Aldeia Galega do Ribatejo: a vida quotidiana há 500 anos

Conferência revela história do Montijo de 1401 a 1514 

Até ao final do mês de Janeiro, a Câmara Municipal do Montijo continua a celebrar os 500 Anos do Foral Manuelino com um ciclo de conferências que procura dar a conhecer os alicerces da história e identidade locais. A próxima conferência terá lugar no dia 17 de Janeiro, às 16 horas, no auditório da Galeria Municipal e promete ser uma excelente oportunidade para descobrir a vida quotidiana em Aldeia Galega do Ribatejo há 500 anos, através de João Costa - investigador no Instituto de Estudos Medievais da Universidade Nova de Lisboa.
Montijo vai recordar os tempos da Aldeia Galega do Ribatejo 

A conferência de João Costa vai dividir-se em dois momentos: uma primeira parte de contextualização histórica, social e espacial de Aldeia Galega e uma segunda parte de abordagem aos elementos da vida quotidiana revelados pelo Foral Manuelino de 1514, nomeadamente, a alimentação, a indumentária, as infraestruturas, a higiene e saúde, os transportes e circulação, o trabalho e as práticas de religiosidade.
A conferência pretende, diz a autarquia, "apresentar aspetos vários da vida quotidiana em Aldeia Galega do Ribatejo, no espaço temporal compreendido entre 1401 e 1514". A opção por alargar o enquadramento cronológico "prende-se com a perspetiva de que os elementos presentes no Foral Manuelino de 1514 fazem parte de um processo evolutivo explicado pela expansão ultramarina que teve profundas consequências no tecido produtivo do reino e, consequentemente, no modo de vida das comunidades locais", diz a organização. 
João Costa é licenciado em História, mestre em História Medieval e encontra-se a realizar doutoramento na mesma área. Membro do Instituto de Estudos Medievais da Universidade Nova de Lisboa e colaborador no Centro de Estudos Históricos da mesma instituição universitária, tem realizado diversos projetos sobre história medieval, sendo autor do estudo em torno dos Forais de Setúbal a ser publicado brevemente pela Câmara de Setúbal.

Agência de Notícias

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