Em nome do forcado, do campino e do salineiro
As Festas do Barrete Verde e das Salinas foram inauguradas no passado 7 de Agosto, dia que ficou marcado pela homenagem às três figuras basilares das Festas – o Campino, o Forcado e o Salineiro – e pela entrega póstuma do 2.º galardão Aposento Barrete Verde ao forcado António Luís Penetra. Perante uma sede lotada, o presidente do Aposento do Barrete Verde, Cândido Jorge, deu início aos discursos de inauguração agradecendo a todos aqueles que contribuem para a realização das Festas. Sendo Alcochete “terra mãe de forcados”, na abertura oficial das Festas, a coletividade recordou a valentia e as qualidades do forcado António Luís Penetra com a entrega póstuma do 2.º galardão Aposento do Barrete Verde ao seu sobrinho, Joaquim José Penetra, que descerrou também uma placa alusiva a este momento e que está patente na sala do forcado do Aposento. As Festas decorrem até quinta-feira.
Forcados, campinos e muitos aficionados reúnem-se em Alcochete em torno deste segundo fim-de-semana de Agosto, durante esta manifestação colectiva de exaltação à Festa Brava e identidade local, numa organização do Aposento do Barrete Verde, com o apoio logístico e financeiro da Câmara de Alcochete, que atribuiu um subsídio de 32 mil e 400 euros às Festas. Organizadas pelo Aposento do Barrete Verde, com o apoio da Câmara Municipal, as Festas do Barrete Verde e das Salinas trazem às ruas da Vila campinos e forcados, fadistas e músicos da Banda da Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898 e muitos, muitos visitantes atraídos por sete dias de intensa festa, a que não faltam os santos da devoção do povo com a realização da procissão em honra de Nossa Senhora da Vida. Os dias e noites de festa decorrem até à
Segundo explicou o representante do Conselho Geral do Aposento do Barrete Verde, Fernando Pinto, o galardão foi instituído pelo Aposento com vista a distinguir particulares e instituições que tenham enaltecido ou “realizado ações na defesa daquilo que são os interesses desta agremiação”.
António Luís Penetra foi cabo do Grupo de Forcados Amadores do Aposento do Barrete Verde entre 1967 e 1981 e foi considerado um dos melhores forcados da sua geração.
Homenagem ao campino, salineiro e forcado
A abertura oficial, que para além das entidades oficiais, contou também com a fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Alcochete e com a Banda da Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898, prosseguiu com o desfile pelas ruas da festa e com o hastear das bandeiras no Largo de São João.
À noite, na homenagem às figuras típicas das festas, com Luís Miguel Franco a sublinhar que “estamos perante um momento de simbolismo, em que Alcochete homenageia o campino, o salineiro e o forcado.
Este ano, foram homenageados o campino Júlio Cordeiro Guilherme, o salineiro Joaquim Luís Gonçalves Pires e os sete cabos de forcados do Grupo de Forcados Amadores do Aposento do Barrete Verde que, em 2015, assinala 50 anos de existência.
Os forcados homenageados foram os seguintes: José Luís Carapinha Rei (cabo de 1965 a 1967), António Luís Penetra (a título póstumo, 1967 a 1981), Luís da Piedade Cebola (1981 a 1993), Joaquim José Penetra (1993 a 1995), Luís Miguel Cebola (1995 a 2005), João Salvação (2005 a 2014) e Marcelo Lóia (cabo do grupo desde 2014).
“Em relação aos forcados deixem-me dizer que grande grupo de forcados está aqui em cima do palco”, destacou Luís Miguel Franco, que pediu uma grande salva de palmas para todos os homenageados.
“Estas Festas só são possíveis serem realizadas com o empenho destes homens e também destas mulheres, da direção do Aposento do Barrete Verde e restantes órgãos sociais. Sem eles não haveria Festas do Barrete Verde e das Salinas”, acrescentou o autarca.
“Todos nós, em cada largo, em cada rua, em cada beco, em cada esquina, fazemos destas Festas do Barrete Verde e das Salinas umas festas diferentes, umas festas com alma, paixão e amor”, concluiu o presidente da Câmara de Alcochete.
As largadas, esperas e recolhas de toiros nas ruas com participação dos campinos e de cavaleiros amadores têm também grande relevo no programa das festividades que encerram a 13 de Agosto. A “Noite de Folclore”, a 12 de Agosto, e o espectáculo de pirotecnia no encerramento das Festas, a 13 de Agosto, "constituem fortes motivos para vir a Alcochete saborear a sua atmosfera tão característica e a hospitalidade deste povo", diz a organização.
As Festas do Barrete Verde e das Salinas foram inauguradas no passado 7 de Agosto, dia que ficou marcado pela homenagem às três figuras basilares das Festas – o Campino, o Forcado e o Salineiro – e pela entrega póstuma do 2.º galardão Aposento Barrete Verde ao forcado António Luís Penetra. Perante uma sede lotada, o presidente do Aposento do Barrete Verde, Cândido Jorge, deu início aos discursos de inauguração agradecendo a todos aqueles que contribuem para a realização das Festas. Sendo Alcochete “terra mãe de forcados”, na abertura oficial das Festas, a coletividade recordou a valentia e as qualidades do forcado António Luís Penetra com a entrega póstuma do 2.º galardão Aposento do Barrete Verde ao seu sobrinho, Joaquim José Penetra, que descerrou também uma placa alusiva a este momento e que está patente na sala do forcado do Aposento. As Festas decorrem até quinta-feira.
Festas do Barrete Verde e das Salinas arrancaram a 7 de Agosto |
Forcados, campinos e muitos aficionados reúnem-se em Alcochete em torno deste segundo fim-de-semana de Agosto, durante esta manifestação colectiva de exaltação à Festa Brava e identidade local, numa organização do Aposento do Barrete Verde, com o apoio logístico e financeiro da Câmara de Alcochete, que atribuiu um subsídio de 32 mil e 400 euros às Festas. Organizadas pelo Aposento do Barrete Verde, com o apoio da Câmara Municipal, as Festas do Barrete Verde e das Salinas trazem às ruas da Vila campinos e forcados, fadistas e músicos da Banda da Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898 e muitos, muitos visitantes atraídos por sete dias de intensa festa, a que não faltam os santos da devoção do povo com a realização da procissão em honra de Nossa Senhora da Vida. Os dias e noites de festa decorrem até à
madrugada de sexta-feira.
As Festas têm um predominante cariz tauromáquico e distinguem anualmente três figuras que fazem parte da tradição e história local – o Forcado, o Campino e o Salineiro.
Alcochete é “terra mãe de forcados” e, na abertura oficial das Festas, a coletividade recordou a valentia e as qualidades do forcado António Luís Penetra com a entrega póstuma do 2.º galardão Aposento do Barrete Verde ao seu sobrinho. “António Luís Penetra contribuiu para o engrandecimento da forcadagem de Alcochete, que faz parte da nossa identidade cultural enquanto gente, e enquanto território”, relembrou presidente da Câmara Municipal, Luís Miguel Franco.
As Festas têm um predominante cariz tauromáquico e distinguem anualmente três figuras que fazem parte da tradição e história local – o Forcado, o Campino e o Salineiro.
Alcochete é “terra mãe de forcados” e, na abertura oficial das Festas, a coletividade recordou a valentia e as qualidades do forcado António Luís Penetra com a entrega póstuma do 2.º galardão Aposento do Barrete Verde ao seu sobrinho. “António Luís Penetra contribuiu para o engrandecimento da forcadagem de Alcochete, que faz parte da nossa identidade cultural enquanto gente, e enquanto território”, relembrou presidente da Câmara Municipal, Luís Miguel Franco.
António Luís Penetra foi cabo do Grupo de Forcados Amadores do Aposento do Barrete Verde entre 1967 e 1981 e foi considerado um dos melhores forcados da sua geração.
Homenagem ao campino, salineiro e forcado
O flamenco tem estado em destaque na edição deste ano das festas |
À noite, na homenagem às figuras típicas das festas, com Luís Miguel Franco a sublinhar que “estamos perante um momento de simbolismo, em que Alcochete homenageia o campino, o salineiro e o forcado.
Este ano, foram homenageados o campino Júlio Cordeiro Guilherme, o salineiro Joaquim Luís Gonçalves Pires e os sete cabos de forcados do Grupo de Forcados Amadores do Aposento do Barrete Verde que, em 2015, assinala 50 anos de existência.
Os forcados homenageados foram os seguintes: José Luís Carapinha Rei (cabo de 1965 a 1967), António Luís Penetra (a título póstumo, 1967 a 1981), Luís da Piedade Cebola (1981 a 1993), Joaquim José Penetra (1993 a 1995), Luís Miguel Cebola (1995 a 2005), João Salvação (2005 a 2014) e Marcelo Lóia (cabo do grupo desde 2014).
“Em relação aos forcados deixem-me dizer que grande grupo de forcados está aqui em cima do palco”, destacou Luís Miguel Franco, que pediu uma grande salva de palmas para todos os homenageados.
“Estas Festas só são possíveis serem realizadas com o empenho destes homens e também destas mulheres, da direção do Aposento do Barrete Verde e restantes órgãos sociais. Sem eles não haveria Festas do Barrete Verde e das Salinas”, acrescentou o autarca.
“Todos nós, em cada largo, em cada rua, em cada beco, em cada esquina, fazemos destas Festas do Barrete Verde e das Salinas umas festas diferentes, umas festas com alma, paixão e amor”, concluiu o presidente da Câmara de Alcochete.
As largadas, esperas e recolhas de toiros nas ruas com participação dos campinos e de cavaleiros amadores têm também grande relevo no programa das festividades que encerram a 13 de Agosto. A “Noite de Folclore”, a 12 de Agosto, e o espectáculo de pirotecnia no encerramento das Festas, a 13 de Agosto, "constituem fortes motivos para vir a Alcochete saborear a sua atmosfera tão característica e a hospitalidade deste povo", diz a organização.
Manifestação antitourada obriga GNR a intervir para travar troca de agressões
O único momento "menos bonito" das Festas ocorreu no domingo junto à Praça de Toiros. Uma manifestação antitourada acabou em confrontos com os aficionados locais da festa brava. Os militares da GNR foram mesmo obrigados a criar um perímetro de segurança para travar agressões.
O episódio de violência ocorreu pelas 18 horas, quando faltavam poucos minutos para começar a primeira corrida das festas de Alcochete. Cerca de vinte manifestantes empunhavam cartazes e gritavam palavras de ordem contra as touradas junto à praça de touros da localidade. O momento foi registado em vídeo por um dos manifestantes.
O único momento "menos bonito" das Festas ocorreu no domingo junto à Praça de Toiros. Uma manifestação antitourada acabou em confrontos com os aficionados locais da festa brava. Os militares da GNR foram mesmo obrigados a criar um perímetro de segurança para travar agressões.
O episódio de violência ocorreu pelas 18 horas, quando faltavam poucos minutos para começar a primeira corrida das festas de Alcochete. Cerca de vinte manifestantes empunhavam cartazes e gritavam palavras de ordem contra as touradas junto à praça de touros da localidade. O momento foi registado em vídeo por um dos manifestantes.
Num momento em que os militares da GNR tentavam travar uma pequena escaramuça, um homem furou o cordão policial e agrediu uma mulher, alegadamente a líder do protesto. Os ânimos exaltaram-se ainda mais e a GNR teve de pedir reforços do Grupo de Intervenção. Ninguém foi detido.
O autor das agressões foi identificado, mas não foi apresentada qualquer queixa. A tourada realizou-se a seguir, sem mais incidentes. O grupo de manifestantes prometeu mais protestos ainda esta semana.
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