Quantas coisas sabe [ou não sabe] sobre a ponte 25 de Abril?
Os primeiros automóveis a atravessarem a ponte sobre o Tejo, a 6 de Agosto de 1966, pagaram 20 escudos de portagem, o equivalente a 7 euros, aos preços de hoje.
Na edição que pôs nas bancas nesse dia, o Diário de Lisboa, "visado pela censura", descrevia com muito detalhe "o dia em que Lisboa se levantou mais cedo" para ver inaugurar a ponte. "Quando o sol começou", nessa manhã, "a iluminar o estuário" do Tejo, lê-se, "já filas ininterruptas de veículos procuravam fazer a travessia" da Ponte Salazar [que passou a chamar-se 25 de Abril depois da Revolução, em 1974].
O vespertino dá ainda conta das excursões, dos turistas e relata as buzinas dos carros e autocarros em longas filas à espera de atravessar para Sul a par do "alvoroço entre os apreciadores de televisão", que, não podendo assistir a olho vivo, encheram "os cafés de bairro". A "abertura simbólica" aconteceu "eram 12:44 precisas", há 48 anos pelo então Presidente da República, Almirante Américo Tomás.
Esta ponte era, à época, a maior construção do género na Europa e uma das maiores do mundo. Custou mais de 2,1 milhões de contos (tendo como referência o ano de 1966, esse valor equivale a 764 milhões de euros hoje), precisou de mais de 72 mil toneladas de betão, e chegou a ter, num só dia, as mãos de três mil homens a trabalhar para erguê-la.
Esta sexta-feira, 9 de Janeiro, , às 17 horas, a Estradas de Portugal numa parceria com a Câmara de Almada, inaugura a exposição documental "Pontes que nos unem", no Museu da Cidade de Almada. Fotografias, filmes, documentação e peças do arquivo de fotografia e do núcleo museológico da Estradas de Portugal partilham com os visitantes "testemunhos do processo de decisão, construção e transformação da Ponte 25 de Abril, entre a década de 1940 e a atualidade, a par da infraestruturação viária na margem sul do Tejo, que acompanha o desenvolvimento e crescimento urbano na área metropolitana de Lisboa", conforme explica a autarquia de Almada. Até Abril serão também desenvolvidas atividades para a comunidade educativa no âmbito da exposição. Uma boa altura para ficar a conhecer tudo o que ainda não sabe sobre uma das mais bonitas pontes do mundo.
Exposição sobre ponte 25 de Abril inaugurada esta tarde em Almada |
Os primeiros automóveis a atravessarem a ponte sobre o Tejo, a 6 de Agosto de 1966, pagaram 20 escudos de portagem, o equivalente a 7 euros, aos preços de hoje.
Na edição que pôs nas bancas nesse dia, o Diário de Lisboa, "visado pela censura", descrevia com muito detalhe "o dia em que Lisboa se levantou mais cedo" para ver inaugurar a ponte. "Quando o sol começou", nessa manhã, "a iluminar o estuário" do Tejo, lê-se, "já filas ininterruptas de veículos procuravam fazer a travessia" da Ponte Salazar [que passou a chamar-se 25 de Abril depois da Revolução, em 1974].
O vespertino dá ainda conta das excursões, dos turistas e relata as buzinas dos carros e autocarros em longas filas à espera de atravessar para Sul a par do "alvoroço entre os apreciadores de televisão", que, não podendo assistir a olho vivo, encheram "os cafés de bairro". A "abertura simbólica" aconteceu "eram 12:44 precisas", há 48 anos pelo então Presidente da República, Almirante Américo Tomás.
Esta ponte era, à época, a maior construção do género na Europa e uma das maiores do mundo. Custou mais de 2,1 milhões de contos (tendo como referência o ano de 1966, esse valor equivale a 764 milhões de euros hoje), precisou de mais de 72 mil toneladas de betão, e chegou a ter, num só dia, as mãos de três mil homens a trabalhar para erguê-la.
Atualmente, esta infraestrutura conta com uma média diária de circulação rodoviária de mais de trezentos mil utilizadores. A sua circulação ferroviária apresenta-se de igual modo bastante intensa.
Agora, a partir de sexta-feira, e até ao dia 4 de Abril, o Museu da Cidade de Almada vai acolher a exposição Pontes que nos Unem, organizada pela autarquia e pela Estradas de Portugal.
A iniciativa reúne fotografias, filmes, documentação e peças do arquivo de fotografia e do núcleo museológico da Estradas de Portugal, que incluem testemunhos do processo de decisão, construção e transformação da Ponte 25 de Abril entre a década de 1940 e a actualidade.
A exposição está aberta ao público entre as 10 e as 13 horas e as 14 e as 18 horas, de terça a sábado. A entrada custa 60 cêntimos. É gratuita para crianças até aos 12 anos e para grupos escolares até ao 9.º ano .Cartão Jovem e pessoas com mais de 65 anos têm 50 por cento de desconto.
Agência de Notícias
Agora, a partir de sexta-feira, e até ao dia 4 de Abril, o Museu da Cidade de Almada vai acolher a exposição Pontes que nos Unem, organizada pela autarquia e pela Estradas de Portugal.
A iniciativa reúne fotografias, filmes, documentação e peças do arquivo de fotografia e do núcleo museológico da Estradas de Portugal, que incluem testemunhos do processo de decisão, construção e transformação da Ponte 25 de Abril entre a década de 1940 e a actualidade.
A exposição está aberta ao público entre as 10 e as 13 horas e as 14 e as 18 horas, de terça a sábado. A entrada custa 60 cêntimos. É gratuita para crianças até aos 12 anos e para grupos escolares até ao 9.º ano .Cartão Jovem e pessoas com mais de 65 anos têm 50 por cento de desconto.
Agência de Notícias
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