Seixal vai ser Laboratório Vivo para a Descarbonização

“Forte impulso à concretização das várias ideias de iniciativas inovadoras”

A Câmara do Seixal apresentou uma candidatura no âmbito da implementação de um Laboratório Vivo para a Descarbonização, apresentou 17 projetos a desenvolver e a aplicar de forma integrada junto à Baía do Seixal, referentes às áreas da mobilidade, energia, economia circular, ambiente e habitação. São exemplo um comboio elétrico, movido a energia solar, uma forma de minimizar as deslocações pendulares em viatura própria. Outro atrativo será o restaurante verde com as refeições confecionadas em fornos solares. Haverá ainda uma sala de emissões zero (um centro de monitorização e informação do ecossistema) e uma exposição da inovação tecnológica para a descarbonização, bem como pontos de carregamento elétricos, iluminação pública inteligente e 200 contadores de água com transmissão de dados por telecontagem no edificado circundante à baía. 
Autarquia quer fomentar a descarbonização na zona da Baía 

O município do Seixal está entre os concelhos que passaram para a segunda fase do programa do Fundo Ambiental que tem como principal objetivo fomentar a descarbonização das cidades através de soluções tecnológicas que aumentem a eficiência e reduzam o consumo de energia e cocriar cidades inovadoras, sustentáveis e inclusivas que visem a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos e das comunidades.
A candidatura do município do Seixal enquadra-se na "dinamização da zona da Baía do Seixal, que integrará a componente social, ambiental e económica, numa perspetiva de Smart City, centrada na frente ribeirinha do Seixal, Arrentela e Amora e nos seus núcleos urbanos antigos", diz a autarquia.
Joaquim Santos, presidente da Câmara do Seixal, considera que “a criação deste Laboratório Vivo para a Descarbonização no concelho do Seixal será um forte impulso à concretização das várias ideias de iniciativas inovadoras, algumas das quais estão há muito pensadas e previstas pelo município e que têm agora a possibilidade de ser implementadas”.
Com estes projetos espera-se "alcançar vários impactos positivos, ao nível ambiental, social e económico", sublinha o autarca.
"Ao nível ambiental, em termos de descarbonização real e da educação e sensibilização para um desenvolvimento humano e económico sustentável e para a utilização das energias renováveis", diz Joaquim Santos.
No que se refere ao nível social, em termos de comportamento do cidadão, que se tornará mais amigo do ambiente, conciliando o lazer e o desenvolvimento de atividades sociais, que "se espera que venham a desenvolver-se na zona ribeirinha e núcleos urbanos antigos, em torno da temática e das tecnologias do ecossistema Laboratório Vivo para a Descarbonização".
Também em termos económicos, a Cãmara do Seixal, "espera alcançar impactos positivos de dinamização da economia local em resultado do aumento esperado do número de visitantes, nacionais e estrangeiros, que usufruam do ecossistema, e em relação ao desenvolvimento de negócios locais e até internacionais no âmbito das tecnologias para a descarbonização que serão demonstradas e expostas no ecossistema".

Agência de Notícias com Câmara do Seixal

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