Os segredos das freiras que viviam no Convento de Jesus
Práticas funerárias e outros aspetos relacionados com a vivência das freiras clarissas que ocuparam o Convento de Jesus, em Setúbal, foram revelados num encontro de divulgação de estudos preliminares decorrentes de trabalhos arqueológicos. “A Vida e Morte das clarissas do Convento de Jesus” foi o título da apresentação, realizada no Museu de Setúbal, a qual contou com a participação de Nathalie Antunes-Ferreira, que estudou os esqueletos de 13 mulheres encontrados em sepulturas na ala nascente dos claustros do Convento de Jesus.
Práticas funerárias e outros aspetos relacionados com a vivência das freiras clarissas que ocuparam o Convento de Jesus, em Setúbal, foram revelados num encontro de divulgação de estudos preliminares decorrentes de trabalhos arqueológicos. “A Vida e Morte das clarissas do Convento de Jesus” foi o título da apresentação, realizada no Museu de Setúbal, a qual contou com a participação de Nathalie Antunes-Ferreira, que estudou os esqueletos de 13 mulheres encontrados em sepulturas na ala nascente dos claustros do Convento de Jesus.
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| Investigadores descobrem como era a vida das freiras clarrissas |
As escavações, que decorreram entre o final de 2015 e o início de 2016, são consequência de um vasto projeto de conservação e recuperação de que o monumento nacional foi alvo recentemente.
Os trabalhos científicos foram conduzidos por Nathalie Antunes-Ferreira, antropóloga física, arqueóloga e professora universitária, acompanhada de Maria João Cândido, arqueóloga municipal e que também participou na apresentação ao público de algumas das conclusões.
Os 13 esqueletos encontrados apresentam a ausência de indivíduos com menos de 20 anos de idade, tendo, de estatura, entre 142 e 151 centímetros.
Além de os trabalhos permitirem traçar uma caracterização das práticas funerárias das freiras clarissas, que viviam em clausura no Convento de Jesus, possibilitaram detetar que as patologias mais comuns consistam em problemas dentários e em osteoartrose.
As escavações tiveram como objetivo fazer caracterizações demográficas, morfológicas e paleopatológicas daquela comunidade de freiras e estabelecer comparações com outras séries esqueléticas pós-medievais.
O Convento de Jesus, situado no interstício das muralhas quatrocentistas e seiscentistas, é a principal referência patrimonial de Setúbal e beneficia de classificação como Monumento Nacional desde 1910. Fundado em 1490, acolhe, desde o início da década de 60 do século XX, as instalações do Museu de Setúbal.
Os trabalhos científicos foram conduzidos por Nathalie Antunes-Ferreira, antropóloga física, arqueóloga e professora universitária, acompanhada de Maria João Cândido, arqueóloga municipal e que também participou na apresentação ao público de algumas das conclusões.
Os 13 esqueletos encontrados apresentam a ausência de indivíduos com menos de 20 anos de idade, tendo, de estatura, entre 142 e 151 centímetros.
Além de os trabalhos permitirem traçar uma caracterização das práticas funerárias das freiras clarissas, que viviam em clausura no Convento de Jesus, possibilitaram detetar que as patologias mais comuns consistam em problemas dentários e em osteoartrose.
As escavações tiveram como objetivo fazer caracterizações demográficas, morfológicas e paleopatológicas daquela comunidade de freiras e estabelecer comparações com outras séries esqueléticas pós-medievais.
O Convento de Jesus, situado no interstício das muralhas quatrocentistas e seiscentistas, é a principal referência patrimonial de Setúbal e beneficia de classificação como Monumento Nacional desde 1910. Fundado em 1490, acolhe, desde o início da década de 60 do século XX, as instalações do Museu de Setúbal.
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