42 vagas para médicos de família na Península de Setúbal

Governo quer reduzir utentes sem médico de família na região

O secretário de Estado da Saúde quer reduzir em 30 ou 40 por cento o número de utentes sem médico de família na região. Foram abertas 42 vagas para os ACES de Almada/Seixal e da Arrábida, que coordena as unidades de saúde de Palmela, Sesimbra e Setúbal e do ACES do Arco Ribeirinho, que agrupa os centros de saúde do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete. "O número de vagas é mais ou menos adequado ao número de candidatos. Acreditamos que a maior parte destas vagas será ocupada no princípio de Julho”, sublinhou Fernando Araújo.
Centros de Saúde da região vão ter mais 42 médicos em Julho 

O secretário de Estado da Saúde, Fernando Araújo, anunciou na quinta-feira a abertura de 42 vagas para médicos nos Agrupamentos dos Centros de Saúde (ACES) da península de Setúbal. O objectivo é reduzir o número de utentes sem médico de família.
“Foi lançado o aviso para o concurso de Medicina Geral e Familiar. Foram abertas 14 vagas no ACES do Arco Ribeirinho (Barreiro/Moita/Montijo/Alcochete), 14 no ACES Almada/Seixal e 14 no ACES Arrábida (Palmela/Sesimbra/Setúbal)”, disse o governante.
“Vamos tentar que estas 42 vagas sejam preenchidas na totalidade, o que permitirá reduzir o número de utentes sem médico de família em 30 a 40 por cento. O número de vagas é mais ou menos adequado ao número de candidatos. Acreditamos que a maior parte destas vagas será ocupada no princípio de Julho”, acrescentou Fernando Araújo.
O secretário de Estado falava à Lusa depois de um encontro informal com cerca de uma centena de militantes socialistas, médicos e outros convidados, no âmbito da iniciativa “90 Minutos Com”, promovida pelo PS Setúbal, onde foram abordadas diversas questões sobre a saúde na região. No encontro, que afinal durou quase três horas e foi muito participado, Fernando Araújo não só explicou e justificou a necessidade de algumas medidas do Governo na área da saúde, como também registou críticas de profissionais do sector, designadamente devido à falta de médicos anestesistas no Hospital de São Bernardo, em Setúbal, que obriga ao adiamento de intervenções cirúrgicas programadas.
Confrontado com as dúvidas dos enfermeiros sobre a reposição das 35 horas de trabalho por semana, o secretário de Estado esclareceu que o Ministério da Saúde “ainda está a negociar com os sindicatos dos enfermeiros”, mas afirmou-se convicto de que haverá um acordo dentro de pouco tempo.

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