Alcochete aprovou orçamento de 14,6 milhões

Executivo municipal encerra ciclo político com orçamento de investimento 

A Câmara de Alcochete aprovou as Grandes Opções do Plano, Plano Plurianual de Investimentos, o Orçamento e o Mapa de Pessoal para 2017. O documento foi aprovado por maioria, com a abstenção do PS e o voto contra do CDS-PP. O Orçamento para o ano de 2017 tem o valor de 14 milhões 620 mil euros com as receitas correntes a atingir o montante de 14 milhões 248 mil euros (97,46 por cento) e as receitas de capital  a rondar os 371 mil euros. Para a autarquia, o documento está assente nas estratégias de “regeneração urbana, reabilitação urbana, mobilidade e acessibilidades, biodiversidade e ambiente e alargamento e requalificação das áreas de localização empresarial”.
Câmara garante investimento no último ano de mandato 

Face aos documentos previsionais, o presidente da câmara  de Alcochete, Luís Miguel Franco, realçou que “a situação económica e financeira da câmara municipal de Alcochete é muito positiva e caminha de forma evolutiva e progressiva para uma situação de estabilidade” devido “nos dois últimos anos, à política de contenção da despesa e de necessidade de aumento da receita”, conta o autarca.
Luís Miguel Franco sublinhou que, na elaboração dos documentos previsionais para 2017, houve “uma preocupação com o rigor ao nível das finanças públicas locais, assim como com a criação de condições para não aumento da dívida de curto prazo”, uma estratégia que o município “vem definindo quase que por unanimidade na Câmara e Assembleia Municipal há quase dois mandatos”.
Para o autarca, as Grandes Opções do Plano e o Orçamento para 2017 “fecham um ciclo político mas também transmitem claras orientações para a estratégia prosseguida pelo município num futuro ciclo político”, assente nas estratégias de “regeneração urbana, reabilitação urbana, mobilidade e acessibilidades, biodiversidade e ambiente e alargamento e requalificação das áreas de localização empresarial”.

As prioridades da Câmara de Alcochete para 2017 
Para o Executivo Municipal, o princípio de não aumento da dívida de curto prazo surge a par do princípio de realização de investimentos, sobretudo quando comparticipados por fundos comunitários, que a câmara quer realizar em 2017 nas áreas da educação (ampliação da escola da Restauração), requalificação da imagem urbana nas vilas de Alcochete e de Samouco (requalificação da praça da República) e noutros locais, nomeadamente na Fonte da Senhora (requalificação do parque de merendas e construção de um novo furo de água), e na requalificação da rede viária (pavimentação da rua do Láparo em Alcochete e da estrada municipal 502, entre Alcochete e a Atalaia).
Para ilustrar a saúde financeira do município, Luís Miguel Franco disse que "até ao final do ano há disponibilidade financeira para adquirir uma varredoura de rua mecânica e um servidor para a rede informática da câmara municipal que representam um investimento de 200 mil euros", aponta o presidente da Câmara ribeirinha.
Nesta reunião foi aprovada a atualização das tabelas de taxas urbanísticas e administrativas em 1,5 por cento, de acordo com a inflação, para entrarem em vigor a 1 de Janeiro de 2017.

Agência de Notícias

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