Moita adere à Plataforma em Defesa do SNS

Plataforma para defender os interesses do sector da saúde no distrito  

Na sua primeira reunião de 2015, que decorreu no dia 7 de Janeiro, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a Câmara Municipal da Moita aprovou, por unanimidade, a adesão do Município da Moita à Plataforma Península de Setúbal em Defesa do Serviço Nacional de Saúde – SNS. Esta plataforma, diz a autarquia, "reúne Comissões de Utentes de Saúde, Sindicatos, Câmaras Municipais, Juntas e Uniões de Freguesia, a Associação de Mulheres com Patologia Mamária e o Movimento Democrático de Mulheres que, em conjunto, se compromete a lutar por um SNS geral, universal e gratuito, garantindo-se assim o acesso de todos a um Direito consagrado na Constituição da República". 
Câmara da Moita aprovou aderência à Plataforma em defesa do SNS

A Plataforma Península de Setúbal em Defesa do SNS exige, através do seu Manifesto, o "fim da privatização dos Serviços de Saúde, o fim das parcerias público privadas, a eliminação das taxas moderadoras, médico e enfermeiro de família para todos os utentes (a região de Setúbal é das regiões do País onde há um maior número de utentes sem médico de família atribuído)".
A Plataforma Península de Setúbal exige ainda o "reforço dos meios financeiros, técnicos e humanos do SNS necessários para a prestação dos serviços de proximidade e de qualidade", tal como a "construção de Centros de Saúde em falta na Península de Setúbal (Feijó, Corroios, Foros de Amora, Pinhal Novo, Baixa da Banheira, Alto Seixalinho e Aldeia de Paio Pires)".
A Plataforma defende ainda a "requalificação e a reabertura dos equipamentos de Saúde, o reforço dos recursos humanos e materiais de emergência médica e dos cuidados de saúde primários, a revogação da portaria que impede a utilização de transporte por parte dos utentes".
A revogação da Portaria n.º 82/2014 que veio instituir a categorização dos serviços e estabelecimentos do SNS, a reabertura dos SAP’s, o "alargamento dos horários dos Centros de Saúde, a adoção de medidas para minorar os tempos de espera nas consultas de especialidade e respetivos exames de diagnóstico, a reposição das especialidades nas urgências nos Hospitais da Península de Setúbal", são outras das prioridades da Plataforma Península de Setúbal em Defesa do SNS. A mesma estrutura defende ainda a "reposição e dignificação das carreiras e remunerações de todos os trabalhadores do SNS – médicos, enfermeiros, técnicos de diagnóstico e terapêutica, técnicos superiores de saúde, administrativos e assistentes operacionais".

Agência de Notícias

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