"É a solução que "exige menos esforço aos contribuintes"
O presidente do Conselho de Administração da Ana - Aeroportos de Portugal afirmou que "é importante tomar decisões políticas" sobre a solução para o aeroporto ainda este ano, considerando a melhor solução o aeroporto complementar no Montijo. Jorge Ponce de Leão lembrou que o ministro das Infraestruturas, Pedro Marques, já disse publicamente "que esperava poder ter uma decisão este ano sobre a solução do aumento da capacidade da aeroportuária da região de Lisboa". Do lado da ANA a empresa diz que já tem soluções preparadas para continuar a garantir a competitividade aeroportuária na região de Lisboa esperando agora uma decisão por parte do governo. De acordo com a autarquia do Montijo, esta obra "pode ser importante para o concelho, mas também para toda a região de Setúbal".
O presidente do Conselho de Administração da Ana - Aeroportos de Portugal afirmou que "é importante tomar decisões políticas" sobre a solução para o aeroporto ainda este ano, considerando a melhor solução o aeroporto complementar no Montijo. Jorge Ponce de Leão lembrou que o ministro das Infraestruturas, Pedro Marques, já disse publicamente "que esperava poder ter uma decisão este ano sobre a solução do aumento da capacidade da aeroportuária da região de Lisboa". Do lado da ANA a empresa diz que já tem soluções preparadas para continuar a garantir a competitividade aeroportuária na região de Lisboa esperando agora uma decisão por parte do governo. De acordo com a autarquia do Montijo, esta obra "pode ser importante para o concelho, mas também para toda a região de Setúbal".
Jorge Ponce de Leão defende a opção Montijo por ser a melhor |
"(É importante haver) vontade política de tomar uma decisão qualquer que ela seja. Isso é do interesse do país e da ANA, porque temos a responsabilidade de assegurar o desenvolvimento do sistema aeroportuário e, consequentemente, é importante tomar decisões políticas. Estamos conscientes de que o Governo já interpretou o sentido de diligência em pelo menos conhecermos qual o caminho", disse Jorge Ponce de Leão.
O gestor afirmou ainda que "a convicção da ANA é a de que a solução do Montijo [Portela + 1] é a melhor para a região de Lisboa e para o país".
"Não porque essa seja a solução do interesse da ANA, mas porque a ANA interpreta o interesse do país e da região de Lisboa como sendo o aeroporto complementar a solução mais adequada", reforçou o homem forte da ANA.
Jorge Ponce de Leão disse ainda que o consenso que a generalidade dos ‘stakeholders' (investidores) já mostraram face a essa solução "com certeza que deve ter algum fundamento".
"Temos as nossas convicções sobre o que deve ser feito e já estão todos os trabalhos preparados", afirmou o responsável dos Aeroportos de Portugal.
Questionado sobre se a ANA está a trabalhar em conjunto com o Governo no estudo do projeto do aeroporto do Montijo complementar ao de Lisboa, Ponce de Leão, apenas disse: "Sim, mas não digo mais nada".
O gestor lembrou, contudo, que, quer o calendário, quer a decisão, não são da ANA, admitindo que "possa haver outros ângulos e abordagens do problema que tenham de ser considerados e pesar na decisão final".
A este propósito, recordou que há diversas soluções no quadro da Portela: continuar a investir no aeroporto, um novo aeroporto ou substituir a Portela por uma solução Portela + 1.
Sobre o investimento de três mil milhões de euros da francesa Vinci na concessão da ANA em 2013 e o que mudou na companhia desde então, o gestor afirmou que hoje a empresa "faz parte de um grupo internacional".
"As próprias companhias aéreas deixaram de olhar para a ANA como uma empresa com responsabilidades na gestão da rede aeroportuária nacional, mas sim como um potencial grande ‘player' a nível dos aeroportos mundial. Mudou qualitativamente a relação entre a ANA e as companhias aeroportuárias no sentido de tornarem a ANA mais capaz, efetiva e eficaz no próprio desenvolvimento das capacidades de crescimento", disse.
Obra importante para a região de Setúbal
O gestor afirmou ainda que "a convicção da ANA é a de que a solução do Montijo [Portela + 1] é a melhor para a região de Lisboa e para o país".
"Não porque essa seja a solução do interesse da ANA, mas porque a ANA interpreta o interesse do país e da região de Lisboa como sendo o aeroporto complementar a solução mais adequada", reforçou o homem forte da ANA.
Jorge Ponce de Leão disse ainda que o consenso que a generalidade dos ‘stakeholders' (investidores) já mostraram face a essa solução "com certeza que deve ter algum fundamento".
"Temos as nossas convicções sobre o que deve ser feito e já estão todos os trabalhos preparados", afirmou o responsável dos Aeroportos de Portugal.
Questionado sobre se a ANA está a trabalhar em conjunto com o Governo no estudo do projeto do aeroporto do Montijo complementar ao de Lisboa, Ponce de Leão, apenas disse: "Sim, mas não digo mais nada".
O gestor lembrou, contudo, que, quer o calendário, quer a decisão, não são da ANA, admitindo que "possa haver outros ângulos e abordagens do problema que tenham de ser considerados e pesar na decisão final".
A este propósito, recordou que há diversas soluções no quadro da Portela: continuar a investir no aeroporto, um novo aeroporto ou substituir a Portela por uma solução Portela + 1.
Sobre o investimento de três mil milhões de euros da francesa Vinci na concessão da ANA em 2013 e o que mudou na companhia desde então, o gestor afirmou que hoje a empresa "faz parte de um grupo internacional".
"As próprias companhias aéreas deixaram de olhar para a ANA como uma empresa com responsabilidades na gestão da rede aeroportuária nacional, mas sim como um potencial grande ‘player' a nível dos aeroportos mundial. Mudou qualitativamente a relação entre a ANA e as companhias aeroportuárias no sentido de tornarem a ANA mais capaz, efetiva e eficaz no próprio desenvolvimento das capacidades de crescimento", disse.
Obra importante para a região de Setúbal
O aeroporto de Lisboa atingiu, em 2015, os 20 milhões de passageiros, uma fasquia muito próxima da meta de 22 milhões que consta do contrato entre o Estado e a francesa Vinci, que detém a ANA (e parte da Lusoponte, concessionária da Ponte Vasco da Gama), para uma decisão sobre o futuro aeroportuário da capital.
Apesar de o governo reiterar que está a estudar o assunto, Jorge Ponce de Leão acredita que, seguindo as previsões do governo, ainda em 2016, haverá uma decisão sobre esta matéria.
Apesar de o governo reiterar que está a estudar o assunto, Jorge Ponce de Leão acredita que, seguindo as previsões do governo, ainda em 2016, haverá uma decisão sobre esta matéria.
No final de Janeiro, o presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta, pediu ao Governo uma decisão "urgente" sobre a localização do novo aeroporto complementar ao da Portela, tendo então defendido que a deslocação das companhias ‘low-cost' [baixo custo] para a base aérea número 6, no Montijo, pode ser importante para o concelho, mas também para toda a região de Setúbal.
A 7 de Janeiro, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, disse que o novo Governo socialista está a aprofundar o estudo do projeto do aeroporto do Montijo complementar ao de Lisboa, uma solução do anterior executivo para responder ao estrangulamento do aeroporto da Portela.
Do lado da ANA a empresa diz que já tem soluções preparadas para continuar a garantir a competitividade aeroportuária na região de Lisboa esperando agora uma decisão por parte do governo.
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