O Assobiador está entre as finalistas da "árvore europeia do ano"
Há, pela primeira vez em oito edições, uma árvore portuguesa entre as várias que estão na corrida para o concurso europeu Árvore Europeia do Ano. A representar solo português está o Sobreiro Assobiador, o maior do país. Tem 234 anos, vive em Águas de Moura, no concelho de Palmela, e, segundo se pode ler na breve descrição anexa à fotografia que está a concurso, "deve o nome ao som originado pelas inúmeras aves que pousam nos seus ramos". A árvore, descortiçada mais de 20 vezes desde 1820, encontra-se classificada como árvore de interesse público desde 1988, estando até no Livro de Recordes do Guiness por ser o maior sobreiro do mundo. Com 14 metros de altura e 4,15 metros de perímetro tem ainda, segundo a organização, uma grande relevância para o ecossistema e na luta contra as mudanças climáticas.
Sobreiro de Águas de Moura terá cerca de 234 anos |
"O 'Tree of the Year' realça a ligação emocional que as pessoas e as próprias comunidades mantêm com as árvores, bem como a sua importância para o património natural e cultural da Europa", pode ler-se num comunicado, enviado esta sexta-feira às redações, pela União da Floresta Mediterrânica, que organizou o concurso a nível nacional, do qual resultou a escolha do Sobreiro Assobiador para representar Portugal.
O sobreiro, classificado como "Árvore de Interesse Público" desde 1988 e inscrito no Livro de Recordes do Guinness como "o maior sobreiro do mundo", vai disputar o concurso com outras 12 árvores: a Tília do país antigo (Bélgica), as Sequóias de Yuchbunar (Bulgária), o Plátano maciço - o símbolo de Trsteno (Croácia), a Nogueira em Kvasice (República Checa), o Castanheiro sobrevivente de Zengvárkony (Hungria), o Abeto das bruxas (Lituânia), o Choupo Helena (Polónia), o Carvalho de Cajvana (Roménia), o Ancião das Florestas de Belgorod (Rússia), a Macieira de Boáca (Eslováquia), os Ulmeiros ancestrais de Cabeza Buey (Espanha) e o Carvalho Gilwell (Reino Unido).
A votação, que costuma receber 200 mil votos anuais provenientes de todos os cantos da Europa, decorre no site de 1 a 28 de Fevereiro onde, além das imagens das árvores concorrentes, é possível ler a história de cada um dos exemplares. Na última semana da votação, o número de votos arrecadado por cada exemplar será ocultado para garantir que os vencedores são uma total surpresa.
Segundo se pode ler no site oficial do concurso, o objetivo final da votação - que pode ser feita através de um sistema de votação online durante o mês de Fevereiro - é encontrar a árvore com a história mais interessante. Para votar, é preciso selecionar sempre duas árvores, explica a nota.
Os vencedores serão homenageados numa cerimónia de entrega de prémios, organizada pelo eurodeputado checo Pavel Poc, que terá lugar a 21 de Março, dia da Primavera, no Parlamento Europeu, em Bruxelas.
Sobreiro mais velho do mundo já é atracção turísticaO sobreiro, classificado como "Árvore de Interesse Público" desde 1988 e inscrito no Livro de Recordes do Guinness como "o maior sobreiro do mundo", vai disputar o concurso com outras 12 árvores: a Tília do país antigo (Bélgica), as Sequóias de Yuchbunar (Bulgária), o Plátano maciço - o símbolo de Trsteno (Croácia), a Nogueira em Kvasice (República Checa), o Castanheiro sobrevivente de Zengvárkony (Hungria), o Abeto das bruxas (Lituânia), o Choupo Helena (Polónia), o Carvalho de Cajvana (Roménia), o Ancião das Florestas de Belgorod (Rússia), a Macieira de Boáca (Eslováquia), os Ulmeiros ancestrais de Cabeza Buey (Espanha) e o Carvalho Gilwell (Reino Unido).
A votação, que costuma receber 200 mil votos anuais provenientes de todos os cantos da Europa, decorre no site de 1 a 28 de Fevereiro onde, além das imagens das árvores concorrentes, é possível ler a história de cada um dos exemplares. Na última semana da votação, o número de votos arrecadado por cada exemplar será ocultado para garantir que os vencedores são uma total surpresa.
Segundo se pode ler no site oficial do concurso, o objetivo final da votação - que pode ser feita através de um sistema de votação online durante o mês de Fevereiro - é encontrar a árvore com a história mais interessante. Para votar, é preciso selecionar sempre duas árvores, explica a nota.
Os vencedores serão homenageados numa cerimónia de entrega de prémios, organizada pelo eurodeputado checo Pavel Poc, que terá lugar a 21 de Março, dia da Primavera, no Parlamento Europeu, em Bruxelas.
O sobreiro mais velho do mundo, localizado em Águas de Moura, freguesia de Marateca, no concelho de Palmela, já é uma atracção turística como figura central de um novo parque que a Câmara de Palmela construiu no local, no ano passado.
Com uma idade estimada em 234 anos e mais de 16 metros de altura, o sobreiro, conhecido como “casamenteiro” ou “assobiador”, é dado como o mais antigo e produtivo do mundo. Descortiçado mais de 20 vezes desde 1820, a extracção realizada em 1991 obteve 1200 quilos de cortiça, o suficiente para o fabrico de mais de cem mil rolhas.
A autarquia remodelou a zona envolvente à árvore, que transformou o local num novo espaço de lazer e visitação. A obra inclui a colocação de uma plataforma em madeira para contemplação, placas interpretativas e sinalética, pilaretes adaptados ao local para evitar estacionamento abusivo e, junto do espaço de jogo e recreio contíguo, uma zona de ginásio de ar livre.
De acordo com o município, a intervenção foi concebida “numa lógica de associação de valências que se complementam, para garantir uma oferta de qualidade a quem vive na aldeia de Águas de Moura e atrair visitantes à localidade”.
A Câmara de Palmela diz ainda que a construção do novo parque pretendeu "proteger, valorizar e dar visibilidade a este importante espécime, criando, em simultâneo, melhores condições para a sua contemplação e fruição".
Em Junho do ano passado, o Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente da Guarda Nacional Republicana homenageou, com a Câmara de Palmela por causa da “Árvore do Assobio” em Águas de Moura. A cerimónia contou com a presença da União de Freguesias de Poceirão e Marateca e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e consistiu na colocação de uma placa evocativa.
Na ocasião, o presidente da Câmara, Álvaro Amaro, falou da importância simbólica e concreta do sobreiro para a localidade de Águas de Moura e destacou a prioridade que o município atribui à preservação da floresta e do património ambiental do concelho.
Com uma idade estimada em 234 anos e mais de 16 metros de altura, o sobreiro, conhecido como “casamenteiro” ou “assobiador”, é dado como o mais antigo e produtivo do mundo. Descortiçado mais de 20 vezes desde 1820, a extracção realizada em 1991 obteve 1200 quilos de cortiça, o suficiente para o fabrico de mais de cem mil rolhas.
A autarquia remodelou a zona envolvente à árvore, que transformou o local num novo espaço de lazer e visitação. A obra inclui a colocação de uma plataforma em madeira para contemplação, placas interpretativas e sinalética, pilaretes adaptados ao local para evitar estacionamento abusivo e, junto do espaço de jogo e recreio contíguo, uma zona de ginásio de ar livre.
De acordo com o município, a intervenção foi concebida “numa lógica de associação de valências que se complementam, para garantir uma oferta de qualidade a quem vive na aldeia de Águas de Moura e atrair visitantes à localidade”.
A Câmara de Palmela diz ainda que a construção do novo parque pretendeu "proteger, valorizar e dar visibilidade a este importante espécime, criando, em simultâneo, melhores condições para a sua contemplação e fruição".
Em Junho do ano passado, o Serviço de Proteção da Natureza e Ambiente da Guarda Nacional Republicana homenageou, com a Câmara de Palmela por causa da “Árvore do Assobio” em Águas de Moura. A cerimónia contou com a presença da União de Freguesias de Poceirão e Marateca e do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas e consistiu na colocação de uma placa evocativa.
Na ocasião, o presidente da Câmara, Álvaro Amaro, falou da importância simbólica e concreta do sobreiro para a localidade de Águas de Moura e destacou a prioridade que o município atribui à preservação da floresta e do património ambiental do concelho.
O Tenente-Coronel José Silva Vieira, Chefe da Secção do SEPNA do Comando Territorial da Guarda Nacional Republicana de Setúbal, explicou que, com a iniciativa, a corporação pretende valorizar os espécimes mais relevantes da floresta autóctone na região, mas, também, alertar para o facto de se tratar de árvores que a corporação visita regularmente, como forma de as proteger de usos indevidos.
Agência de Notícias
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