Montijo quer tauromaquia como património cultural

"A importância da festa brava na idiossincrasia montijense" 

A Câmara do Montijo vai candidatar a tauromaquia ao inventário nacional do Património Cultural Imaterial, declarando que a festa brava, nas suas mais diversas manifestações, se encontra desde há séculos presente e viva no município. A proposta apresentada pela bancada do PSD, pela voz do vereador Pedro Vieira, mereceu o apoio de todos os partidos com assento no executivo. 
Montijo quer  reconhecer tauromaquia como património imaterial  

A moção para declaração da tauromaquia como património cultural imaterial do concelho do Montijo traça todo um historial, remontando ao Século XVI, durante o reinado de D. Manuel I, que reflecte a importância da festa brava na idiossincrasia montijense.
O documento apresenta três pontos. Um deles, “declarar que a tauromaquia, nas suas mais diversas manifestações, engloba um conjunto de tradições e expressões orais, de artes do espectáculo, de práticas sociais, rituais e eventos festivos, de conhecimentos e práticas relacionadas com a natureza e de aptidões ligadas ao artesanato tradicional, que se encontram, desde há séculos, presentes e vivos no município do Montijo".
Outros dos pontos, diz a moção, pretende "desenvolver [em termos legais] o conjunto de procedimentos para a candidatura da tauromaquia ao Inventário Nacional do Património Cultural Imaterial para o Registo de Inventariação desse património, desencadeando a preparação do respectivo Pedido de Inventariação a submeter à Direcção Feral do Património Cultural”. 
No último ponto, a autarquia comprometeu-se a informar a Presidência da República, a Assembleia da República, os vários órgãos autárquicos dos municípios vizinhos, da Área Metropolitana de Lisboa e do Distrito de Setúbal, bem como a Associação Nacional de Municípios desta acção.

Agência de Notícias

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