Setúbal prepara requalificação em Salmoura, Azeitão

Plano de Pormenor da Salmoura vai “estruturar e qualificar um território marcado pela dispersão" 

O contrato de planeamento para a elaboração do Plano de Pormenor da Salmoura assinado no dia 20 de Fevereiro, cria condições para a expansão de empresas e instalação de novos equipamentos sociais naquela área em Azeitão, no concelho de Setúbal. O Plano de Pormenor da Salmoura permite a reestruturação do tecido urbano daquele território ocupado por diversas tipologias de terrenos, nomeadamente habitacionais, industriais, terciários e por equipamentos de utilização coletiva, com uma área total de 147,5 hectares. A presidente da Câmara de Setúbal  explica “a urgência” em “estruturar e qualificar um território marcado pela dispersão da ocupação urbana e pela falta de infraestruturas básicas de suporte à vivência urbana”, diz Maria das Dores Meira que espera  ter o documento pronto em Setembro deste ano. 
Empresas vão pagar custos do Plano de Pormenor de Salmoura

Os custos relativos à elaboração deste instrumento urbanístico são suportados integralmente pelas empresas Refrige, Metalúrgica Central de Alhos Vedros e Externato Rumo ao Bom Sucesso, as quais celebraram o contrato de planeamento com a Câmara de Setúbal, que garante a aprovação da equipa técnica responsável pela elaboração do documento, o qual deve ficar concluído em Setembro deste ano.
O Plano de Pormenor da Salmoura permite a reestruturação do tecido urbano daquele território ocupado por diversas tipologias de terrenos, nomeadamente habitacionais, industriais, terciários e por equipamentos de utilização coletiva, com uma área total de 147,5 hectares.
A intenção é, explica a autarquia de Setúbal, "criar condições que assegurem a sustentabilidade económica das unidades empresariais locais e enquadrem os equipamentos sociais, de forma a garantir os parâmetros necessários à realidade existente e à qualificação da oferta atual e futura".
A presidente do Município sadino, Maria das Dores Meira, referiu, na cerimónia da assinatura, que “as empresas proponentes deste contrato pretendem garantir as condições indispensáveis à manutenção da laboração e ao aumento da capacidade produtiva”, referindo o exemplo da Refrige, que concentrou a distribuição e o armazenamento fora do distrito de Setúbal.
A empresa de refrigerantes tenciona, depois de aprovado o plano de pormenor, alargar o complexo industrial com a construção de mais uma nave de armazenamento, tal como a Metalúrgica Central de Alhos Vedros, que prevê alargar as instalações com a edificação de mais dois armazéns com três mil metros cada.
Maria das Dores Meira indicou “a urgência” em “estruturar e qualificar um território marcado pela dispersão da ocupação urbana e pela falta de infraestruturas básicas de suporte à vivência urbana”, bem como em definir “uma estrutura viária que assegure a articulação desta zona com a envolvente, a criação de estacionamento, o estabelecimento de circuitos pedonais, a criação de espaços públicos de recreio e lazer e a ampliação da rede de equipamentos de utilização coletiva”.

Agência de Notícias

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