Barreiro investe no Passeio Augusto Cabrita

Administração do Porto de Lisboa visitou obras no Barreiro 

Nuno Sanches Osório e António Martins, da Administração do Porto de Lisboa, acompanhados pelo Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto e os vereadores Sofia Martins e Rui Lopo visitaram os trabalhos, em curso, de consolidação e melhoria da muralha até à praia do Clube Naval Barreirense e, consequentemente, prolongamento do Passeio Augusto Cabrita. Com um prazo de execução de nove meses, será efetuada a consolidação e reconfiguração da frente de Rio com a construção de aproximadamente 600 metros de muralha na continuidade da existente, construção de rampa varadouro, junto ao Clube Naval Barreirense, e escadas de acesso à água, e reparação da caixa de areia da praia do Clube. No total, a obra custa cerca de 330 mil euros pagas a meio entre autarquia e o Porto de Lisboa.
Autarcas e Administração do Porto de Lisboa acompanham obra 

Carlos Humberto adiantou que "esta obra será ainda mais abrangente". Este ano, o município do Barreiro e a Administração do Porto de Lisboa irão assinar um Protocolo no qual as duas entidades se comprometem a realizar uma nova obra conjunta, no valor global de aproximadamente 330 mil euros, assumindo, ambas, 50 por cento das responsabilidades financeiras. Esta intervenção irá abranger a construção da via, a contenção da muralha que contornará a caldeira do Braancamp, passeio, o estacionamento do lado da caldeira e respetiva iluminação.
Refira-se que a obra já em curso resulta do trabalho conjunto entre a Câmara do Barreiro e a Administração do Porto de Lisboa, no quadro da candidatura REPARA. A candidatura da Administração do Porto de Lisboa, no valor de cerca de 700 mil euros, envolve o "prolongamento da muralha e contenção da marginal, contornando a sede do Clube Naval", refere a autarquia em comunicado.
A outra candidatura, por parte da Câmara do Barreiro e que contará com o apoio da Administração do Porto de Lisboa, envolve um investimento de cerca de 150 mil euros, inclui a construção da ciclovia, do passeio e dos “cubos” contemplativos (bancos – “miradouros para o Tejo”). Estas duas candidaturas já foram aprovadas e são financiadas a 65 por cento.
Dada a natureza da obra, irão ocorrer, durante as diferentes intervenções, alguns condicionalismos na circulação automóvel que serão, atempadamente, divulgados pela Câmara do Barreiro garantindo-se, sempre, uma alternativa efetiva de acessibilidade e mobilidade na área da intervenção.

Vista privilegiada sobre o Tejo  
Com um prazo de execução de nove meses, será efetuada a consolidação e reconfiguração da frente de Rio com a construção de aproximadamente 600 metros de muralha na continuidade da existente, construção de rampa varadouro, junto ao Clube Naval Barreirense, e escadas de acesso à água, e reparação da caixa de areia da praia do Clube.
“Esta frente de Rio, pela sua amplitude de vistas, tem condições para ser um amplo observatório do rio Tejo, que, aliás, já o é na prática; mas consideramos que criando condições para uma estadia mais confortável, para a prática desportiva ou para percursos de lazer, será, ainda, mais usufruída pela população, aproximando, ainda mais, os barreirenses dos nossos rios”, defende o vereador do Planeamento, Rui Lopo.
“A requalificação desta e de outras áreas ribeirinhas evidencia a melhoria que se tem procurado introduzir nos últimos anos, no que diz respeito a uma mais íntima e direta relação com as nossas frentes ribeirinhas. Tem sido possível, à medida que algumas das intervenções se concretizam, usufruir e dar a descobrir, ímpares e singulares miradouros que nos oxigenam o corpo a alma e o espírito”, sublinha ainda Rui Lopo.
Com um prazo de execução de nove meses, será efetuada a consolidação e reconfiguração da frente de Rio com a construção de aproximadamente 600 metros de muralha na continuidade da existente, construção de rampa varadouro, junto ao Clube Naval Barreirense, e escadas de acesso à água, e reparação da caixa de areia da praia do Clube.
“Está prevista ainda, numa segunda fase, a introdução nas plataformas sobre a muralha de elementos ou  esculturas de sombreamento, cuja forma, em asa de gaivota, remete para elementos com forte ligação ao local e à figura de Augusto Cabrita, que tantas e tantas vezes fotografou as silhuetas e voos dessas aves que, diária e continuamente, nos sobrevoam”, conclui o responsável pelo Planeamento da cidade.

Agência de Notícias

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