PJ desmantela organização criminosa no Vale da Amoreira

Suspeito de rapto de filho de um funcionário guineense foram detidos 

A Polícia Judiciária deteve, esta terça-feira, cinco suspeitos do rapto do filho do alto funcionário da Guiné, em Lisboa, que ocorreu no final de Janeiro. A notícia é avançada pela TVI que revela ainda que os raptores tinham como objetivo a extorsão de dinheiro. Segunda a mesma publicação, a vítima foi mantida em cativeiro durante três dias, sob ameaças de morte e violência, numa casa no Vale da Amoreira, na Moita. As agressões terminaram quando o pagamento do resgate, no valor de cinco mil euros, foi efetuado. Desde então, a Unidade Nacional de Contraterrorismo começou a investigar o caso, chegando agora à identificação dos suspeitos. Os suspeitos poderão responder pelos crime de rapto, extorsão, coação e posse ilegal de armas e poderão ser mantidos em prisão preventiva até ao início do julgamento.
Suspeitos foram detidos pela PJ 

A Polícia Judiciária (PJ) deteve esta terça-feira quatro suspeitos do rapto do filho de um alto funcionário da Guiné-Bissau. O jovem esteve em cativeiro durante três dias na Moita, tendo sido pedido um resgate de cinco mil euros para a sua libertação. O caso diz respeito ao mês de Janeiro deste ano.
Em comunicado enviado às redações, lê-se que "a Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional Contra-Terrorismo, no âmbito de inquérito titulado pelo DIAP da Moita, desencadeou, dia 28 de Maio, uma operação com vista ao desmantelamento de um grupo criminoso responsável pela prática do rapto de um cidadão da Guiné-Bissau".
Segundo as autoridades, "a vítima foi raptada na via pública com contornos de grande violência, tendo sido mantida em cativeiro durante três dias" e submetida a "constantes ameaças e agressões de modo a coagirem os seus familiares ao pagamento de resgate".
A TVI24 avança o valor de cinco mil euros como pagamento para libertação da vítima, um empresário, filho do diretor nacional dos Serviços de Imigração da Guiné.
O rapto terá acontecido no concelho da Amadora, tendo o jovem sido depois transportado para uma residência no concelho da Moita, "onde se manteve em cativeiro até ao dia da sua libertação", de acordo com as autoridades. O homem terá cerca de 30 anos, reside no estrangeiro, mas efetua visitas regulares a Portugal.
A PJ deteve três homens e uma mulher, com idades compreendidas entre os 40 e os 49 anos. Foram também apreendidos "relevantes elementos de prova, designadamente, equipamentos de telecomunicações, vestuário e outros".
Os detidos serão presentes, num período máximo de 48 horas, a um primeiro interrogatório judicial para a aplicação da medida de coação tida por conveniente junto do Tribunal de Instrução Criminal do Barreiro.

Agência de Notícias com Lusa 

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