“Este debate torna-se uma emergência a nível global e também a nível local"
“Milhões de pessoas bebem água insalubre e não têm acesso a uma casa de banho básica. Isto tem consequência na saúde, uma vez que coloca esta população em risco de contrair doenças como cólera e febres, entre outras. Isto ainda é uma realidade, sim”, lamentou a autarca.
Na sua intervenção, Carla Guerreiro procurou igualmente destacar a importância da temática para a sustentabilidade ambiental e a economia dos cidadãos.
“Este debate torna-se uma emergência a nível global, em Portugal e também a nível local. Devemos manter todos esta capacidade de continuar a achar que está nas nossas mãos podermos transformar a nossa região, o nosso país e o nosso planeta”, afirmou.
O encontro, desenvolvido numa parceria da autarquia com a Associação Nacional para a Qualidade e as Instalações Prediais, com o apoio da empresa Água do Sado, prosseguiu com o painel “Crise hídrica global: a grande questão do século XXI”, a cargo de Armando Silva Afonso, professor catedrático convidado na Universidade de Aveiro.
O especialista em eficiência hídrica traçou a realidade nacional, na medida em que assume não ser difícil prever que Portugal venha a ser “um dos países mais afetados pelas alterações climáticas, devido à sua localização geográfica na Bacia do Mediterrâneo”.
Para Armando Silva Afonso, as práticas dos portugueses no domínio da eficiência hídrica em edifícios “devem começar já”, uma vez que “é imperativo que comecemos a adaptar a vida da população a estas alterações, através da mitigação e da resiliência”.
A tarde prosseguiu com a reflexão sobre “Eficiência hídrica de produtos e edifícios”, numa apresentação de Carla Rodrigues, diretora técnica da Associação Nacional para a Qualidade nas Instalações Prediais.
O encontro reservou ainda “O novo rótulo unificado europeu de eficiência hídrica e energética”. A temática foi apresentada por Carlos Velasquez, presidente da European Bathroom Association.
O programa do encontro incluiu ainda momentos de debate, moderados pelo diretor do Departamento de Ambiente e Atividades Económicas da autarquia, Alexandre Freire.
A problemática da escassez de água a nível global, vista como a grande questão do século XXI, esteve em destaque numa conferência sobre eficiência hídrica e energética, realizada na Casa da Baía, em Setúbal. “Eficiência Hídrica em Edifícios” foi o tema do seminário organizado pela Câmara de Setúbal, no qual foram expostas questões e debatidas possíveis soluções de eficiência hídrica em meio urbano, em particular ao nível dos edifícios. Na abertura da conferência, a vereadora do Ambiente da autarquia sadina, Carla Guerreiro, alertou para a problemática da falta de recursos hídricos a nível global, a médio e longo prazo, numa altura em que elevada percentagem de população mundial ainda vive privada do consumo de água de fontes seguras.
Falta de água é cada vez mais uma preocupação |
“Milhões de pessoas bebem água insalubre e não têm acesso a uma casa de banho básica. Isto tem consequência na saúde, uma vez que coloca esta população em risco de contrair doenças como cólera e febres, entre outras. Isto ainda é uma realidade, sim”, lamentou a autarca.
Na sua intervenção, Carla Guerreiro procurou igualmente destacar a importância da temática para a sustentabilidade ambiental e a economia dos cidadãos.
“Este debate torna-se uma emergência a nível global, em Portugal e também a nível local. Devemos manter todos esta capacidade de continuar a achar que está nas nossas mãos podermos transformar a nossa região, o nosso país e o nosso planeta”, afirmou.
O encontro, desenvolvido numa parceria da autarquia com a Associação Nacional para a Qualidade e as Instalações Prediais, com o apoio da empresa Água do Sado, prosseguiu com o painel “Crise hídrica global: a grande questão do século XXI”, a cargo de Armando Silva Afonso, professor catedrático convidado na Universidade de Aveiro.
O especialista em eficiência hídrica traçou a realidade nacional, na medida em que assume não ser difícil prever que Portugal venha a ser “um dos países mais afetados pelas alterações climáticas, devido à sua localização geográfica na Bacia do Mediterrâneo”.
Para Armando Silva Afonso, as práticas dos portugueses no domínio da eficiência hídrica em edifícios “devem começar já”, uma vez que “é imperativo que comecemos a adaptar a vida da população a estas alterações, através da mitigação e da resiliência”.
A tarde prosseguiu com a reflexão sobre “Eficiência hídrica de produtos e edifícios”, numa apresentação de Carla Rodrigues, diretora técnica da Associação Nacional para a Qualidade nas Instalações Prediais.
O encontro reservou ainda “O novo rótulo unificado europeu de eficiência hídrica e energética”. A temática foi apresentada por Carlos Velasquez, presidente da European Bathroom Association.
O programa do encontro incluiu ainda momentos de debate, moderados pelo diretor do Departamento de Ambiente e Atividades Económicas da autarquia, Alexandre Freire.
Agência de Notícias com Câmara de Setúbal
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