Alcácer do Sal e Grândola voltam a insistir no IC1

Autarcas pedem reunião com secretário de Estado para debaterem degradação do IC1

As Câmaras de Alcácer do Sal e de Grândola solicitaram uma audiência ao secretário de Estado das Infra-estruturas para exigir a reparação “urgente” do Itinerário Complementar (IC) 1, cuja degradação “coloca em causa a segurança” dos automobilistas. Os autarcas, em comunicado, revelam que exigem “uma solução urgente para o péssimo estado de degradação” do troço daquela via entre as duas sedes de concelho, porque “coloca em risco a vida de todos os utilizadores que por ali circulam”. A reparação do IC1, lembram, “desde há muito que tem sido uma forte preocupação das autarquias, Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral, comissões utentes, empresas, forças de segurança e população em geral”.
Autarquias insistem nas obras de reparação do troço do IC1 

A audiência com o secretário de Estado, Guilherme d’Oliveira Martins, foi pedida pelos presidentes destes dois municípios do litoral alentejano, Vítor Proença (Alcácer do Sal) e António Figueira Mendes (Grândola).
“Apesar do conjunto de iniciativas levadas a cabo e das inúmeras reuniões com as entidades responsáveis, a reparação do IC1 tem sido sucessivamente adiada”, criticam as duas autarquias do distrito de Setúbal.
Ao longo do ano passado, foram realizadas várias iniciativas públicas para reivindicar a reparação da estrada e exigir obras de reabilitação, nomeadamente marchas lentas automóveis.
Na altura, utentes e diversas entidades consideraram “inaceitáveis e revoltantes” as condições “de degradação e insegurança” da via, que têm provocado “um acentuar significativo de acidentes, traduzidos muitos deles, em perdas humanas", lembram os municípios de Grândola e Alcácer do Sal.
As causas apontadas para o mau estado da estrada foram a “falta de manutenção” e o “aumento de tráfego” originado pela “fuga” à autoestrada (A2). “Pavimento deteriorado, sulcos de desgaste causados pelos rodados dos veículos pesados, lombas e outras deformações causadas por raízes de árvores, buracos, depressões e fraturas” foram alguns dos problemas apontados para exigir as obras.
A  Comunidade Intermunicipal do Alentejo Litoral foi, também em 2015, recebida pelo então ministro da Economia, António Pires de Lima, que confirmou a existência de seis milhões de euros destinados à repavimentação daquele troço do IC1, embora sem adiantar uma data para o início das obras.

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