Brecht inspira espetáculo com participação da comunidade
Faz frio. Parece, nestes dias tão próximos do Pino do Inverno, que sair de casa é um acto à revelia da própria natureza. Mas há aqueles que não podem esperar; aqueles que não querem esperar; ou ainda aqueles a quem a simples palavra revelia é sobeja para lhes animar o espírito e o corpo. São esses que tornam às ruas, nem que seja de passagem, em busca do... regresso do Festival Internacional de Artes de Rua de Palmela. O FIAR está de regresso ao Centro Histórico de Palmela já este mês. No dia 22, o ponto de partida para o Evento FIAR Abrigo é a passagem na “ascensão e queda da cidade de Mahagony” de Brecht em que a cidade por pouco não é destruída por um furacão. A 21 de Fevereiro, Mary Poppins, a mulher que salvou o mundo, instala-se no Cineteatro S. João. Trata-se de um "adoçar de boca" para o regresso do Festival que regressa em grande no pino do verão de 2016.
O FIAR – Festival Internacional de Artes de Rua estará de regresso às ruas do Centro Histórico de Palmela no verão de 2016, e para promover o evento e relançar a parceria, a Câmara Municipal e a FIAR Associação Cultural apresentam, nos dias 21 e 22 de Fevereiro, o programa FIAR Abrigo.
No centro do programa, está o evento FIAR Abrigo, criado de raiz para o espaço do edifício do antigo quartel da GNR de Palmela, a apresentar no domingo, dia 22, a partir das 21 horas. A iniciativa, que contará com a participação da comunidade, inspira-se num excerto do texto de Bertolt Brecht, inserido na ópera “Ascensão e queda da cidade de Mahagonny”, para transformar o espaço num verdadeiro abrigo. "Aí chegados, trocarão sorrisos cúmplices, verão nos olhos de cada um a fagulha dessas fogueiras rituais com as quais a humanidade primeiro se apartou da natureza. E ocuparão o espaço, farão dele o seu abrigo, para aí partilhar histórias e vivências", explica a associação para promover o grande invento deste inverno. Recomendações aos públicos: "tragam comida para o abrigo e venham agasalhados". A entrada custa três euros.
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| FIAR Abrigo realiza-se a 21 e 22 de Fevereiro em Palmela |
O FIAR – Festival Internacional de Artes de Rua estará de regresso às ruas do Centro Histórico de Palmela no verão de 2016, e para promover o evento e relançar a parceria, a Câmara Municipal e a FIAR Associação Cultural apresentam, nos dias 21 e 22 de Fevereiro, o programa FIAR Abrigo.
No centro do programa, está o evento FIAR Abrigo, criado de raiz para o espaço do edifício do antigo quartel da GNR de Palmela, a apresentar no domingo, dia 22, a partir das 21 horas. A iniciativa, que contará com a participação da comunidade, inspira-se num excerto do texto de Bertolt Brecht, inserido na ópera “Ascensão e queda da cidade de Mahagonny”, para transformar o espaço num verdadeiro abrigo. "Aí chegados, trocarão sorrisos cúmplices, verão nos olhos de cada um a fagulha dessas fogueiras rituais com as quais a humanidade primeiro se apartou da natureza. E ocuparão o espaço, farão dele o seu abrigo, para aí partilhar histórias e vivências", explica a associação para promover o grande invento deste inverno. Recomendações aos públicos: "tragam comida para o abrigo e venham agasalhados". A entrada custa três euros.
Na noite de sábado, dia 21, às 21h30, sobe ao palco do Cineteatro S. João a peça “Mary Poppins, a mulher que salvou o mundo”, pelo Teatro do Elétrico, com texto e encenação de Ricardo Neves-Neves. "Surpreendente, enigmático, divertido, ligeiro, profundo, analítico, rigoroso, disfarçado de ingénuo, escudando-se na lengalenga infantil, no imaginário pop (ou mesmo sub-pop, como se diz dos sub-20s)2, diz o critico Jorge Silva Melo. As entradas valem cinco euros.
FIAR acontece em Julho de 2016
Este programa acontece no âmbito do Protocolo de Cooperação, celebrado entre o Município de Palmela e a FIAR – Associação Cultural no dia 14 de Janeiro, que veio abrir novos caminhos para a concretização do Festival. A autarquia reconhece a importância do FIAR para as populações de Palmela, que aderem e participam, e para agentes culturais, criadores e públicos que, aqui, têm encontrado novos palcos e novas propostas, que aliam a tradição à contemporaneidade.
Para Álvaro Amaro, presidente da autarquia de Palmela, o Festival Internacional de Artes de Rua, "faz história e acrescenta valor" e "os criadores continuam a fazer acontecer", pelo que a organização está satisfeita com o modelo encontrado e empenhada em envolver outros parceiros e captar verbas – através, por exemplo, de mecenato e de candidaturas a fundos de apoio - para que o Festival possa continuar a crescer, numa nova dinâmica.
O Protocolo a celebrar prevê, entre outros aspetos, uma comparticipação financeira da autarquia no valor global de 30 mil euros, a atribuir da seguinte forma: 2015 (15 mil euros); 2016 (10 mil euros) e 2017 (cinco mil euros) e a apresentação de uma iniciativa promotora do Festival no primeiro trimestre de 2015. A autarquia compromete-se ainda em dar apoio técnico, transportes e logístico, para além do apoio da promoção e divulgação do evento bem como cedência de instalações para o desenvolvimento da atividade da associação.
Para Álvaro Amaro, presidente da autarquia de Palmela, o Festival Internacional de Artes de Rua, "faz história e acrescenta valor" e "os criadores continuam a fazer acontecer", pelo que a organização está satisfeita com o modelo encontrado e empenhada em envolver outros parceiros e captar verbas – através, por exemplo, de mecenato e de candidaturas a fundos de apoio - para que o Festival possa continuar a crescer, numa nova dinâmica.
O Protocolo a celebrar prevê, entre outros aspetos, uma comparticipação financeira da autarquia no valor global de 30 mil euros, a atribuir da seguinte forma: 2015 (15 mil euros); 2016 (10 mil euros) e 2017 (cinco mil euros) e a apresentação de uma iniciativa promotora do Festival no primeiro trimestre de 2015. A autarquia compromete-se ainda em dar apoio técnico, transportes e logístico, para além do apoio da promoção e divulgação do evento bem como cedência de instalações para o desenvolvimento da atividade da associação.
O FIAR realiza-se de dois em, dois anos, em Julho, no centro histórico de Palmela onde "artistas e espetadores de todo o mundo, juntamente com a população, abraçam-se e a vila dá um extraordinário passo em frente".
Agência de Notícias
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