CDS-PP quer balneário social em Almada

Centristas insistem na necessidade da criação do balneário social e comunitário no concelho 

Seguindo alguns exemplos de outros concelhos pelo país, o CDS-PP defende que Almada deve ampliar as suas respostas sociais, para dar resposta às necessidades da população, num trabalho de proximidade que permite conhecer aquelas que são as principais vulnerabilidades económicas e sociais das famílias. Neste sentido, no entender da concelhia do CDS-PP, o município liderado pela socialista Inês de Medeiros, deve avançar com um balneário social, criando "uma nova valência, para ajudar quem mais precisa a ter um espaço discreto e digno para assegurar a higiene básica de pessoas com mais carências e necessidades ou que, por diversos motivos, se vejam incapacitadas de fazer a sua higiene diária em comodidade e em segurança". O CDS-PP diz ainda que o espaço poderá contemplar um barbeiro e um cabeleireiro social. 
CDS quer que autarquia crie balneário social 

Os denominados balneários sociais que atendem diariamente os mais desfavorecidos um pouco por todo o país nomeadamente aqueles que não têm um tecto e que vivem nos mais diversos e imaginativos lugares que a condição humana e a necessidade busca ou que atendem aquelas pessoas que mesmo tendo um lar passam por inúmeras dificuldades e não têm capacidade financeira suficiente para ter nas suas casas uma qualidade de vida mínima e digna no seu dia-a-dia.
Esta preocupação, de acordo com a concelhia democrata-cristã de Almada, "deve fazer parte do rol de soluções ao nível das políticas sociais e solidárias do concelho". 
As dificuldades de orçamento, o desemprego, a velhice, as doenças e outras patologias, a exclusão e outros conflitos sociais deixam muitas das vezes, "marcas físicas e notórias da sua condição social desprotegida que se agudiza com a ausência de uma ajuda", sublinha a concelhia do CDS-PP de Almada.
"Os balneários sociais não só ajudam a colmatar as necessidades básicas do cidadão ao nível do seu aprumo pessoal contribuindo para a melhoria da sua saúde e bem-estar como servem também como um espaço de convívio, de partilha de experiências, e sobretudo, como um espaço de sinalização de pessoas em dificuldade ou de identificação de diversas carências sociais", diz ainda o partido. 
O CDS-PP em Almada entende que "a constituição de alguns espaços adequados e adaptados às realidades das diversas localidades com os seus problemas e necessidades especificas, apoiadas ainda nas diversas entidades e instituições de cariz social seria benéfico para os cidadãos mais necessitados, por exemplo os sem-abrigo, como serviria como uma medida social capaz de homogeneizar a qualidade de vida no que diz respeito aos mais básicos e elementares direitos de cada cidadão no que respeita à sua dignidade e qualidade de vida", explicou a concelhia do CDS-PP à ADN-Agência de Notícias.

 Barbeiro e cabeleireiro social também no topo das prioridades 
"A falta de uma habitação condigna em condições de segurança, a falta de acesso ou por vezes condicionada ao gás que limita e até nalguns casos impossibilita mesmo o acesso a banhos quentes nomeadamente nas estações mais frias, pode ser minimizado com a utilização do balneário social e a sua utilização para a restante higiene pessoal, num espaço que poderia complementar ainda com um barbeiro e cabeleireiro social", reforça a concelhia democrata-cristã.
A autarquia juntamente com as demais instituições sociais públicas e privadas e restantes entidades entre elas as associações e colectividades do concelho que se queiram constituir como parceiras neste projecto "terão um papel preponderante na criação deste apoio social a quem mais precisa alargando o leque de respostas perante uma população necessitada", diz a concelhia liderada por Sara Machado Gomes.
A criação do balneário social e comunitário é uma das propostas que o CDS-PP tem vindo a insistir para o concelho de Almada tendo a mesma constado do programa eleitoral nas autárquicas de 2017.
"As políticas sociais devem ser prioritárias em qualquer autarquia ainda mais nas autarquias que têm inúmeras assimetrias e injustiças sociais, relembrando mais uma vez, que a proposta em questão deve funcionar como um complemento a outras tantas respostas e políticas que as autarquias, o Estado e a comunidade em si deve acautelar para melhorar a curto e médio prazo a qualidade de vida e integração das pessoas em dificuldades na sociedade", conclui a nota do CDS-PP de Almada.

Agência de Notícias  

Comentários