Cinco homens estavam perdidos no rio com a maré a subir
Cada vez mais pessoas arriscam-se na apanha da amêijoa no Tejo |
Cinco homens tiveram de ser resgatados pela Marinha Portuguesa na zona do Mexilhoeiro, no canal do Barreiro, quando se encontravam à apanha da amêijoa no Rio Tejo durante a madrugada.
Em declarações à agência Lusa, o adjunto da Capitania do Porto de Lisboa, Cruz Gomes, explicou que a Marinha recebeu o alerta cerca das duas da madrugada por parte de uma pessoa que ouviu um pedido de socorro de cinco homens que se encontravam na zona do Canal do Barreiro. Segundo o comandante, os homens, todos de nacionalidade portuguesa, foram transportados para o local por uma embarcação que os deveria ter ido buscar posteriormente, mas tal não aconteceu.
Quando viram que estavam com água pelos joelhos e que não iriam conseguir sair do local pelo próprio pé, começaram a gritar por socorro, alguém os ouviu e ligou para a Marinha, explicou Cruz Gomes, adiantando que mandaram para o local uma embarcação semi-rígida para efectuar o resgate.
Esta é uma história que acabou bem mas outros acabam por morrer no rio, como aconteceu com três mariscadores que desapareceram no Barreiro perto do Natal.
Em Dezembro três pessoas morreram
No dia 20 de Dezembro de 2014, por volta das 12h30 horas, foi dado o alerta do desaparecimento de três mariscadores, com idades compreendidas entre os 47 e os 53 anos, que apanhavam amêijoa no rio Tejo, na praia Norte 2, frente ao Clube Náutico do Barreiro. Ao final dessa tarde foi encontrado um dos corpos na Ponta dos Corvos, concelho do Seixal, enquanto o segundo corpo só foi resgatado no primeiro dia de Janeiro praticamente no mesmo sítio onde foi resgatado o primeiro.
Continua desaparecido o terceiro homem que se encontrava na apanha da amêijoa com os amigos.
Ganham entre 50 e cem euros por dia. Amêijoa há com fartura e com a crise surgiram mariscadores sem ligação ao rio e que desconhecem os perigos. A Polícia Marítima aconselha a que se conheça bem as marés e os ventos. "Caso haja nevoeiro a prática da apanha de marisco é, de todo, inapropriada por ser perigosa para quem não conhecer a zona e as marés", diz a Polícia Marítima. Ainda assim há quem arrisque todos os dias a vida em pleno estuário do Tejo.
Em Dezembro três pessoas morreram
No dia 20 de Dezembro de 2014, por volta das 12h30 horas, foi dado o alerta do desaparecimento de três mariscadores, com idades compreendidas entre os 47 e os 53 anos, que apanhavam amêijoa no rio Tejo, na praia Norte 2, frente ao Clube Náutico do Barreiro. Ao final dessa tarde foi encontrado um dos corpos na Ponta dos Corvos, concelho do Seixal, enquanto o segundo corpo só foi resgatado no primeiro dia de Janeiro praticamente no mesmo sítio onde foi resgatado o primeiro.
Continua desaparecido o terceiro homem que se encontrava na apanha da amêijoa com os amigos.
Ganham entre 50 e cem euros por dia. Amêijoa há com fartura e com a crise surgiram mariscadores sem ligação ao rio e que desconhecem os perigos. A Polícia Marítima aconselha a que se conheça bem as marés e os ventos. "Caso haja nevoeiro a prática da apanha de marisco é, de todo, inapropriada por ser perigosa para quem não conhecer a zona e as marés", diz a Polícia Marítima. Ainda assim há quem arrisque todos os dias a vida em pleno estuário do Tejo.
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