Almada investe 70 mil euros na vigilância das praias

Autarquia assegura segurança além da época balnear 

A Câmara de Almada assinou, esta quinta-feira, o protocolo Praia Protegida 2019, num investimento de 70 mil euros para assegurar a vigilância das praias do concelho, na pré-época balnear, durante e pós. O projeto teve a sua primeira edição em 2018 e agora volta a ser concretizado devido ao seu "sucesso", sendo coordenado pela Autoridade Marítima e apoiado por associações de bombeiros voluntários, adiantou a vereadora da Proteção Civil, Francisca Parreira.  "Um dos fatores apontados para o sucesso da operação anterior, além do envolvimento de todas as entidades, foi o registo de não ocorrências. Os resultados deram-nos a segurança e garantia de que é importante manter este dispositivo e avançarmos sem hesitação", frisou a autarca socialista. 
Autarquia reforça vigilância nas praias 

Neste sentido, a autarquia decidiu investir 70 mil 640 euros, mais 14 mil euros do que no ano passado, com o objetivo de "assegurar o socorro e assistência a banhistas", sobretudo nas praias que são concessionáveis, mas que não estão a ser exploradas por nenhuma entidade, e também nas zonas não vigiadas, mas que habitualmente têm grande afluência, como Porto Brandão, Trafaria, Primeiro e Segundo Torrão ou Cova do Vapor.
Apesar de só firmado nesta quinta-feira, desde 6 de Abril que a iniciativa entrou em vigor, assegurando a vigilância dos 13 quilómetros de praias do concelho durante o fim de semana e feriados, com dois nadadores salvadores e um meio móvel de socorro. Os mesmos meios que vão estar disponíveis no fim do verão, entre 1 e 13 de Outubro.
A partir de 1 de Junho inicia-se a época balnear e as praias concessionadas "têm a vigilância assegurada pelos estabelecimentos que lá se situam", segundo Francisca Parreira.
Já nas praias não vigiadas, o protocolo vai disponibilizar três nadadores salvadores, enquanto nas zonas balneares sem concessionário estarão quatro vigilantes.
De acordo com a vereadora, uma das novidades deste ano é a colaboração de duas novas associações de nadadores-salvadores, o que é representativo do "sucesso da operação".
Desta forma, o protocolo Praia Protegida 2019 foi assinado entre o município, a Capitania do Porto de Lisboa, como Autoridade Marítima Local, as corporações de bombeiros de Cacilhas e da Trafaria, e pelas associações de nadadores-salvadores Âncora, Atlântico, Caparicamar e Frente Atlântica de Costa de Caparica.
Num balanço feito em Outubro de 2018, as entidades classificaram a época balnear como "positiva" devido à cooperação estabelecida que permitiu que, em 253 ocorrências, apenas duas tenham resultado em morte, sendo que uma das vítimas teve "doença súbita" e a outra tratava-se de um jovem que se afogou no pontão da Cova do Vapor, em Setembro.

Agência de Notícias com Lusa 

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