"Fregueses" de Santiago com 31 mil euros para projetos da freguesia
As caldeiras das palmeiras ao longo da Avenida 25 de Abril, o reforço da limpeza do espaço público, a substituição do pavimento da Rua Varandas para o Mar e a marcação de uma passadeira no Largo António Batista foram algumas das questões levantadas pelos munícipes no foro destinado à freguesia de Santiago, com uma verba de 31 mil euros disponível para projetos no âmbito das Opções Participadas do concelho de Sesimbra.
O foro, que decorreu na Sociedade Musical Sesimbrense, foi complementado por uma visita ao Mercado Municipal, à qual se seguiram um conjunto de reuniões com algumas associações locais (Clube Sesimbrense, Liga dos Amigos de Sesimbra, Grupo Desportivo de Sesimbra e Sociedade Musical Sesimbrense), que expuseram aos vereadores e técnicos municipais os seus problemas e desafios para o futuro.
"O arranjo dos espaços públicos, as acessibilidades e a segurança rodoviária foram os temas mais abordados pelos presentes. No fundo pretendemos ouvir as sugestões e críticas da comunidade, porque só assim, olhando as pessoas 'olhos nos olhos', podemos melhorar o nosso trabalho e saber qual o retorno das decisões que tomamos", adiantou a vice-presidente da autarquia, Felícia Costa.
José Polido, vereador do pelouro do Ambiente e Saneamento Básico, que agrega a higiene urbana começou por explicar as dificuldades com que autarquia se tem deparado por falta de pessoal na área da higiene urbana. "Nestes últimos anos saíram mais de cem funcionários, na maioria operacionais, e a autarquia ficou impossibilitada, por imposição do Governo Central, de proceder a novas contratações e se há áreas complicadas de gerir a dos recursos humanos é uma delas".
Por parte dos munícipes foi apontada a falta de civismo e sensibilidade ambiental de cidadãos, que acabam por dificultar o trabalho das autarquias."Infelizmente há falta de consciência por parte de algumas pessoas que deitam tudo para o chão e não percebem que a limpeza é fundamental para quem nos visita".
Contudo, o vereador adiantou que muito tem sido feito para colmatar a situação, e deu como exemplo a contratação de serviços externos. "No verão passado e pela primeira vez conseguimos assegurar a limpeza das papeleiras junto às praias e acessos, porque contratámos uma pessoa apenas para este fim, e duas vezes por semana os Bombeiros Voluntários, através de uma parceria com a autarquia, lavavam a marginal», explicou, adiantando que «a limpeza dos areais nem é da competência da Câmara Municipal, mas é a autarquia que a assegura há vários anos", referiu José Polido.
No que respeita às acessibilidades, foi apontado o estado do pavimento da Rua Varandas para o Mar, situação que, segundo o vereador das Obras Municipais, Sérgio Marcelino, será resolvida muito em breve. "Como sabem a autarquia está a levar a cabo um programa de pavimentações, que abrange as três freguesias, e esta é uma das artérias que vai sofrer uma intervenção a fundo".
Outro dos pontos que os munícipes referiram foram as caldeiras das palmeiras na marginal. "Os materiais para substituir a proteção das palmeiras já foram adquiridos e vão ser substituídos nos próximos dias, mas já estamos a estudar outra forma de colocar a caldeira porque infelizmente partem-se com muita facilidade", sublinhou Sérgio Marcelino.
No final, os presentes voltaram a enaltecer as virtudes das Opções Participadas e a elogiar a autarquia por estes encontros com a população, que permitem que os autarcas conheçam mais de perto os problemas que afetam a comunidade e que os cidadãos, por sua vez, percebam melhor o funcionamento da Câmara Municipal e as dificuldades com que por vezes se depara para dar uma resposta célere e adequada aos munícipes.
As caldeiras das palmeiras ao longo da Avenida 25 de Abril, o reforço da limpeza do espaço público, a substituição do pavimento da Rua Varandas para o Mar e a marcação de uma passadeira no Largo António Batista foram algumas das questões levantadas pelos munícipes no foro destinado à freguesia de Santiago, com uma verba de 31 mil euros disponível para projetos no âmbito das Opções Participadas do concelho de Sesimbra.
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| Autarcas tomaram o pulso à freguesia de Santiago |
O foro, que decorreu na Sociedade Musical Sesimbrense, foi complementado por uma visita ao Mercado Municipal, à qual se seguiram um conjunto de reuniões com algumas associações locais (Clube Sesimbrense, Liga dos Amigos de Sesimbra, Grupo Desportivo de Sesimbra e Sociedade Musical Sesimbrense), que expuseram aos vereadores e técnicos municipais os seus problemas e desafios para o futuro.
"O arranjo dos espaços públicos, as acessibilidades e a segurança rodoviária foram os temas mais abordados pelos presentes. No fundo pretendemos ouvir as sugestões e críticas da comunidade, porque só assim, olhando as pessoas 'olhos nos olhos', podemos melhorar o nosso trabalho e saber qual o retorno das decisões que tomamos", adiantou a vice-presidente da autarquia, Felícia Costa.
José Polido, vereador do pelouro do Ambiente e Saneamento Básico, que agrega a higiene urbana começou por explicar as dificuldades com que autarquia se tem deparado por falta de pessoal na área da higiene urbana. "Nestes últimos anos saíram mais de cem funcionários, na maioria operacionais, e a autarquia ficou impossibilitada, por imposição do Governo Central, de proceder a novas contratações e se há áreas complicadas de gerir a dos recursos humanos é uma delas".
Por parte dos munícipes foi apontada a falta de civismo e sensibilidade ambiental de cidadãos, que acabam por dificultar o trabalho das autarquias."Infelizmente há falta de consciência por parte de algumas pessoas que deitam tudo para o chão e não percebem que a limpeza é fundamental para quem nos visita".
Contudo, o vereador adiantou que muito tem sido feito para colmatar a situação, e deu como exemplo a contratação de serviços externos. "No verão passado e pela primeira vez conseguimos assegurar a limpeza das papeleiras junto às praias e acessos, porque contratámos uma pessoa apenas para este fim, e duas vezes por semana os Bombeiros Voluntários, através de uma parceria com a autarquia, lavavam a marginal», explicou, adiantando que «a limpeza dos areais nem é da competência da Câmara Municipal, mas é a autarquia que a assegura há vários anos", referiu José Polido.
No que respeita às acessibilidades, foi apontado o estado do pavimento da Rua Varandas para o Mar, situação que, segundo o vereador das Obras Municipais, Sérgio Marcelino, será resolvida muito em breve. "Como sabem a autarquia está a levar a cabo um programa de pavimentações, que abrange as três freguesias, e esta é uma das artérias que vai sofrer uma intervenção a fundo".
Outro dos pontos que os munícipes referiram foram as caldeiras das palmeiras na marginal. "Os materiais para substituir a proteção das palmeiras já foram adquiridos e vão ser substituídos nos próximos dias, mas já estamos a estudar outra forma de colocar a caldeira porque infelizmente partem-se com muita facilidade", sublinhou Sérgio Marcelino.
No final, os presentes voltaram a enaltecer as virtudes das Opções Participadas e a elogiar a autarquia por estes encontros com a população, que permitem que os autarcas conheçam mais de perto os problemas que afetam a comunidade e que os cidadãos, por sua vez, percebam melhor o funcionamento da Câmara Municipal e as dificuldades com que por vezes se depara para dar uma resposta célere e adequada aos munícipes.
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