Conclusão da obra poderá ser um estímulo para novos investidores
A “recuperação e proteção de sistemas costeiros em Santo André”, em Santiago do Cacém, já arrancou e promete trazer um “novo rosto” à Costa de Santo André. O arranque da obra juntou a população, autarquias e responsáveis pelo projeto, bem como entidades e instituições convidadas. O presidente da Câmara de Santiago do Cacém classifica o momento como “histórico para Santo André e para o município. Este é um primeiro passo, muito significativo, para podermos depois resolver um outro conjunto de problemas que a Costa de Santo André tem”, realçou Álvaro Beijinha. A intervenção, a cargo da Polis Litoral Sudoeste – Sociedade para a Requalificação e Valorização do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, tem um investimento total de 1 milhão e 56 mil euros, com uma comparticipação da Câmara de Santiago do Cacém cifrada em 150 mil euros.
O presidente da autarquia do litoral alentejano sublinha que “a conclusão da obra poderá ser um estímulo para novos investidores. A obra vai ser muito importante do ponto de vista ambiental, do turismo e no domínio da regeneração urbana, pois a Costa vai ficar de cara lavada”. Álvaro Beijinha deixou ainda “um agradecimento muito particular à população da Costa de Santo André, que durante muitos anos esperou por estas obras, e à Junta de Freguesia de Santo André pela sua postura reivindicativa e construtiva, com um papel decisivo no contacto com os proprietários e com a população em geral”.
O autarca fez ainda uma retrospetiva a todo o processo. “Ao longo de mais de 20 anos – desde a desocupação da duna primária – que temos vindo a procurar solução para este problema. Durante anos, em inúmeras reuniões junto das várias entidades que tutelaram o espaço, reivindicámos reiteradamente a resolução do problema”, recorda Álvaro Beijinha, que lamenta ainda a atuação do Estado ao longo dos anos: “no concreto, nunca fez nada para resolver o problema”.
O presidente da Junta de Freguesia de Santo André, Jaime Cáceres, congratulou-se com o arranque da obra “numa das praias com maior afluência do Litoral Alentejano. Estas obras podem projetar a freguesia no panorama do Litoral Alentejano”, assegura. O autarca chamou ainda a atenção para “o período durante as obras e a importância da segurança dos veraneantes e dos habitantes”, querendo ver assegurada não só “a possibilidade de todos virem à praia”, como também a realização das iniciativas da Junta de Freguesia naquele local para os próximos meses, como são exemplos “a Corrida da Lagoa, o São Romão e o Festival Gastronómico”, atendendo a que “os fundos comunitários para estas iniciativas têm de ser usufruídos até ao final do ano”.
“Conciliar a vertente ambiental sem pôr em causa o usufruto do espaço”
André Matoso, presidente do Conselho de Administração do Polis Litoral Sudoeste, destacou “a facilidade de mobilidade na zona a partir de Outubro deste ano, altura em que se prevê a conclusão da obra”, realçando a importância de “conciliar a vertente ambiental sem pôr em causa o usufruto deste espaço”, dizendo mesmo que a Lagoa/Costa de Santo André “é uma das praias mais bonitas que eu conheço”.
Uma das intervenções mais importantes do projeto consiste nos trabalhos de recuperação e valorização ambiental e paisagística, com recurso a plantações no sistema dunar, erradicação de espécies infestantes, colocação de captadores de sedimentos, proteções do sistema dunar e plantações nas áreas adjacentes ao novo estacionamento e construções existentes, com a finalidade de proteger o cordão dunar. Os trabalhos passam também por reordenar os acessos rodoviários e estacionamentos; reordenar os acessos pedonais; garantir o cumprimento dos requisitos para a categoria de praia acessível; criar um percurso de visita ao monumento de homenagem aos 17 pescadores falecidos na tragédia que ocorreu em 1963; criar infraestruturas de apoio à prática balnear; e criar um percurso ambiental pedagógico.
Agência de Notícias
O presidente da Junta de Freguesia de Santo André, Jaime Cáceres, congratulou-se com o arranque da obra “numa das praias com maior afluência do Litoral Alentejano. Estas obras podem projetar a freguesia no panorama do Litoral Alentejano”, assegura. O autarca chamou ainda a atenção para “o período durante as obras e a importância da segurança dos veraneantes e dos habitantes”, querendo ver assegurada não só “a possibilidade de todos virem à praia”, como também a realização das iniciativas da Junta de Freguesia naquele local para os próximos meses, como são exemplos “a Corrida da Lagoa, o São Romão e o Festival Gastronómico”, atendendo a que “os fundos comunitários para estas iniciativas têm de ser usufruídos até ao final do ano”.
“Conciliar a vertente ambiental sem pôr em causa o usufruto do espaço”
André Matoso, presidente do Conselho de Administração do Polis Litoral Sudoeste, destacou “a facilidade de mobilidade na zona a partir de Outubro deste ano, altura em que se prevê a conclusão da obra”, realçando a importância de “conciliar a vertente ambiental sem pôr em causa o usufruto deste espaço”, dizendo mesmo que a Lagoa/Costa de Santo André “é uma das praias mais bonitas que eu conheço”.
Uma das intervenções mais importantes do projeto consiste nos trabalhos de recuperação e valorização ambiental e paisagística, com recurso a plantações no sistema dunar, erradicação de espécies infestantes, colocação de captadores de sedimentos, proteções do sistema dunar e plantações nas áreas adjacentes ao novo estacionamento e construções existentes, com a finalidade de proteger o cordão dunar. Os trabalhos passam também por reordenar os acessos rodoviários e estacionamentos; reordenar os acessos pedonais; garantir o cumprimento dos requisitos para a categoria de praia acessível; criar um percurso de visita ao monumento de homenagem aos 17 pescadores falecidos na tragédia que ocorreu em 1963; criar infraestruturas de apoio à prática balnear; e criar um percurso ambiental pedagógico.
Agência de Notícias
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