Verdes questionam Governo sobre maus cheiros no Seixal

Maus cheiros provenientes do aterro para resíduos sólidos urbanos incomoda população 

A deputada Heloísa Apolónia, do Grupo Parlamentar Os Verdes, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério do Ambiente, sobre os maus cheiros provenientes do aterro para resíduos sólidos urbanos no Seixal, que afetam os moradores das áreas adjacentes. A deputada ecologista questiona, ainda, sobre a entrada em funcionamento do Centro de Valorização Orgânica do Seixal, que poderá contribuir para reduzir o depósito em aterro e para a diminuição dos maus cheiros.
PEV quer resolver problemas dos maus cheiros no Seixal 
Os moradores em áreas adjacentes ao aterro para resíduos sólidos urbanos, situado no Seixal e gerido pela Amarsul, queixam-se de cheiros intensos advenientes do funcionamento deste aterro sanitário.
"Temos conhecimento que a Câmara  do Seixal já tem levantado esta questão junto da Amarsul, procurando uma solução para o problema que afeta os moradores", disse a deputada ao ADN.
É também do conhecimento público que já se encontra construída, embora ainda não em pleno funcionamento, uma central de valorização orgânica,  no Seixal, a qual retirará, diz o PEV, "um conjunto significativo de resíduos do aterro, tratando e valorizando os biodegradáveis, por via de digestão anaeróbica e compostagem, cujo produto final resulta em fertilizante agrícola". 
 Se este Centro de Valorização Orgânica funcionar devidamente, "pode contribuir para reduzir substancialmente o depósito em aterro de um conjunto significativo de resíduos urbanos, que em muito contribuem para os maus cheiros", garante Heloísa Apolónia.
Assim, e procurando dar sequência a solicitações de cidadãos que se dirigiram ao Grupo Parlamentar Os Verdes em busca de respostas para as suas dúvidas, questionou o Ministério do Ambiente. O PEV quer saber quando se prevê a entrada em pleno funcionamento do centro de valorização orgânica do Seixal e qual a tecnologia utilizada nesse aterro terá impacto na eliminação de odores advenientes do aterro sanitário. 
De acordo com a evolução da produção de resíduos, com a capacidade das células do aterro e com a implementação de soluções técnicas que visam a redução da deposição de resíduos em aterro, designadamente a reciclagem e a valorização orgânica, "qual a previsão do tempo de vida do aterro sanitário do Seixal?", pergunta Heloísa Apolónia ao ministro do Ambiente.

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