Capela de São João Baptista, em Palmela, vai ser reabilitada

Capela do Largo de São João irá ser recuperada 

A Capela de São João Baptista, em Palmela, vai ser reabilitada, na sequência de um protocolo de cooperação e de um contrato de comodato a celebrar entre a Câmara Municipal, a Diocese de Setúbal e a Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria e S. Pedro de Palmela. Além da gestão da Capela, o documento prevê, ainda, “a identificação, estudo, conservação, valorização e divulgação do património histórico-cultural e religioso local e regional”. Através do contrato de comodato, a Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Santa Maria e S. Pedro de Palmela cede o monumento ao município, por um período de 25 anos.
Município terá a gestão da capela durante 25 anos  

O executivo presidido por Álvaro Amaro aprovou, por unanimidade, a celebração do protocolo, que se destina a garantir a reabilitação e requalificação da Capela, nomeadamente, através de candidaturas a programas de financiamento comunitário, estadual ou outros, em particular do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano e da sua inclusão no Plano de Acção de Regeneração Urbana do centro histórico de Palmela.
Localizada no Largo de S. João, no centro histórico da vila, a Capela de São João Baptista foi templo do Balio de Leça, Ordem dos Hospitalários de S. João de Jerusalém ou Ordem de Malta e está classificada como Valor Concelhio, sendo propriedade da Diocese de Setúbal. 
“Dessacralizada em 1910, o imóvel tem vindo a degradar-se progressivamente, tendo deixado de ser usado para a realização de eventos culturais, devido ao estado de conservação”, diz a autarquia, que vai agora partir para a recuperação do património.
O uso do imóvel pela comunidade local, pelo município de Palmela, pela Paróquia e pela Diocese, pretende fazer da Capela de São João Baptista "um equipamento cultural aberto ao público, no âmbito de uma rede de espaços visitáveis no concelho de Palmela e na Diocese de Setúbal, que valorize o património histórico, cultural e religioso, e seja veículo de educação patrimonial e de turismo cultural e religioso, quer através de um espaço museológico permanente dedicado à Arte Sacra, quer de exposições, conferências, recitais e artes performativas ou de outros eventos destinados à identificação, estudo, conservação e restauro, valorização e promoção de colecções locais e regionais", explica a Câmara de Palmela. 

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