Praceta da Rua Infante D. Henrique recebe veículo este domingo
Os 43 anos do 25 de Abril vão ser assinalados de forma “inovadora” no Pinhal Novo. A praceta da Rua Infante D. Henrique [no lado sul da vila] vai receber uma viatura militar chaimite V-200, símbolo da revolução 1974, que resulta de uma parceria entre a Câmara de Palmela e o Exército Português. O veiculo militar é uma das viaturas que faz parte da história do 25 de Abril, quando o capitão Salgueiro Maia saiu de Santarém para ocupar os ministérios do Terreiro do Paço e o quartel da Guarda Nacional Republicana, no Carmo. O chaimite foi também usado por Salgueiro Maia para transportar Marcelo Caetano, presidente do Conselho de Ministros, na rendição, que marcou o fim do Estado Novo, ao Movimento dos Capitães. A partir deste domingo vai "ficar para sempre" na praçeta que vai ser rebaptizada de Praça Movimento das Forças Armadas.
O lado Sul da vila de Pinhal Novo, concelho de Palmela, vai ter uma Praça Movimento das Forças Armadas decorada com uma Chaimite militar, a viatura militar usada pelas forças que fizeram o 25 de Abril de 1974.
O veículo, cedido à Câmara Municipal de Palmela pela Unidade de Apoio Geral de Material do Exército, chega à Rua Infante D. Henrique no próximo domingo, dia 23, às 10h30 da manhã.
A Chaimite MX-57-44 ficará instalada no local conhecido como Adega Pires ou JP Vinhos, entre a Sociedade Filarmónica União Agrícola e o Pavilhão Desportivo Municipal de Pinhal Novo, que será nomeada de Praça Movimento das Forças Armadas.
O veículo, historicamente associado à Revolução de Abril, ficará transformado em monumento evocativo que, em conjunto com a praça, presta homenagem aos militares que depuseram Marcelo Caetano e assim derrubaram a ditadura que o país havia mergulhado em 1926, pela mão de António de Oliveira Salazar.
A viatura que ficará definitivamente instalada no Pinhal Novo foi totalmente restaurada pelo Exército e está completa, embora desarmada, uma vez que as peças de tiro foram retiradas.
A história da Chaimite
O Chaimite V-200 faz parte da história do 25 de Abril, pois foi com uma viatura idêntica, que o capitão Salgueiro Maia, saiu de Santarém para Lisboa, onde tomou os ministérios do Terreiro do Paço e o quartel da Guarda Nacional Republicana, no Carmo.
O veículo militar participou na operação liderada, também, por Salgueiro Maia, que transportou o presidente do Conselho de Ministros, Marcelo Caetano, do Quartel do Carmo, onde se rendeu ao Movimento dos Capitães, e marcou a queda do Estado Novo.
Numa época mais recente, os chaimites voltaram a ser usados em exercícios e instrução e, nos anos 90, estiveram ao serviço no Kosovo e na Bósnia.
O projeto de construção da Chaimite começou a ser desenvolvido no final da década de 1960 pela Bravia – Sociedade Luso-Brasileira de Veículos e Equipamentos, para as Forças Armadas Portuguesas que encontravam-se então envolvidas na Guerra do Ultramar e necessitavam de um veículo blindado adaptado às operações militares em curso.
Os primeiros veículos foram construídos em Belém (Lisboa), passando a produção posteriormente para a nova fábrica da Bravia, em Samora Correia, na região de Porto Alto. As primeiras unidades foram entregues já nos anos de 1970 e, em 1971, um primeiro lote é enviado para a Guiné-Bissau.
Agência de Notícias
Os 43 anos do 25 de Abril vão ser assinalados de forma “inovadora” no Pinhal Novo. A praceta da Rua Infante D. Henrique [no lado sul da vila] vai receber uma viatura militar chaimite V-200, símbolo da revolução 1974, que resulta de uma parceria entre a Câmara de Palmela e o Exército Português. O veiculo militar é uma das viaturas que faz parte da história do 25 de Abril, quando o capitão Salgueiro Maia saiu de Santarém para ocupar os ministérios do Terreiro do Paço e o quartel da Guarda Nacional Republicana, no Carmo. O chaimite foi também usado por Salgueiro Maia para transportar Marcelo Caetano, presidente do Conselho de Ministros, na rendição, que marcou o fim do Estado Novo, ao Movimento dos Capitães. A partir deste domingo vai "ficar para sempre" na praçeta que vai ser rebaptizada de Praça Movimento das Forças Armadas.
Chaimite ficará na praceta da Rua Infante D. Henrique |
O lado Sul da vila de Pinhal Novo, concelho de Palmela, vai ter uma Praça Movimento das Forças Armadas decorada com uma Chaimite militar, a viatura militar usada pelas forças que fizeram o 25 de Abril de 1974.
A Chaimite MX-57-44 ficará instalada no local conhecido como Adega Pires ou JP Vinhos, entre a Sociedade Filarmónica União Agrícola e o Pavilhão Desportivo Municipal de Pinhal Novo, que será nomeada de Praça Movimento das Forças Armadas.
O veículo, historicamente associado à Revolução de Abril, ficará transformado em monumento evocativo que, em conjunto com a praça, presta homenagem aos militares que depuseram Marcelo Caetano e assim derrubaram a ditadura que o país havia mergulhado em 1926, pela mão de António de Oliveira Salazar.
A viatura que ficará definitivamente instalada no Pinhal Novo foi totalmente restaurada pelo Exército e está completa, embora desarmada, uma vez que as peças de tiro foram retiradas.
A história da Chaimite
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A chaimite é um dos símbolos do 25 de Abril de 1974 |
O veículo militar participou na operação liderada, também, por Salgueiro Maia, que transportou o presidente do Conselho de Ministros, Marcelo Caetano, do Quartel do Carmo, onde se rendeu ao Movimento dos Capitães, e marcou a queda do Estado Novo.
Numa época mais recente, os chaimites voltaram a ser usados em exercícios e instrução e, nos anos 90, estiveram ao serviço no Kosovo e na Bósnia.
O projeto de construção da Chaimite começou a ser desenvolvido no final da década de 1960 pela Bravia – Sociedade Luso-Brasileira de Veículos e Equipamentos, para as Forças Armadas Portuguesas que encontravam-se então envolvidas na Guerra do Ultramar e necessitavam de um veículo blindado adaptado às operações militares em curso.
Os primeiros veículos foram construídos em Belém (Lisboa), passando a produção posteriormente para a nova fábrica da Bravia, em Samora Correia, na região de Porto Alto. As primeiras unidades foram entregues já nos anos de 1970 e, em 1971, um primeiro lote é enviado para a Guiné-Bissau.
Agência de Notícias
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