Casas emparedadas no Vale da Amoreira preocupam Moita

Autarquia vai pedir explicações ao Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana 

A Câmara da Moita “vai pedir explicações ao presidente do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana”, por existirem “casas emparedadas no concelho”, em especial no Vale da Amoreira, “sem serem habitadas”. Rui Garcia considera ser “incompreensível que uma entidade pública tenha casas desocupadas”, tendo em conta as “dificuldades de muitas famílias em ter uma habitação”. Certo é que "as casas fazem falta a muitas famílias no concelho, em especial no caso do Vale da Amoreira", refere o presidente da Câmara da Moita.  O autarca  esclarece que “não existe nenhuma casa do município por atribuir”, explicando que têm “três habitações, que estão a ser alvo de algumas obras”, mas que “já estão atribuídas a pessoas”. 
Câmara da Moita analisa casas emparedadas no Vale da Amoreira 


O caso não é novo mas têm-se agravado no Vale da Amoreira onde, desde há algumas semanas, começaram a aparecer casas, destinadas a pessoas carenciadas, fechadas e emparedadas. Uma situação que o presidente da Câmara da Moita, Rui Garcia, diz não saber ainda as razões. O autarca sublinha que “não consegue compreender os motivos”, pelos os quais as casas estão fechadas e que “quer saber quantas casas existem nesta situação” e “o que se pode fazer”. Rui Garcia acrescenta que as casas fazem falta a muitas famílias no concelho, em especial no caso do Vale da Amoreira. Desta forma, garante fonte da autarquia, a Câmara da Moita  “vai pedir explicações ao presidente do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, por existirem casas emparedadas no concelho”.
O presidente da Câmara da Moita esclarece que “não existe nenhuma casa do município por atribuir”, explicando que têm “três habitações, que estão a ser alvo de algumas obras”, mas que “já estão atribuídas a pessoas”. 

IPSS garantem "realojamento urgente" no concelho 
Já o vereador do Partido Socialista, Pedro Aniceto, questionou o executivo em relação às habitações, procurando saber se “existem alternativas no caso de ser necessário um realojamento urgente no concelho”.
A vereadora com o pelouro dos Assuntos Sociais, Vivina Nunes, admite que a autarquia “não tem uma habitação específica para qualquer caso urgente”, uma vez que“as entidades do estado e as Instituições Particulares de Solidariedade Social  têm essa capacidade”, estando asseguradas as respostas para os casos urgentes que possam aparecer no concelho da Moita.

Agência de Notícias

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