Novo Cais dos Pescadores no Montijo já foi inaugurado

Cidade tem nova infraestrutura de apoio ao desenvolvimento da atividade piscatória

O novo Cais dos Pescadores, no Montijo, foi inaugurado no passado sábado, uma obra orçada em cerca de meio milhão de euros e que, segundo o presidente da autarquia, pretende suprimir uma lacuna e apoiar a atividade piscatória. A obra é um investimento promovido pela Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense (SCUPA), com um financiamento de cerca de 494 mil euros por parte do PROMAR - Programa Operacional Pesca 2013-2017. Para o município do Montijo, o projeto do Cais dos Pescadores "enquadra-se na sua pretensão de dar continuidade à reconversão e requalificação da frente ribeirinha da cidade", refere a autarquia. 
Cais dos Pescadores foi inaugurado este fim de semana 

A Câmara do Montijo, liderada por Nuno Canta, estabeleceu depois um protocolo de colaboração com a SCUPA, no valor de 113 mil euros, para a realização de outras obras de apoio ao cais consideradas importantes.
"Pela primeira vez o Montijo tem um cais para os pescadores, estando esta obra relacionada com o ordenamento da frente ribeirinha. Era preciso criar no Montijo condições de apoio à atividade piscatória", disse à Lusa o autarca do Montijo.
Esta nova infraestrutura está dimensionada para a acostagem de 12 a 16 embarcações em simultâneo, incluiu uma rampa de varadouro para retirar e colocar as embarcações na água e, simultaneamente, efetuar a manutenção ou reparação das embarcações.
O novo cais conta também com uma área de instalações de apoio individuais para guardar os aprestos de pesca, numa obra que permitiu salvaguardar as ruínas do Moinho de Maré do Meio. 
"Sabemos que a atividade piscatória no rio Tejo diminuiu mas é preciso apoiar. Com este apoio, esperamos que possa aumentar a atividade piscatória no Montijo, mas para isso é necessário prosseguir com a despoluição do rio", salientou o presidente. 
Para o município do Montijo, o projeto do Cais dos Pescadores "enquadra-se na sua pretensão de dar continuidade à reconversão e requalificação da frente ribeirinha da cidade, sendo simultaneamente uma obra que permite manter a história e a identidade daquele local, preservando e valorizando o património e a cultura piscatória do Montijo", concluiu Nuno Canta.

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