Os trabalhos de limpeza do derrame de combustível no mar, detectado no domingo no Porto de Sines, continuaram durante a noite de ontem e madrugada desta terça-feira, com a ajuda do Serviço de Combate à Poluição da Autoridade Marítima. "Já estão neste momento a operar equipamentos do Serviço de Combate à Poluição da Direcção Geral da Autoridade Marítima", a par de "alguns equipamentos desta administração portuária", disse à agência Lusa o capitão José Velho Gouveia, comandante do Porto de Sines, distrito de Setúbal. Os inquéritos aos comandantes dos dois navios responsáveis pelo desastre natural irão avançar durante o dia de hoje. "Enquanto não estivermos satisfeitos com o que eles nos disserem, provavelmente os navios não saem [do terminal]", aponta a Polícia Marítima.
Derrame de combustível ocorreu na noite de domingo |
Os trabalhos estão a decorrer em permanência, com técnicos da Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) e da Autoridade Marítima, com recurso a materiais e equipamentos como "absorventes" e "skimmers" (bombas que retiram o produto da água).
Segundo o responsável local da Autoridade Marítima, "o produto está todo confinado ao terminal XXI", como também é designado o terminal de contentores do Porto de Sines.
"Agora é trabalhar, recolher o produto o mais possível e depois proceder às limpezas das rochas, da parte do cais onde encostam os navios, eventualmente também das costadas dos navios [que estão no terminal]", adiantou.
Dois navios porta-contentores que estavam no terminal XXI estão já em processo de saída do Porto de Sines.
Outros dois navios, um porta-contentores da MSC e um navio de abastecimento de combustível, continuam no local, até serem alvo de "diligências" da Polícia Marítima, que está a investigar a origem do derrame de hidrocarbonetos no mar.
A intenção do capitão José Velho Gouveia era avançar ontem com os inquéritos aos comandantes dos dois navios, mas "a pedido de um representante da empresa", os procedimentos foram adiados para esta terça-feira.
"Eles não saem dali sem nós termos todas essas diligências feitas e inquiridas todas as pessoas que entendermos que serão certamente pelo menos os comandantes e os oficiais de máquinas e depois eventualmente, se entendermos necessários, também outros tripulantes", assegurou.
Segundo o responsável local da Autoridade Marítima, "o produto está todo confinado ao terminal XXI", como também é designado o terminal de contentores do Porto de Sines.
"Agora é trabalhar, recolher o produto o mais possível e depois proceder às limpezas das rochas, da parte do cais onde encostam os navios, eventualmente também das costadas dos navios [que estão no terminal]", adiantou.
Dois navios porta-contentores que estavam no terminal XXI estão já em processo de saída do Porto de Sines.
Outros dois navios, um porta-contentores da MSC e um navio de abastecimento de combustível, continuam no local, até serem alvo de "diligências" da Polícia Marítima, que está a investigar a origem do derrame de hidrocarbonetos no mar.
A intenção do capitão José Velho Gouveia era avançar ontem com os inquéritos aos comandantes dos dois navios, mas "a pedido de um representante da empresa", os procedimentos foram adiados para esta terça-feira.
"Eles não saem dali sem nós termos todas essas diligências feitas e inquiridas todas as pessoas que entendermos que serão certamente pelo menos os comandantes e os oficiais de máquinas e depois eventualmente, se entendermos necessários, também outros tripulantes", assegurou.
Câmara acompanha trabalhos de limpeza
Contactado pela agência Lusa, o presidente do município de Sines, Nuno Mascarenhas, disse que a autarquia tem "estado em contacto com o comandante do Porto de Sines" e que informou as "entidades competentes do sucedido" para que "sejam apuradas as responsabilidades".
"É evidente que me preocupa sempre que situações como estas ocorram e que não haja mecanismos que permitam evitar este tipo de acontecimento", disse o autarca destacando ser "importante que as entidades que tutelam estas áreas tenham sempre os meios apropriados" e garantam a "rapidez no combate".
O derrame foi detectado, segundo relatou o comandante do Porto de Sines, "por volta das 22h30 de domingo", tendo na altura sido mobilizados meios próprios da APS para a contenção do combustível, assegurou, em comunicado a administração portuária.
Segundo esclareceu o capitão do porto de Sines, a ocorrência está classificada relativamente à gravidade como "grau quatro", "o mais baixo", no âmbito do Plano Mar Limpo.
"No grau quatro trata-se de pequenos derrames que são normalmente contidos e solucionados pelas administrações dos portos, portanto este é o grau mais baixo [sendo o grau um o mais grave]", esclareceu.
Contactado pela agência Lusa, o presidente do município de Sines, Nuno Mascarenhas, disse que a autarquia tem "estado em contacto com o comandante do Porto de Sines" e que informou as "entidades competentes do sucedido" para que "sejam apuradas as responsabilidades".
"É evidente que me preocupa sempre que situações como estas ocorram e que não haja mecanismos que permitam evitar este tipo de acontecimento", disse o autarca destacando ser "importante que as entidades que tutelam estas áreas tenham sempre os meios apropriados" e garantam a "rapidez no combate".
O derrame foi detectado, segundo relatou o comandante do Porto de Sines, "por volta das 22h30 de domingo", tendo na altura sido mobilizados meios próprios da APS para a contenção do combustível, assegurou, em comunicado a administração portuária.
Segundo esclareceu o capitão do porto de Sines, a ocorrência está classificada relativamente à gravidade como "grau quatro", "o mais baixo", no âmbito do Plano Mar Limpo.
"No grau quatro trata-se de pequenos derrames que são normalmente contidos e solucionados pelas administrações dos portos, portanto este é o grau mais baixo [sendo o grau um o mais grave]", esclareceu.
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