Comunistas questionam Governo sobre dificuldades no acesso à saúde na freguesia
Ano após ano crescem as dificuldades no acesso à saúde no Centro de Saúde de Corroios, no Seixal. O Centro de Saúde funciona num prédio de habitação adaptado, com quatro andares e que não reúne as condições para a prestação de cuidados de saúde. Apesar das obras de requalificação a que foi sujeito, estas não permitiram ultrapassar inúmeros constrangimentos diários para profissionais e utentes. Por exemplo, as acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida não estão asseguradas. Nem sequer tem um elevador, denunciam os deputados do PCP, eleitos pelo distrito de Setúbal à Assembleia da República, que reclamam a construção urgente de uma nova unidade de saúde naquela freguesia.
Ano após ano crescem as dificuldades no acesso à saúde no Centro de Saúde de Corroios, no Seixal. O Centro de Saúde funciona num prédio de habitação adaptado, com quatro andares e que não reúne as condições para a prestação de cuidados de saúde. Apesar das obras de requalificação a que foi sujeito, estas não permitiram ultrapassar inúmeros constrangimentos diários para profissionais e utentes. Por exemplo, as acessibilidades para pessoas com mobilidade reduzida não estão asseguradas. Nem sequer tem um elevador, denunciam os deputados do PCP, eleitos pelo distrito de Setúbal à Assembleia da República, que reclamam a construção urgente de uma nova unidade de saúde naquela freguesia.
PCP defende construção de novo centro de saúde em Corroios |
"Atualmente o Centro de Saúde de Corroios tem somente oito médicos de família, quando seriam necessários pelo menos o dobro, atendendo ao elevado número de utentes sem médico de família, que se estima serem cerca de 20 mil utentes (corresponde a quase 2/3 dos utentes inscritos neste centro de saúde). Mas os constrangimentos são de tal forma graves, que mesmo recrutando mais médicos, o Centro de Saúde não dispõe de mais espaços para colocar esses médicos. As agendas para as consultas programadas estão totalmente preenchidas para os próximos três meses", explicam os deputados comunistas em comunicado.
E na verdade, há salas nos pisos superiores que estão inoperacionais devido às frequentes inundações causadas pelo mau estado das instalações. "Os profissionais de saúde que desempenham funções no Centro de Saúde de Corroios são confrontados diariamente com situações que induzem enorme pressão no trabalho, havendo já sinais de cansaço extremo", sublinham os parlamentares do PCP.
A carência de profissionais de saúde, diz o PCP, "para além de comprometer a prestação de cuidados de saúde de qualidade, conduz também a uma sobrecarga de trabalho para esses trabalhadores que atualmente desempenham funções neste centro de saúde".
E na verdade, há salas nos pisos superiores que estão inoperacionais devido às frequentes inundações causadas pelo mau estado das instalações. "Os profissionais de saúde que desempenham funções no Centro de Saúde de Corroios são confrontados diariamente com situações que induzem enorme pressão no trabalho, havendo já sinais de cansaço extremo", sublinham os parlamentares do PCP.
A carência de profissionais de saúde, diz o PCP, "para além de comprometer a prestação de cuidados de saúde de qualidade, conduz também a uma sobrecarga de trabalho para esses trabalhadores que atualmente desempenham funções neste centro de saúde".
Por isso, reforçam os comunistas, "a construção das novas instalações para o Centro de Saúde de Corroios em terreno disponibilizado pelo Município do Seixal é urgente. Há muito que os utentes, comissão de utentes de saúde e autarquias têm reivindicado a construção de novas instalações, de forma a assegurar melhores cuidados de saúde aos utentes desta freguesia com cerca de 50 mil habitantes".
As perguntas do PCP ao Governo
Em 2007, a construção do novo Centro de Saúde de Corroios foi considerada prioritária e que seriam contempladas verbas no PIDDAC. Em 2011 foi aprovado o plano de funcionamento do novo Centro de Saúde de Corroios. E em Março deste ano a Presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo afirmou que não havia disponibilidade financeira para a realização deste investimento.
Em alternativa à construção do novo equipamento, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo estará à procura de instalações provisórias para o Centro de Saúde, atendendo a que as atuais estão completamente obsoletas. Esta solução transitória exige também a realização de investimento no que toca à elaboração de projeto, realização de obras de adaptação do espaço e pagamento de renda.
Atendendo à boa gestão de recursos públicos e à maximização da resposta deste centro de saúde, importa avaliar se é mais vantajoso avançar agora numa solução transitória ou avançar já no processo de construção do novo Centro de Saúde de Corroios. "Parece evidente que face à dimensão do problema, de falta de condições de serviço, bem como de claro subdimensionamento do atual equipamento, que a melhor solução será a construção de um novo equipamento de raiz", reclamam os comunistas.
Os deputados do PCP, Paula Santos, Francisco Lopes e Bruno Dias, quiseram saber "se a construção das novas instalações do Centro de Saúde de Corroios é uma prioridade para o Governo" e, de acordo com a prioridade atribuída pelo Governo para a construção do novo Centro de Saúde, "para quando está prevista a sua concretização".
Também perguntaram qual o ponto de situação sobre a "eventual opção de encontrar instalações provisórias para o Centro de Saúde de Corroios, se já foi encontrado o espaço e qual a disponibilidade financeira do governo para investir nesta solução provisória".
Os deputados comunistas questionaram ainda o Governo sobre o "que justifica avançar para uma solução transitória, com recurso a dinheiros públicos que poderiam ser já canalizados para a construção das novas instalações do Centro de Saúde de Corroios".
Mais ainda perguntaram por que razão o Governo "não apresenta uma candidatura a fundos europeus para a construção do novo Centro de Saúde de Corroios e que medidas pretende o governo tomar para reforçar o número de profissionais de saúde em falta".
Em 2007, a construção do novo Centro de Saúde de Corroios foi considerada prioritária e que seriam contempladas verbas no PIDDAC. Em 2011 foi aprovado o plano de funcionamento do novo Centro de Saúde de Corroios. E em Março deste ano a Presidente da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo afirmou que não havia disponibilidade financeira para a realização deste investimento.
Em alternativa à construção do novo equipamento, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo estará à procura de instalações provisórias para o Centro de Saúde, atendendo a que as atuais estão completamente obsoletas. Esta solução transitória exige também a realização de investimento no que toca à elaboração de projeto, realização de obras de adaptação do espaço e pagamento de renda.
Atendendo à boa gestão de recursos públicos e à maximização da resposta deste centro de saúde, importa avaliar se é mais vantajoso avançar agora numa solução transitória ou avançar já no processo de construção do novo Centro de Saúde de Corroios. "Parece evidente que face à dimensão do problema, de falta de condições de serviço, bem como de claro subdimensionamento do atual equipamento, que a melhor solução será a construção de um novo equipamento de raiz", reclamam os comunistas.
Os deputados do PCP, Paula Santos, Francisco Lopes e Bruno Dias, quiseram saber "se a construção das novas instalações do Centro de Saúde de Corroios é uma prioridade para o Governo" e, de acordo com a prioridade atribuída pelo Governo para a construção do novo Centro de Saúde, "para quando está prevista a sua concretização".
Também perguntaram qual o ponto de situação sobre a "eventual opção de encontrar instalações provisórias para o Centro de Saúde de Corroios, se já foi encontrado o espaço e qual a disponibilidade financeira do governo para investir nesta solução provisória".
Os deputados comunistas questionaram ainda o Governo sobre o "que justifica avançar para uma solução transitória, com recurso a dinheiros públicos que poderiam ser já canalizados para a construção das novas instalações do Centro de Saúde de Corroios".
Mais ainda perguntaram por que razão o Governo "não apresenta uma candidatura a fundos europeus para a construção do novo Centro de Saúde de Corroios e que medidas pretende o governo tomar para reforçar o número de profissionais de saúde em falta".
Comentários
Enviar um comentário