Câmara avança para renovação do Mercado Municipal em Maio
Os vendedores do Mercado Municipal de Sesimbra vão ter uma “casa nova”. Tal não se deverá a uma mudança de local, mas sim à requalificação do mercado, que implica uma renovação quase total. Prevê-se que a obra arranque em Maio, e seja efetuada por fases, de modo a minimizar o impacte na atividade dos vendedores que, por força dos trabalhos, deverão ser deslocados para o mercado de rua, no Largo Eusébio Leão, durante algumas semanas, diz a autarquia de Sesimbra. O projeto inclui ainda "a renovação das infraestruturas, iluminação, ventilação e instalação de painéis com imagens alusivas às atividades económicas representadas no mercado, o que contribuirá para realçar a identidade dos vários espaços", explica a Câmara. No local onde está atualmente instalado o Mercado Municipal funcionou uma antiga fábrica de conservas, adquirida em 1932 pela Câmara de Sesimbra à Sociedade Lusitana de Comércio.
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| Mercado Municipal de Sesimbra irá entrar em obras |
Uma das principais alterações desta ampla intervenção é a transferência do mercado do peixe para a parte sul do piso térreo, projeto incluído no Programa de Valorização do Património Piscatório de Sesimbra: Instalação do Museu do Mar e da Pesca e suas Componentes, cuja candidatura foi aprovada pelo Programa Operacional Pesca (GAC – Além Tejo).
Esta mudança, diz a autarquia de Sesimbra, "tem como objetivo aumentar a visibilidade do pescado, o que será conseguido com o ordenamento do espaço, novas bancas com tampo em aço inox, e retrobancadas com lavatório".
Com a deslocação das bancas do peixe para o piso térreo será construída uma nova câmara frigorífica na cave, ampliando desta forma a capacidade de armazenamento frigorífico, e uma sala de formação destinada a ações relacionadas com a valorização do pescado e tradições locais.
Quanto aos espaços de venda atualmente localizados na parte sul, que depois ficará afeta ao mercado do peixe, serão relocalizados na ala norte, que também será objeto de modificações profundas, ao nível dos espaços de venda, que serão demolidos e substituídos por novas bancadas, adaptadas aos vários tipos de produtos.
O projeto inclui ainda "a renovação das infraestruturas, iluminação, ventilação e instalação de painéis com imagens alusivas às atividades económicas representadas no mercado, o que contribuirá para realçar a identidade dos vários espaços", explica fonte da Câmara.
Outro aspeto a pensar na valorização do mercado é "a nova cobertura com claraboias para deixar entrar a luz natural, e isolamento", diz a mesma fonte.
As origens do Mercado
No local onde está atualmente instalado o Mercado Municipal funcionou uma antiga fábrica de conservas, adquirida em 1932 pela Câmara de Sesimbra à Sociedade Lusitana de Comércio, como relata António Reis Marques num artigo publicado na agenda Sesimbr´Acontece, em Agosto de 2008.
A antiga fábrica, que se prolongava para poente, englobava o poço que hoje está visível junto à entrada da Avenida da Liberdade, e que na altura a abastecia, uma vez que ainda não havia rede de distribuição de água ao domicílio.
Após a aquisição, o antigo edifício viria a ser demolido a fim de ser construído o mercado, que seria inaugurado no dia 1 de Abril de 1934.
Desde então, o limite poente do mercado passou a ficar alinhado com o prédio onde está localizada a Farmácia Leão.
Mais tarde, já no início da década de 70, o mercado original foi demolido para dar origem ao atual. Enquanto duraram os trabalhos de reconstrução, os vendedores foram transferidos para a antiga fábrica de conserva Francesa, localizada junto ao Largo Eusébio Leão, que passou a ser popularmente conhecida por “Praça Velha”, e que também albergava várias lojas de companha, ou seja armazéns de pesca.
Agência de Notícias
Esta mudança, diz a autarquia de Sesimbra, "tem como objetivo aumentar a visibilidade do pescado, o que será conseguido com o ordenamento do espaço, novas bancas com tampo em aço inox, e retrobancadas com lavatório".
Com a deslocação das bancas do peixe para o piso térreo será construída uma nova câmara frigorífica na cave, ampliando desta forma a capacidade de armazenamento frigorífico, e uma sala de formação destinada a ações relacionadas com a valorização do pescado e tradições locais.
Quanto aos espaços de venda atualmente localizados na parte sul, que depois ficará afeta ao mercado do peixe, serão relocalizados na ala norte, que também será objeto de modificações profundas, ao nível dos espaços de venda, que serão demolidos e substituídos por novas bancadas, adaptadas aos vários tipos de produtos.
O projeto inclui ainda "a renovação das infraestruturas, iluminação, ventilação e instalação de painéis com imagens alusivas às atividades económicas representadas no mercado, o que contribuirá para realçar a identidade dos vários espaços", explica fonte da Câmara.
Outro aspeto a pensar na valorização do mercado é "a nova cobertura com claraboias para deixar entrar a luz natural, e isolamento", diz a mesma fonte.
As origens do Mercado
No local onde está atualmente instalado o Mercado Municipal funcionou uma antiga fábrica de conservas, adquirida em 1932 pela Câmara de Sesimbra à Sociedade Lusitana de Comércio, como relata António Reis Marques num artigo publicado na agenda Sesimbr´Acontece, em Agosto de 2008.
A antiga fábrica, que se prolongava para poente, englobava o poço que hoje está visível junto à entrada da Avenida da Liberdade, e que na altura a abastecia, uma vez que ainda não havia rede de distribuição de água ao domicílio.
Após a aquisição, o antigo edifício viria a ser demolido a fim de ser construído o mercado, que seria inaugurado no dia 1 de Abril de 1934.
Desde então, o limite poente do mercado passou a ficar alinhado com o prédio onde está localizada a Farmácia Leão.
Mais tarde, já no início da década de 70, o mercado original foi demolido para dar origem ao atual. Enquanto duraram os trabalhos de reconstrução, os vendedores foram transferidos para a antiga fábrica de conserva Francesa, localizada junto ao Largo Eusébio Leão, que passou a ser popularmente conhecida por “Praça Velha”, e que também albergava várias lojas de companha, ou seja armazéns de pesca.
Agência de Notícias
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