Galp procura petróleo no mar de Sines

Há petróleo no Alentejo? Poço exploratório, a abrir no verão, dará a resposta

A Galp vai dar início à pesquisa de petróleo no mar do Alentejo este ano. A entrada em operação do primeiro poço exploratório vai ter lugar este Verão. "Para nós é muito excitante que esta seja a primeira exploração em águas ultra-profundas em Portugal", disse o director executivo para o petróleo da Galp, Thore Kristiansen, durante o Capital Markets Day em Londres esta terça-feira, 15 de Março. A perfuração vai ter lugar a 80 quilómetros ao largo de Sines, nas águas ultra-profundas do Alentejo. A petrolífera italiana Eni detém 70 por cento deste consórcio com os restantes 30 por cento a pertencer à Galp.
Galp acredita que irá descobrir petróleo ao largo de Sines 

A prospeção de petróleo vai arrancar, este Verão, na costa alentejana. Um consórcio vai investir mais de 100 milhões de dólares (cerca de 90 milhões de euros) para construir o primeiro poço exploratório, ao largo de Sines. Será que há mesmo petróleo em Portugal?
Thore Kristiansen, administrador do consórcio que gere três concessões (Lavagante, Santola e Gamba) na costa alentejana, revelou ontem que a italiana Eni e a holandesa Galp Energia (onde tem sede o accionista maioritário, a Amorim Energia) vão investir mais de 100 milhões de dólares na construção do poço exploratório de petróleo.
Será o primeiro poço em águas profundas, depois de 27 explorações feitas nas proximidades da costa portuguesa.
Este primeiro poço exploratório na costa alentejana ficará a cerca de 80 quilómetros de distância de Sines, de acordo com o responsável da Galp para o setor de produção e exploração.
O anúncio foi feito no mesmo dia em que a Galp Energia, que detém uma participação de 30 por cento no consórcio (os restantes 70 por cento são da Eni), apresenta em Londres o plano estratégico para 2016-2020.
Da parte da Eni, Franco Conticini já tinha adiantado, em Setembro do ano passado, que a operação, com um prazo previsto de 45 dias, vai apurar se existe petróleo suficiente para justificar análises mais detalhadas.
“Em caso de descoberta [de petróleo], vamos precisar de mais poços para estimar o tamanho e a extensão da jazida”, adiantara o gestor da petrolífera italiana.


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