Esperadas 70 mil pessoas no Festival Sol da Caparica

Música, danças urbanas e surf ao Sol da Caparica em Agosto  

Cerca de 70 mil pessoas são esperadas no festival Sol da Caparica, que vai decorrer entre os dias 11 e 14 de Agosto, na Costa de Caparica, com uma aposta forte na música portuguesa e lusófona, disse a organização do evento. "As expectativas que temos para a edição deste ano são as mesmas que tínhamos na edição anterior, de cerca de 70 mil pessoas presentes no festival. Queremos que as pessoas venham, estejam confortáveis e contentes", disse António Miguel Guimarães, diretor do festival, no dia em que o evento foi apresentado em pleno rio Tejo. Este ano, o festival Sol da Caparica, que vai decorrer no Parque Urbano da Caparica, em Almada, contará com 33 artistas, apostando na música portuguesa e lusófona, com um total de 11 horas diárias de atuações.
O sol da Caparica acontece entre 11 e 14 de Agosto 

Os músicos Jorge Palma, Sérgio Godinho, David Fonseca e a cantora angolana Aline Frazão vão marcar presença no evento, tal como o quarteto de concertinas Danças Ocultas, acompanhado da Orquestra Filarmonia das Beiras, os Melech Mechaya e a Ala dos Namorados.
Áurea, Deolinda, Cristina Branco e Mário Laginha, em torno do repertório de Chico Buarque, são outros dos nomes confirmados, assim como Diogo Piçarra, Rui Veloso, The Gift, C4 Pedro, Ana Moura, O Rappa, Orelha Negra ou Mundo Segundo & Sam the Kid, a que se junta o autor de arte urbana Smile.
"Vamos ter 33 artistas, todos com a particularidade de terem trabalhos recentes. A aposta na música portuguesa e lusófona tem sido clara e é uma aposta ganha, baseada na qualidade dos programas que apresentamos", afirmou António Miguel Guimarães.
O responsável anunciou como novidade para este ano a criação do Palco Dança, dedicado à dança urbana, com atuações de 13 coletivos, com mais de 150 bailarinos, num festival que aposta também em exposições e cultura.
António Miguel Guimarães acrescentou ainda várias animações, que vão decorrer, com destaque para a aposta no 'street skate', e várias formas de artes urbanas, nesta terceira edição do festival.
"Vamos ter um dia dedicado à criança, com várias iniciativas, mantemos a aposta em várias formas de arte urbana e apostamos de novo no skate e também nos desportos de mar", realçou o diretor.
O responsável considerou que o festival Sol da Caparica é uma "oportunidade única" de as pessoas poderem assistir a mais de 30 espetáculos e várias outras iniciativas, com o preço do passe para os três dias a ser de 35 euros, enquanto o bilhete diário é de 15 euros.
Promovido pela Câmara de Almada, O Sol da Caparica é produzido pela Amg Music de António Miguel Guimarães que, "não podendo destacar nenhum nome do cartaz porque são todos importantes", opta por realçar a oferta paralela: os eventos desportivos, as exposições, os encontros de escritores, o cinema de animação, a presença da arte urbana. "O festival tem vindo a crescer, sobretudo nas áreas complementares. O cerne do festival é a música mas temos vindo a enriquecer as outras áreas - por exemplo, nós tratamos o espaço do festival de uma maneira muito cuidada, este ano foram feitas obras e foi feito um anfiteatro, todo o recinto é relvado, à noite temos uma iluminação especial feita pelo Carlos Carvalho", enumera. Tudo isto parecem pormenores mas "contribuem para que a experiência do público seja melhor", refere o homem forte do festival.

Dia da Criança... e outras coisas tais... 
33 artistas irão tocar em português ao sol da Caparica 
À semelhança do que sucedeu nas duas edições anteriores, o festival O Sol da Caparica volta a consagrar uma jornada inteira às crianças no seu cartaz.
Musicalmente falando, esperem-se Canções de Roda, Lengalengas e Outras Que Tais por um quarteto de peso.
É uma encomenda d'O Sol da Caparica a Ana Bacalhau, vocalista dos Deolinda, Samuel Úria, Sérgio Godinho e Vitorino. Juntos, representam diferentes gerações de música portuguesa e, em palco, vão cantar Canções de Roda, Lengalengas e Outras Que Tais que todos conhecem. Vai ser uma viagem às canções tradicionais dos avós temperadas por algumas canções mais recentes dos autores. A direção musical é de Filipe Raposo e o espetáculo conta com a participação especial do coro infantil da Academia de Musica de Almada.
No cinema, destaque para A Monstrinha. A Monstra, mostra de cinema de animação, tem uma edição especial no âmbito do Sol da Caparica pensada especialmente para os mais novos. É uma selecção de quase duas centenas de filmes que abordam temáticas da infância.
Realce para a arte urbana. Serão cerca de duas dezenas de artistas ligados ao graffiti e à street art que terão por missão transformar outros tantos contentores de lixo cedidos pela Câmara de Almada. Estas obras estarão depois expostas pelo recinto do Sol da Caparica, juntamente com outros contentores que já foram intervencionados em edições anteriores do festival.
Regula, popular artista de hip-hop que fez questão de ter um destes caixotes no palco consigo aquando da sua passagem pelo Sol da Caparica, tem o referido caixote exposto na "Pente Fino", a sua barbearia de Lisboa.


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