O Cais do Ginjal do futuro vai ter casas, lojas, jardins e restaurantes
A Câmara de Almada apresentou esta quarta-feira, a proposta de Plano de Pormenor para o Cais do Ginjal, que vai entrar em período de discussão pública brevemente. Num encontro realizado com jornalistas, o presidente da autarquia, Joaquim Judas, explica que este projeto "apresenta« um aumento do espaço público, a aproximação ao rio Tejo com segurança, a manutenção da memória histórica daquele território e requalificam esta área, ao mesmo tempo que valoriza o território e o bem-estar de quem cá vive e trabalha, através da criação de mais postos de trabalho, conseguindo-se também uma maior atratividade para o concelho e para a região". A Câmara de Almada não arrisca dizer quanto irá custar.
O plano ambiciona transformar em novo o velho Cais do Ginjal, banhado pelo Tejo, em Cacilhas. Na frente de um quilómetro, junto ao Tejo, os degradados e abandonados armazéns industriais deverão dar lugar a modernas residências, escritórios, comércios e praças temáticas viradas a sul para evitar o vento de norte. A proposta do Plano de Pormenor apresentado pela autarquia, e que vai agora entrar em discussão pública, não estima orçamento nem prazo de construção, mas admite-se que talvez dentro de uma década seja possível começar a desenhar a nova cara com as primeiras casas no cais que reclama para si a "melhor vista sobre Lisboa", sobretudo a partir dos resistentes restaurantes Atira-te ao Rio e Ponto Final.
O Plano de Pormenor do cais do Ginjal prevê a construção de um total de 330 novos fogos, bem como a construção de um silo automóvel, e visa disputar a centralidade na grande Lisboa com a Praça do Comércio.
“Temos consciência que se trata de um plano de pormenor de uma área de grande centralidade na Área Metropolitana de Lisboa (AML), frontal à Praça do Comércio, muito voltada para quem nos procura, do estrangeiro e de Lisboa”, disse Joaquim Judas
O silo automóvel, que terá capacidade de estacionamento para cerca de 500 veículos, vai ainda proporcionar uma nova ligação entre a cota baixa do rio (cais do Ginjal) e a cota alta da cidade, junto à Quinta do Almaraz, zona que também dispõe de uma vista privilegiada sobre a cidade de Lisboa.
A Câmara de Almada apresentou esta quarta-feira, a proposta de Plano de Pormenor para o Cais do Ginjal, que vai entrar em período de discussão pública brevemente. Num encontro realizado com jornalistas, o presidente da autarquia, Joaquim Judas, explica que este projeto "apresenta« um aumento do espaço público, a aproximação ao rio Tejo com segurança, a manutenção da memória histórica daquele território e requalificam esta área, ao mesmo tempo que valoriza o território e o bem-estar de quem cá vive e trabalha, através da criação de mais postos de trabalho, conseguindo-se também uma maior atratividade para o concelho e para a região". A Câmara de Almada não arrisca dizer quanto irá custar.
Câmara prevê mexer no degradado Cais do Ginjal, em Cacilhas |
O plano ambiciona transformar em novo o velho Cais do Ginjal, banhado pelo Tejo, em Cacilhas. Na frente de um quilómetro, junto ao Tejo, os degradados e abandonados armazéns industriais deverão dar lugar a modernas residências, escritórios, comércios e praças temáticas viradas a sul para evitar o vento de norte. A proposta do Plano de Pormenor apresentado pela autarquia, e que vai agora entrar em discussão pública, não estima orçamento nem prazo de construção, mas admite-se que talvez dentro de uma década seja possível começar a desenhar a nova cara com as primeiras casas no cais que reclama para si a "melhor vista sobre Lisboa", sobretudo a partir dos resistentes restaurantes Atira-te ao Rio e Ponto Final.
O Plano de Pormenor do Cais do Ginjal, Almada, que prevê a requalificação de uma área de oito hectares com uma frente ribeirinha de mil metros, está em discussão pública até Janeiro de 2018, anunciou ontem a autarquia.
A revitalizado do cais do Ginjal, preservando a memória da actividade industrial daquela zona ribeirinha fortemente condicionada pela morfologia do terreno envolvente e pela precariedade dos acessos, é o principal objectivo do Plano de Pormenor, que pretende valorizar e revitalizar aquela zona do concelho com uma vista privilegiada sobre Lisboa.O Plano de Pormenor do cais do Ginjal prevê a construção de um total de 330 novos fogos, bem como a construção de um silo automóvel, e visa disputar a centralidade na grande Lisboa com a Praça do Comércio.
“Temos consciência que se trata de um plano de pormenor de uma área de grande centralidade na Área Metropolitana de Lisboa (AML), frontal à Praça do Comércio, muito voltada para quem nos procura, do estrangeiro e de Lisboa”, disse Joaquim Judas
O silo automóvel, que terá capacidade de estacionamento para cerca de 500 veículos, vai ainda proporcionar uma nova ligação entre a cota baixa do rio (cais do Ginjal) e a cota alta da cidade, junto à Quinta do Almaraz, zona que também dispõe de uma vista privilegiada sobre a cidade de Lisboa.
Cidade com duas margens a partir de Almada
O presidente da Câmara de Almada, Joaquim Judas, está convicto de que o interesse cada vez maior por Lisboa, por parte de turistas estrangeiros, e o conceito de que Lisboa é cada vez mais uma cidade com duas margens, constituem “uma oportunidade de valorizar o cais do Ginjal”, que, apesar do estado de abandono em que se encontra, continua a suscitar o interesse de milhares de pessoas.
“Temos de aproveitar os bons momentos da atractividade de Lisboa”, disse, em conferência de imprensa, o presidente da Câmara de Almada, Joaquim Judas.
A Câmara Municipal de Almada não se compromete com qualquer prazo para a concretização das obras previstas no Plano de Pormenor do Cais do Ginjal, alegando que a realização das obras depende sempre do interesse dos proprietários.
De acordo com a autarquia, o território abrangido pelo Plano de Pormenor do Cais o Ginjal pertence ao grupo madeirense AFA, que, entre outras áreas de negócio, aposta no sector da construção civil e na comercialização de imóveis.
Uma nota de imprensa da Câmara de Almada refere que “a área de intervenção do Plano de Pormenor desenvolve-se em articulação com o Plano de Pormenor da Quinta do Almaraz (em elaboração), com o Plano de Urbanização de Almada Nascente – Cidade da Água e com o Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana e Funcional de Cacilhas, ambos aprovados e publicados”.
O autarca acrescentou que a Câmara de Almada também gostaria de ver avançar aos projetos de requalificação dos terrenos da Margueira e lembrou o “compromisso do Governo de que, até final deste mês, irá aprovar o decreto-lei sobre a propriedade e o cadastro dos terrenos [dos antigos estaleiros da Lisnave]”.
O presidente da Câmara de Almada, Joaquim Judas, está convicto de que o interesse cada vez maior por Lisboa, por parte de turistas estrangeiros, e o conceito de que Lisboa é cada vez mais uma cidade com duas margens, constituem “uma oportunidade de valorizar o cais do Ginjal”, que, apesar do estado de abandono em que se encontra, continua a suscitar o interesse de milhares de pessoas.
“Temos de aproveitar os bons momentos da atractividade de Lisboa”, disse, em conferência de imprensa, o presidente da Câmara de Almada, Joaquim Judas.
A Câmara Municipal de Almada não se compromete com qualquer prazo para a concretização das obras previstas no Plano de Pormenor do Cais do Ginjal, alegando que a realização das obras depende sempre do interesse dos proprietários.
De acordo com a autarquia, o território abrangido pelo Plano de Pormenor do Cais o Ginjal pertence ao grupo madeirense AFA, que, entre outras áreas de negócio, aposta no sector da construção civil e na comercialização de imóveis.
Uma nota de imprensa da Câmara de Almada refere que “a área de intervenção do Plano de Pormenor desenvolve-se em articulação com o Plano de Pormenor da Quinta do Almaraz (em elaboração), com o Plano de Urbanização de Almada Nascente – Cidade da Água e com o Plano de Pormenor de Reabilitação Urbana e Funcional de Cacilhas, ambos aprovados e publicados”.
O autarca acrescentou que a Câmara de Almada também gostaria de ver avançar aos projetos de requalificação dos terrenos da Margueira e lembrou o “compromisso do Governo de que, até final deste mês, irá aprovar o decreto-lei sobre a propriedade e o cadastro dos terrenos [dos antigos estaleiros da Lisnave]”.
E quanto ao orçamento desta metamorfose à beira-rio? Joaquim Judas não arrisca um valor para a intervenção que abrange uma área superior 80 mil metros quadrados, recordando que o terreno pertence a um privado e que a ambição do Plano de Pormenor é adiantar trabalho. O Ginjal pertence ao grupo de promoção imobiliária da Madeira "Avelino Farinha e Agrela", que terá a última palavra depois de ter comprado o património à Galp.
Agência de Notícias com Lusa
Agência de Notícias com Lusa
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