelo município, valoriza todos os intervenientes que ao serviço da autarquia contribuem para o bem-estar animal, em particular, aos trabalhadores municipais afetos ao serviço e reitera a necessidade de construção de um equipamento de raiz para o Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia do Seixal.
Sobre este tema, o presidente da Câmara do Seixal, Joaquim Santos, enaltece o trabalho desenvolvido pelo município neste área, referindo como exemplo "as recentes obras de ampliação do Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia do Seixal, com um investimento municipal no valor total de cerca de 150 mil euros, e a aquisição de uma viatura adaptada para a captura e transporte de animais de companhia que proporciona melhor qualidade de vida e mais bem-estar dos animais acolhidos, assim como melhores condições de trabalho a todos os funcionários afetos a este serviço".
Lembre-se que no inicio deste mês, a Câmara do Seixal investiu 150 mil euros na requalificação e ampliação do Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia do concelho.
Com esta obra foram reforçadas as condições para o alojamento de canídeos em boxes individuais e duplas, providas de área suficiente e dignas para os animais em termos de abastecimento de água, higiene, iluminação (natural e artificial), ventilação, conforto térmico e acústico, bem como de sistema de alarme contra incêndios”, adiantou o município, em comunicado.
A intervenção contemplou, assim, a criação de mais 70 boxes, fazendo com que o centro animal tenha agora “mais do dobro da capacidade, podendo alojar entre 150 a 200 canídeos”, segundo a Câmara do Seixal.
Foi em 1992 que foi criado o primeiro canil municipal neste concelho, o qual passou a gatil em 2003, tendo a capacidade de alojar 60 cães e 12 gatos. Já em 2017, foi licenciado pela Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) como Centro de Recolha Oficial de Animais de Companhia do Seixal, situado na Arrentela. 
Este equipamento conta com a colaboração da Associação dos Voluntários do Canil/Gatil Municipal do Seixal, que presta apoio na manutenção do espaço, passeia os cães diariamente, ajuda nos tratamentos médicos e participa nas campanhas de adoção.
A Câmara Municipal realçou que “os animais recolhidos não são abatidos”, uma lei municipal aprovada em 2016, que incentiva à “adoção responsável”.

Agência de Notícias com Câmara do Seixal 


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