Trabalhadores da Makro Palmela temem despedimento

Despedimento coletivo na Makro manda 229 trabalhadores para casa 

A Makro, que abastece maioritariamente restaurantes e comerciantes, vai avançar com novo despedimento coletivo. Ao todo, 229 dos cerca de 1179 funcionários que a empresa emprega em Portugal serão dispensados.Este é o terceiro despedimento coletivo, no espaço de seis anos, na empresa grossista. Em declarações à TVI, Célia Lopes, do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio e Serviços de Portugal, admitiu não compreender a medida por esta acontecer “num momento em que as vendas estão a subir” e em que a Makro “está a dar a volta”. O sindicato está “atento” e a acompanhar a situação das várias lojas, mas ainda não é possível perceber quantos trabalhadores da loja de Palmela podem ter os seus postos de trabalho em risco. Segundo a dirigente sindical, é intenção da Makro “extinguir as seções de manutenção e vigilância”, o que também deve acontecer em Palmela.
Despimento coletivo afeta trabalhadores da Makro de Palmela

O número de trabalhadores da loja Makro de Palmela que podem ter os seus postos de trabalho em risco é ainda incerto, depois de a empresa ter anunciado, a nível nacional, o despedimento coletivo de 229 dos cerca de 1179 trabalhadores que atualmente emprega nas dez lojas em Portugal. Num comunicado entregue aos trabalhadores, a Makro justifica a decisão com uma mudança de estratégia e com o redimensionamento das lojas, explicando que, numa primeira fase, “o critério a ser utilizado é dos profissionais que se voluntariarem a sair”.
Tanya Kopps, que no início de 2015 assumiu funções como diretora-geral, assegura que uma das preocupações da empresa é minimizar o “impacto negativo que esta situação possa ter junto dos colaboradores afetados”.
Célia Lopes, dirigente sindical de Setúbal do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), explica que os trabalhadores têm até à próxima quinta-feira, dia 26, para, caso o pretendam, “mostrarem disponibilidade para sair”. Caso, depois deste processo, não se atinja o número de trabalhadores que a Makro pretende reduzir, “a empresa vai fazer a seleção” dos restantes, refere a sindicalista.
Célia Lopes afirma que o CESP está “atento” e a acompanhar a situação das várias lojas, mas ainda não é possível perceber quantos trabalhadores da loja de Palmela podem ter os seus postos de trabalho em risco. Segundo a dirigente sindical, é intenção da Makro “extinguir as seções de manutenção e vigilância”, o que também deve acontecer em Palmela.
A concretizar-se, este vai ser o terceiro despedimento coletivo na Makro no espaço de seis anos. Célia Lopes considera que “os argumentos invocados pela empresa são inválidos”, já que “este despedimento acontece quando as vendas começaram a crescer”.

Agência de Notícias

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